GACETILLAS ARGENTINAS
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SUMARIO
1 - AMÉRICA LATINA: NOTICIAS DE ALIA CON ACTUALIZACIÓN PERMANENTE.
2 - BRASIL: OPINIÓN - ASCENSIÓN Y CAÍDA DEL IMPERIO UNIVERSITARIO BRASILEÑO, POR RUDÁ RICCI.
3 - COLOMBIA: OPINIÓN - "FLUYE" REFERENDO EN PALMIRA, POR MANUEL FERNANDO MUÑOZ BENJUMEA.
4 - CUBA: LA ECONOMÍA CUBANA CRECIÓ 7,5% EN EL 2007 - INTERVENCIÓN DEL SR. MINISTRO DE ECONOMÍA Y PLANIFICACIÓN, DN. JOSÉ LUIS RODRÍGUEZ, ANTE LA ASAMBLEA NACIONAL DEL PODER POPULAR - GENTILEZA PEDRO GELLERT (MÉXICO).
5 - CUBA: SOBRE EL PLAN Y PRESUPUESTO DE LA ECONOMÍA NACIONAL - INTERVENCIÓN DEL DIPUTADO OSVALDO MARTÍNEZ, PRESIDENTE DE LA COMISIÓN DE ASUNTOS ECONÓMICOS DE LA ASAMBLEA NACIONAL - GENTILEZA PEDRO GELLERT (MÉXICO).
6 - CUBA / MÉXICO: CONFIRMAN INICIACIÓN DE UNA REFORMA GRADUAL DEL SISTEMA SOCIALISTA, POR GERARDO ARREOLA (LA JORNADA) - GENTILEZA PEDRO GELLERT (MÉXICO).
7 - ESPAÑA: OPINIÓN - JOSÉ MARÍA AZNAR: ENTRE LADRONES Y FINANCIADORES DE TERRORISTAS, POR JUAN TORRES / AZNAR DEBERÍA RESPONDER POR EL FRAUDE DE SINTEL, POR JEAN GUY-ALLARD - GENTILEZA ARGOS IS - INTERNACIONAL.
8 - EE. UU. / ARGENTINA: CARTA DESDE MIAMI (PARA ADRIANA VEGA) - GENTILEZA ADRIANA VEGA (ARGENTINA).
9 - IRAK: OPINIÓN - CON SADAM HUSSEIN LOS IRAQUÍES COMÍAN MÁS Y MEJOR, POR AHMED ALÍ Y DAHR JAMAIL (IPS) - GENTILEZA JOSÉ MANUEL MONCADA FONSECA.
10 - MÉXICO: EL ILEGÍTIMO DEL BRAZO DEL EJÉRCITO APOYA EL TLCAN, POR PEDRO ECHEVERRÍA V. - GENTILEZA SYLVIE.
11 - PAKISTÁN: OPINIÓN - LA MUERTE DE BENAZIR: OTRO DESPLOME DE LAS TÁCTICAS DE BUSH, POR LISANDRO OTERO (VIRTIN) - GENTILEZA ADRIANA VEGA (ARGENTINA).
12 - PERÚ: OPINIÓN - ESA COJUDEZ DE LOS DERECHOS HUMANOS..., POR RAÚL WIENER.
13 - PERÚ: ACTUALIZACIÓN DEL LISTADO DE ADHESIONES A LA DECLARACIÓN DE IDENTIFICACIÓN Y COMPROMISO AL PENSAMIENTO DE PAULO FREIRE - 29/12/07 - GENTILEZA JOSÉ ROUILLÓN (PERÚ).
14 - PUERTO RICO: MANIFESTACIONES EN NUEVA YORK Y EN SAN JUAN DE PUERTO RICO POR LA CITACIÓN DEL GRAN JURADO FEDERAL - GENTILEZA RAÚL MAX.
15 - URUGUAY: QUE TIEMPOS AQUELLOS - CAPITULO VII - "UN LARGO Y CALIDO VERANO JUNTO A BOTNIA" - GENTILEZA ALEJANDRO BANEGAS SAPRIZA.
16 - VENEZUELA: OPINIÓN - 2008 Y LAS TRES ERRES AL REVÉS, POR MARTÍN GUÉDEZ - GENTILEZA Y COMENTARIO DE CRISTINA CASTELLO (ARGENTINA).
17 - VENEZUELA / COLOMBIA: OPINIÓN - VENEZUELA, LOCOMOTORA DEL DESARROLLO LATINOAMERICANO DURANTE 2007 - LADRAN PERROS..., POR OCTAVIO QUINTERO (REBELIÓN) - GENTILEZA SYLVIE (MÉXICO).
1
De: Noticias de ALIA
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 07:25 p.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: NotiALIA - 24Hs - 30-12-2007
Agencia Latina de Información Alternativa
30/12/2007 16:52:56 -03:00 GMT
24 hs.
Venezuela - Canje Humanitario - Colombia
actualización: 16:42:48 -02:00 GMT
Lea más sobre Colombia y el Acuerdo Humanitario (audio - videos)
TITULARES
- -Aunque advierte sobre la posible acción de interesados en el fracaso de la operación
Chávez estima que Operación Emanuel concluirá entre domingo y lunes - Canciller venezolano asegura que operación de rescate va por buen camino
- Gobierno colombiano autorizó ingreso de aeronaves venezolanas adicionales a su territorio
- Chávez espera que los tres retenidos sean liberados ''en las próximas horas''
- -Comisionados internacionales arribaron al aeropuerto de Villavicencio
- -29/12/07 - Delegado de la Cruz Roja afirma que rescate de retenidos no se realizará este sábado-29/12/07
- - Aeronaves venezolanas despegaron con garantes internacionales hacia Villavicencio
- -Retenidos de las FARC podrían ser liberados el domingo
- -Aeronaves venezolanas despegaron con garantes internacionales hacia Villavicencio
- -Astrid Betancourt: Familias le damos mandato a Chávez para seguir la mediación
- -Delegado de la Cruz Roja afirma que rescate de retenidos no se realizará este sábado
MAS Información actualizada permanentemente DESDE AQUI
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24 hs. - Colombia Hoy
Indice:
- -Marulanda (TiroFijo)
- -Las noticias de las ultimas 24hs.
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24 hs. - China Hoy
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· Noticias Destacadas: CHINA MUNDO IBEROAMERICA ECONOMIA OPINION CIENCIA - EDUCACION SOCIEDAD – SALUD
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Venezolana de Televisión - Señal en Vivo
actualización: 16:26:33 -02:00 GMT
24hs - en ViVo - Resumen de Noticias - Programación.
Puede acceder mediante la siguiente dirección: http://www.alia.com.ar/ALIA/index.php?option=com_content&task=view&id=41&Itemid=29
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2
De: Rudá Ricci
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 12:07 p.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
CC: 'Foro Latinoamericano Paulo Freire' ; 'Foro-Red Paulo Freire-Perú'
Asunto: ASCENSIÓN Y CAÍDA DEL IMPERIO UNIVERSITARIO BRASILEÑO, POR RUDÁ RICCI.
Ascensão e Queda do Império Universitário Brasileiro
Por RUDÁ RICCI
Sociólogo, Doutor em Ciências Sociais, membro da executiva nacional do Fórum Brasil de Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa. E-MAIL: ruda@inet.com.br . SITE: www.cultiva.org.br . Blog: www.rudaricci.blogspot.com
Com a criação da USP, em 1934, nascia um pensamento científico charmoso e com vocação ao poder político. Inicialmente, pensava o Brasil e o articulava ao mundo. Não por outro motivo, as ciências humanas ganharam grande projeção desde então, porque desvelavam um Brasil submerso. As nações indígenas ganharam os livros e, mais tarde, as capas da revista Manchete, além dos documentários chapa-branca de Amaral Neto. A vocação política do mundo universitário cresceu, atingiu os cargos de elaboração governamental, gerou referências para a esquerda (como nas manifestações da Maria Antônia ou a candidatura a senador de Fernando Henrique Cardoso). Nos anos de chumbo, da USP nasceram centros de pesquisa independentes, como o CEBRAP, que passaram a estudar o mundo do trabalho e as reformas democráticas necessárias, as mudanças na economia nacional. A USP continua o top da academia nacional, com 42 mil estudantes (terceira do país em número de alunos, perdendo apenas para duas universidades particulares). Mas nos anos 90 houve uma acelerada e radical inversão da realidade universitária. Ao redor de 80% das vagas universitárias se concentraram em faculdades particulares, dado o boom de abertura de universidades privadas no interior do país. Houve avanços: as vagas noturnas das faculdades particulares interiorizaram o estudo universitário e abriram oportunidades para mulheres e trabalhadores.
Mas o crescimento de vagas foi desordenado e provocou a queda de qualidade. A “Geografia da Educação”, elaborado pelo Ministério da Educação, revelou que as faculdades particulares do país possuem o dobro de alunos por sala que as públicas, menos doutores e um ínfimo número de docentes com dedicação exclusiva (contrato em tempo integral). Há uma impressão generalizada que houve muita ingerência política regional e local na abertura de cursos que nem sempre mantiveram relação com a vocação de desenvolvimento da sua localidade. Marilena Chauí, numa apresentação memorável num dos encontros da ANPED (maior encontro nacional de educação) lamentava a transformação da universidade brasileira de instituição em organização. Chauí explicava que uma instituição se volta para a sociedade e a organização para si mesma, voltada para sua sobrevivência e crescimento.
Agora, no fechar das cortinas de 2007, ficamos sabendo que o número de formados em universidades públicas caiu em 9,5% nos últimos dois anos. O dado surgiu a partir do Censo da Educação Superior. A perda tem relação direta com a queda de financiamento público (ou privatização acelerada do ensino universitário). Trabalho e descontentamento com os cursos são apontados como outros obstáculos.
O problema é mais grave na medida em que se sabe que as faculdades do interior brasileiro enfrentam grandes dificuldades desde 2005. A inadimplência chega à média de 40% (caso de São Paulo, o Estado mais rico do país). A concorrência entre pequenas faculdades chega às raias do desespero. O ataque ao Ensino Médio é cada vez maior e, muitas vezes, obriga uma faculdade a se conveniar com uma rede de Ensino Médio para possibilitar a fidelização do futuro universitário. A situação parece ainda mais crítica na medida em que caem as matrículas no Ensino Médio (1,5% entre 2004 e 2005 e 1,4% entre 2005 e 2006) e aumenta a procura pela modalidade EJA-Médio (Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio) em 10% entre 2005 e 2006. O Brasil bate recordes de criação de empregos. Projeta-se para 2008 a criação de 2,5 milhões de novos empregos, fomentados pela abertura de vagas na construção civil, rodovias, hidrelétricas e indústrias. Este é o motor que gera tal aumento de vagas nos cursos de EJA.
Assim, parece ser a hora de repensarmos toda a porta de saída do ensino regular e ingresso no mundo do trabalho. O Brasil possui uma cultura – grande parte desenvolvida pelo glamour universitário do século XIX e ampliado com a criação da USP – de valorização do título universitário para ingresso e evolução no mercado de trabalho. Mas, a proliferação de vagas nas faculdades particulares banalizou o ensino acadêmico. É de se questionar, portanto, os motivos para não transformarmos o Ensino Médio e o EJA em modalidades próprias e não “ritos de passagem”. No caso do Ensino Médio regular, trata-se de uma passagem para o mundo universitário. No caso do EJA, uma certificação para melhores postos de trabalho, normalmente semi-qualificados. Mas onde estaria o motivo para não transformar, como ocorre na Europa (sul da Alemanha, em especial), o Ensino Médio e EJA em modalidades específicas, de alto padrão de qualidade, para formação de quadros técnicos totalmente direcionados para a vocação regional do mercado de trabalho? Tal estratégia poderia redefinir a dimensão do ensino universitário brasileiro, mais voltado para a pesquisa acadêmica e/ou pura, diretamente vinculado à trajetória de investigação e carreira acadêmica.
Não se trata de uma dicotomia exógena, mas de uma leitura mais precisa da demanda indicada pelos próprios jovens brasileiros.
Haverá, possivelmente, nos próximos anos, um movimento de oligopolização do ensino universitário privado do país. Muitas faculdades serão adquiridas por grupos mais sólidos ou mais profissionalizados. Em alguns casos, grupos econômicos mais agressivos e com menor vocação educacional, avançarão o sinal para fazer um bom negócio a partir da crise cada vez mais profunda de pequenas instituições acadêmicas. A luta pela sobrevivência será mais aguda e é necessário redirecioná-la para que não se torne selvagem. Um Acordo Nacional Estratégico da Educação Brasileira precisa ser firmado para definir as identidades de cada segmento do ensino brasileiro, sua vocação e foco de atuação, assim como os vasos comunicantes entre eles, através de programas de extensão definidos não como marketing institucional, mas como projeto de desenvolvimento do país.
Como sugeria Marilena Chauí, é fundamental recuperarmos o projeto societal das universidades e diminuir seu aspecto cada vez mais comunitário, internista e mercadológico. Mas esta necessidade envolve o Ensino Médio e o EJA. Afinal, qual são seus objetivos? Continuaremos com os velhos rituais de passagem, que os limita às técnicas de memorização de fatos e informações a serem descarregados nos exames de seleção à Universidade ou reproduzidos em atividades repetitivas de postos de trabalho constantemente ameaçados pelas novas tecnologias ou subemprego?
Um dia, Florestan Fernandes perguntou-se a respeito do objetivo do ensino universitário, seu papel social para o país. O mundo acadêmico se limitou a tal ponto que não temos mais nenhum acadêmico que se faça a mesma pergunta.
ASCENSIÓN Y CAÍDA DEL IMPERIO UNIVERSITARIO BRASILEÑO.
POR RUDÁ RICCI
Sociólogo, doctor en ciencias sociales, miembro del ejecutivo nacional del Fórum del Brasil de Orçamento y el Observatorio Internacional de la Democracia Participativa
E-MAIL: ruda@inet.com.br . SITE: www.cultiva.org.br . Blog: www.rudaricci.blogspot.com
Con la creación del USP, en 1934, un pensamiento científico hermoso y con vocación de poder político nato. Inicialmente, pensaba el Brasil y lo articulaba al mundo. No por otra razón, las ciencias humanas habían ganado gran proyección desde entonces, porque revelaban un Brasil sumergido. Las naciones aborígenes habían ganado los libros y, más adelante, las tapas de la revista Manchete, más allá de los documentos problancos de Amaral Nieto. La vocación política del mundo de la universidad creció, alcanzando las posiciones de la elaboración gubernamental, generando referencias para la izquierda (como las manifestaciones de Maria Antônia o la candidatura del senador Fernando Enrique Cardoso). En los años del plomo, del USP nacieron centros independientes de investigación, como el CEBRAP, que había comenzado a estudiar el mundo del trabajo y de las reformas democráticas necesarias, los cambios en la economía nacional. El USP continúa al tope de la educación nacional, con 42 mil estudiantes (tercero del país en el número de alumnos, perdiendo solamente por dos universidades privadas). Pero en los años 90 hubo una acelerada y radical inversión de la realidad universitaria. Alrededor del 80% de las vacantes universitarias se habían concentrado en facultades privadas, dado el auge de la apertura de universidades privadas en el interior del país. Tenía avances: las vacantes nocturnas de las facultades privadas facilitaron el estudio en la universidad y había abierto las ocasiones para las mujeres y los trabajadores.
Pero el crecimiento de las vacantes era desordenado y provocó la caída de la calidad. La "Geografía de la Educación", elaborada por el Ministerio de Educación, divulgó que los facultades privadas del país poseen el doble de alumnos por aula que las públicas, menos doctores y un número más bajo de profesores con dedicación exclusiva (contrato en tiempo integral). Existe una impresión generalizada que mucha política regional y local medió en la apertura de los cursos que no siempre mantuvo relación con el desarrollo del lugar. Marilena Chauí, en una presentación memorable en una de las reuniones del ANPED (el mayor encuentro nacional en materia educativa), lamentó la transformación de la universidad brasileña de institución en organización. Chauí explicó que una institución se vuelca para la sociedad y la organización, para sí misma, se vuelca hacia su supervivencia y crecimiento.
Ahora, en el cierre de las cortinas del 2007, estamos sabiendo que el número de los formados en universidades públicas bajó en un 9.5% en los últimos dos años. Los datos surgieron del Censo de la Educación Superior. La pérdida tiene relación directa con la caída del financiamiento público (o la privatización acelerada de la
educación de la universidad). El trabajo y el descontento con los cursos se señalan como otros obstáculos.
El problema es más grave en la medida que se sabe que las facultades del interior brasileño enfrentan graves dificultades desde 2005. La insolvencia llega el promedio del 40% (caso de São Paulo, el estado más rico del país). La competencia entre las facultades pequeñas llegan a las rayas de la desesperación. El ataque a la Enseñanza Media es cada vez mayor y, muchas veces, obliga a una universidad a conveniar con una red de la educación media para facilitar la fidelización del futuro universitario. La situación todavía parece más crítica en la medida en que caen las matrículas en la Enseñanza Media (1.5% entre 2004 y 2005
y 1.4% entre 2005 y 2006) y los aumentos en la búsqueda para la modalidad EJA-Médio (Educación Joven y de Educación Media del Adulto) en el 10% entre 2005 y 2006. El Brasil bate récords en la creación de empleos. Se proyecta la creación de 2.5 millones de nuevos empleos para el 2008, fomentada por la apertura de vacantes en la construcción, las carreteras, los hidroeléctricas y las industrias civiles. Éste es el motor que genera tal aumento en las vacantes de los cursos de EJA.
Así, parece ser la hora para repensar toda la puerta del egreso de la educación regular y del ingreso regular en el mundo del trabajo. El Brasil posee una cultura - cuya mayor parte se ha desenvolvido en el glamour universitario del siglo XIX y se extendió con la creación del USP - de la valorización del título de la universidad para el ingreso y evolución en el mercado del trabajo. Pero la proliferación de vacantes en las facultades privadas banalizó la enseñanza académica. Y se debe cuestionar, por lo tanto, las razones de no transformar la Enseñanza Media y el EJA en modalidades propias y no en "ritos de pasaje". En el caso de la Enseñanza Media regular, se trata de un pasaje para el mundo universitario. En el caso del EJA, una certificación para puestos mejores de trabajo, normalmente semi-calificados. ¿Pero dónde estaría la razón de no transformar, como ocurre en la Europa (sur de Alemania, en especial), de la Enseñanza Media y EJA en modalidades específicas, de mayor nivel de calidad, para la formación de cuadros técnicos direccionados hacia la elección regional del mercado de trabajo?.Tal estrategia podría redefinir la dimensión de la educación universitaria brasileña de la universidad, más volcada hacia la investigación académica y/o pura, atada directamente con la trayectoria de la investigación y de la carrera académica.
No se trata de una dicotomía exógena, sino una lectura más necesaria de la demanda indicada para los propios jóvenes brasileños.
Tendrá, posiblemente, en los años próximos, un movimiento de oligopolización de la educación universitaria privada del país. Muchas facultades serán adquiridas por grupos más sólidos y profesionalizados. En algunos casos, grupos económicos más agresivos y con poca vocación educativa, avanzará la señal para hacer
un buen negocio a partir de la crisis cada vez más profunda de las pequeñas instituciones académicas. La lucha para la supervivencia será más aguda y será necesaria redirigirla de modo que no se torne salvaje. Un Acuerdo Nacional de Educación Estratégica necesaria ser firmadp para definir las identidades de cada
segmento de la educación brasileña, su vocación y su lugar de funcionamiento, así como los vasos comunicantes entre ellos, con programas de extensión definidos no como marketing institucional, sino como proyecto de desarrollo del país.
Pues como sugirió Marilena Chauí, es básico recuperar el proyecto social de las universidades y disminuir su aspecto cada vez mas comunitario, internista y mercadológico. Pero esta necesidad implica a la Enseñanza Media y al EJA. ¿Después de todo, cuáles son sus objetivos? ¿Continuaremos con los viejos rituales del pase, ése que se limita a las técnicas de la memorización de hechos y de la información que se descargarán en los exámenes de ingreso a la Universidad o serán reproducidos en actividades repetitivas de puestos de trabajo amenazadas constantemente por las nuevas tecnologías o el subempleo?
Un día, Florestan Fernandes se preguntó sobre el objetivo de la enseñanza universitaria, su papel social para el país. El mundo académico se limitó a tal punto que no tenemos mas ningún académico qué se haga la misma pregunta.
NOTA DE REDACCIÓN: LA TRADUCCIÓN ES COMPLETAMENTE ARTESANAL, PERO CREEMOS QUE RESPETA LA IDEA Y EL PENSAMIENTO DEL AUTOR DE ESTE ARTÍCULO.
3
De: manuel fernando munoz benjumea
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 02:22 p.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: "FLUYE" REFERENDO EN PALMIRA, POR MANUEL FERNANDO MUÑOZ BENJUMEA.
“FLUYE” REFERENDO EN PALMIRA
GOTAS DE O2.
Por: MANUEL FERNANDO MUÑOZ BENJUMEA.
manferoz@yahoo.com; www.manferoz.blogspot.com
Diciembre 6 de 2.007.
En la propia Francia, pionera de la privatización del agua, se ha iniciado un proceso de reversión de las privatizaciones, para devolver la administración del saneamiento (acueducto, alcantarillado y plantas de tratamiento de aguas residuales –PTAR–), a sus verdaderos dueños: las entidades públicas municipales. Este mismo proceso ya se ha venido cumpliendo en Argentina, Bolivia, Sudáfrica, entre otros.
La experiencia de Palmira en estos 10 años en que la Lyonnaisse des Eaux, empresa francesa principal dueña de ACUAVIVA, ha operado y comercializado el saneamiento local, ha sido, desde el punto de vista como negocio, muy exitosa para los franceses. Por tanto, en Palmira no está en discusión la eficiencia y la calidad del servicio del suministro agua. De todas maneras, de acuerdo a la Ley 142 de 1994 – de los servicios públicos –, empresa que preste cualquier servicio público y no la cumpla, será intervenida por el gobierno nacional.
Luego de varios años de luchas sociales y políticas para “rescindir” el contrato de arrendamiento con “ACUAVIVA”, está fluyendo un REFERENDO APROBATORIO de Iniciativa Popular para que, mediante un ACUERDO MUNICIPAL presentado por el pueblo, NO SE AUTORICE LA PRORROGA DEL CONTRATO DE ARRENDAMIENTO DE LA INFRAESTRUCTURA DE ACUEDUCTO Y ALCANTARILLADA, suscrito entre el municipio de Palmira y ACUAVIVA, S. A., E. S. P., como también los contratos de concesión con PALMASEO y EPSA-PHILLIPS. Este proyecto de referendo se adelanta por iniciativa de un grupo de ciudadanos, con fundamento en los mecanismos de participación ciudadana que entrega la Constitución Política y las Leyes colombianas y tiene la aprobación por Resolución de la Registraduría Nacional del Estado Civil. Ya se están recolectando las firmas en todos los barrios y en la zona rural del municipio de Palmira.
Recolectadas 35 mil firmas y presentado el proyecto de Acuerdo de Iniciativa Popular al Concejo Municipal, será éste en primera instancia quien lo deberá aprobar; en caso de que los concejales se nieguen a darle vida jurídica a este Proyecto de Acuerdo que el pueblo les presenta, será entonces el pueblo, a través de votación popular y en Referendo Aprobatorio, quien decida si o no se prorrogan o modifican los contratos con ACUAVIVA, PALMASEO y EPSA-PHILLIPS.
Esa misma Iniciativa Popular lleva en su articulado y para ser votados de igual manera, la prohibición al alcalde y los concejales para que autoricen la venta de cualquier infraestructura de servicios públicos propiedad del municipio, como tampoco de las acciones que se poseen en TELEPALMIRA. Se incluye en este Proyecto de Acuerdo, una autorización al alcalde municipal para que proceda a crear las empresas de servicios públicos, que reemplacen a las que en la actualidad están sirviendo en Palmira, empresas que deberán tener un capital público no inferior al 65% y los usuarios podrán ser accionistas en cualquiera de las nuevas empresas creadas para prestar servicios públicos, por una cantidad limitada de sus acciones.
En razón al alto costo pagado por concepto de asistencia técnica a LYSA, más de $25 mil millones de pesos, para que se le enseñara a los palmiranos a administrar y manejar su agua, los operarios y el personal de empleados de las empresas que actualmente laboran con las privadas, podrían continuar operando con las nuevas prestadoras de servicios públicos, de acuerdo a normas que se estatuirán para el caso. Los cargos de nivel directivos y asesores, se proveerán por concurso público, cuyo proceso se deberá adelantar por universidad local o regional, la cual garantizará transparencia en la selección del personal. El gerente de cualquiera de las nuevas empresas, no tendrá asignación de salario mayor a la del alcalde municipal.
“Faltando 5 años para la terminación del contrato con ACUAVIVA, quién lo creyera: los franceses le dieron papaya al pueblo palmirano”, ya que sus usuarios mantienen una gran inconformidad por la forma arbitraria y unilateral con que los tratan, cada que les retiran, para cambiar sus medidores, ocasionando gastos mayores a los hogares de la localidad. Esta es una de las mayores razones que ha llevado a los ciudadanos a dar sus firmas para que el referendo sea una realidad. Pero tienen mucho peso razones mucho más importantes: La poca o nula defensa de los intereses públicos por parte de los concejales en este tema tan vital; la manera silenciosa y a espaldas de la comunidad, de cómo han venido actuando algunos representantes del municipio en esas sociedades; la irresponsabilidad de la Administración Municipal, en procura de vigilar el desarrollo de los contratos, además de su irresponsable actuación como miembros en las Juntas Directivas en esas empresas; a los incumplimientos de esas empresas, especialmente ACUAVIVA, en la protección de la cuenca del río Nima y a la no constitución del fondo de reposición; el incumplimiento en la construcción de las PTAR´s, a pesar que ACUAVIVA viene recaudando esos impuestos para dichas obras por factura desde hace muchos años, recursos que están generando dividendos a los franceses en sus cuentas personales; los altos costos de los servicios, más de $20 mil millones sólo en ACUAVIVA, afectados además por salarios tan elevados que ganan los gerentes y directivos de las empresas privadas; la posición dominante que cualquiera de esas empresas tienen frente a cualquiera de sus usuarios e incluido el ente municipal; la nula inversión social que ACUAVIVA y las otras empresas realizan en la ciudad y finalmente, la razón del florero de Llorente, que la empresa del agua requiere de más de $148 mil millones de pesos para invertir en obras de infraestructura de acueducto y alcantarillado en los próximos 10 años, dineros que conseguirán a través de créditos con los bancos nacionales e internacionales y, para lo cual, necesitan prorrogar el actual contrato por 15 años más, para que esas entidades financieras les puedan facilitar dichos préstamos, que pagaremos con la factura mensual que llega a la vivienda de cada usuario palmirano. Esas obras debieron construirse en el desarrollo del actual contrato y no esperar otros 15 años más.
Los ciudadanos de Palmira, y en especial los usuarios de los servicios públicos, son los convidados a participar en la toma de esta decisión trascendental para el futuro de la canasta familiar: con su activa presencia en el Concejo Municipal, cuando se desarrolle el debate para aprobar o improbar este proyecto de Iniciativa Ciudadana, tendremos la oportunidad histórica de ser el primer municipio en Colombia que inicie el camino para la recuperación de nuestros bienes públicos, puestos en manos de transnacionales para su explotación, para que vuelvan a ser totalmente nuestros, los que administrados con calidad, eficiencia y responsabilidad por nuestra gente, podrán continuar generando mayores recursos para invertir en los sectores más vulnerables y necesitados, como también produciendo la riqueza que tanto anhelamos para nuestro municipio.
MANUEL FERNANDO MUÑOZ BENJUMEA.
Palmira, Valle del Cauca, Colombia.
4
De: "pedro gellert"
Fecha: Sábado, 29 de Diciembre de 2007 11:42 a.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: LA ECONOMÍA CUBANA CRECIÓ 7,5% EN EL 2007 - INTERVENCIÓN DEL SR. MINISTRO DE ECONOMÍA Y PLANIFICACIÓN, DN. JOSÉ LUIS RODRÍGUEZ, ANTE LA ASAMBLEAN NACIONAL DEL PODER POPULAR.
La economía cubana creció 7,5% en el 2007
El Plan 2008 presenta un déficit en la balanza de pagos que debemos enfrentar y resolver.
Presentación de José Luis Rodríguez, Ministro de Economía y Planificación, ante la Asamblea Nacional del Poder Popular del Informe sobre los resultados económicos del 2007, y los lineamientos del plan económico y social para el 2008.
General de Ejército Raúl Castro Ruz, Primer Vicepresidente del Consejo de Estado y del Consejo de Ministros;
Compañero Ricardo Alarcón de Quesada, Presidente de la Asamblea Nacional del Poder Popular;
Distinguidos invitados;
Compañeras y compañeros diputados:
Ustedes han podido disponer con antelación del informe que recoge los resultados económicos más importantes del presente año y las
perspectivas para el 2008, lo cual permitirá que nos concentremos en los aspectos más significativos del mismo.
Este año la economía cubana alcanzará un crecimiento del 7,5%. Esta cifra es inferior al 10,0% planificado, lo que se ha visto afectado por la incidencia en la construcción y la agricultura de las afectaciones climáticas a lo largo del año; así como el retraso en las importaciones de bienes de consumo que han influido en la reducción de la circulación mercantil minorista, entre los factores más importantes a señalar.
No obstante, este nivel de crecimiento resulta significativo y supera al 5,6% mostrado por América Latina, donde Cuba logra el quinto lugar entre los 33 países que se computan por CEPAL, al tiempo que expresa la consolidación gradual de la economía cubana que acumula un incremento del 42.5% en su PIB, solo entre el 2004 y el 2007.
En este sentido, no debemos dejar de señalar, tal y como explicamos ya el pasado año, que el PIB de Cuba resulta hoy perfectamente comparable con cualquier país del mundo.
Para ello nos atenemos a sistemas estadísticos reconocidos internacionalmente y nuestro país reitera su derecho a que se reflejen
limpiamente sus logros sin cortapisas ni cuestionamientos mal intencionados, como se pretende en las publicaciones de algunos organismos internacionales y en los órganos de prensa al servicio de los enemigos de nuestro pueblo.
Como ya hemos señalado, se trata de Cuba y para nadie pasa inadvertida la fuerza del ejemplo de este país agredido, bloqueado y calumniado y que, no obstante, se encuentra entre los de más alto crecimiento de la región.
Adicionalmente debe señalarse que el crecimiento logrado se obtiene en medio de una elevación de precios de los alimentos importados de casi un 24% y más del 7% en los del petróleo, así como de tensiones financieras acrecentadas y del recrudecimiento de la guerra económica desatada por EE.UU. contra nuestro país, cuyo bloqueo nos cuesta ya más de 89 mil millones de dólares.
En medio de condiciones singularmente tan o más complejas, nuestra economía deberá crecer un 8,0% el próximo año.
Para explicar los resultados que podemos mostrar en este año, debemos reconocer ante todo el sostenido esfuerzo, la capacidad de resistencia y la unidad de nuestro pueblo en torno a su Revolución.
Este esfuerzo se materializa en el crecimiento de un 5,0% en la productividad del trabajo; un 16,8% de las inversiones; el crecimiento de sectores clave como el agropecuario, que lo hace en un 24,7%, la industria en un 7,8%; el transporte en un 7,9%; y los servicios con un 11,7%. Igualmente se incrementan un 24,0% las exportaciones de bienes y servicios frente a un 2,0% las importaciones, obteniéndose un saldo positivo en la balanza comercial.
Estos favorables resultados se reflejan con un impacto directo en la población cuando, a pesar de las carencias y dificultades que aún subsisten, crece la producción y el acopio de leche y carne de cerdo; se reducen los cortes eléctricos conocidos como apagones en un 87,5% en relación al 2005 y se ha resuelto el 75,0% de las zonas de bajo voltaje; crece modestamente el transporte de pasajeros un 10,1% en la capital, y se mejoran sus condiciones en Santiago de Cuba y Camagüey, así como en la Isla de la Juventud y Holguín; se concluyen alrededor de 300 obras sociales de los programas de la Batalla de Ideas, entre ellas, 45 policlínicos reparados y ampliados; se estima concluir 51.790 viviendas; se eleva el nivel nutricional de la población a 3 287 kilocalorías y 89,9 gramos de proteínas diarias, de lo cual entre el 62,0 y el 64,0% se ofrece a precios subsidiados; crece el empleo estatal y se disminuye el desempleo al 1,8%, al tiempo que el salario medio llega a 408 pesos y se estimula a más de 820 mil trabajadores con una cifra superior a los 118 millones de CUC. Asimismo, se asignaron adicionalmente más de 39 millones de CUC a las provincias orientales para obras de alto impacto social.
Sin embargo, al tiempo que se reconocen los graduales avances que muestra la economía cubana, es preciso fijar nuestra atención en
aquellos aspectos que impiden alcanzar lo que nos hemos propuesto, conscientes de que en nuestro desempeño están presentes las
limitaciones objetivas y subjetivas que impuso el periodo especial, no rebasado aún, y que resta todavía mucho que hacer para lograr la
satisfacción de las necesidades del pueblo y asegurar el desarrollo del país.
En tal sentido, el llamado a la reflexión sobre problemas medulares de la economía cubana presente en el discurso del compañero Raúl, el pasado 26 de julio, y el debate franco y abierto de los mismos al que se convocó, ha permitido tomar el pulso de los problemas que más preocupan y de las soluciones que más urgentemente se reclaman.
La respuesta precisa y oportuna en el ámbito correspondiente de cada uno de los planteamientos recogidos, es un compromiso que a todos concierne, conscientes de que tal y como se señalara en el propio discurso ya mencionado, "No son asuntos que resuelva una simple crítica ni una exhortación, aunque se haga en un acto como este. Requieren ante todo trabajo organizado, control y exigencia un día tras otro; rigor, orden y disciplina sistemáticos desde la instancia nacional hasta cada uno de los miles de lugares donde se produce algo o se brinda un servicio", añadiendo más adelante "...alerto una vez más que todo no puede resolverse de inmediato".
Para alcanzar las soluciones a nuestros problemas económicos debe contarse en primer lugar con planes donde el nivel de las actividades se corresponda con los recursos financieros, materiales y humanos de que realmente se disponga.
Elaborar planes deficitarios conspira contra la eficiencia económica, no permite atender adecuadamente lo que debe priorizarse e impone ajustes sobre la marcha, que impiden alcanzar los objetivos propuestos.
En tal sentido, aunque se ha hecho un esfuerzo, todavía el plan 2008 presenta un déficit en la balanza de pagos que debemos enfrentar y
resolver, haciendo los ajustes que resulten indispensables.
En estas situaciones resulta decisivo el incremento de la productividad del trabajo, que crece un 5.0% en este año y, además, es superada ligeramente por el incremento del salario medio, que aumenta un 5.4%, manteniéndose una tendencia negativa que hay que revertir definitivamente. Al respecto cabe subrayar que permanecen aún sin explotar los factores organizativos, que sin recursos adicionales, pueden elevar sustancialmente la productividad hasta en casi un 60% de los casos, como se comprobó recientemente.
Todo ello debe acompañarse de una planificación y una gestión económica más eficiente, brindando particular atención al proceso de discusión del plan y el presupuesto con los trabajadores, donde se observan muy discretos avances, todavía lejos de lo que se requiere.
En tal sentido, corresponde a las direcciones administrativas la correcta preparación de las asambleas, eliminándose los informes que no dicen nada al trabajador en su puesto de trabajo; ha habido falta de respuestas apropiadas y concretas a los planteamientos de los
trabajadores; y no se han preparado adecuadamente los encargados de dirigir la asamblea, lo cual, entre otros problemas, limita el alcance de los modestos resultados obtenidos.
La conducción de nuestro proceso de desarrollo transita por una adecuada política inversionista, propósito aún no logrado.
Al respecto es conveniente destacar que los cambios estructurales que se precisan demandan de una infraestructura indispensable, que sufrió un deterioro significativo durante el periodo especial y que además requiere ampliarse. De ahí el elevado peso de las inversiones para la generación eléctrica, obras hidráulicas y transporte en esta etapa, e igualmente las que se demandan en instalaciones con vistas a brindar los servicios sociales básicos para asegurar el desarrollo del potencial humano del país. Todo ello constituye el soporte imprescindible para el incremento de la producción agrícola, industrial y de servicios y de ahí su importancia en estos momentos.
También merece especial atención la cantidad de viviendas terminadas, cifra inferior a la prevista, a pesar de contarse con un mayor respaldo material, careciéndose, sin embargo, de la necesaria capacidad constructiva.
Esta situación debe mejorarse en el 2008 con un incremento en la producción de elementos prefabricados y la constitución de brigadas estatales para apoyar el plan de construcciones previsto.
En general en el 2008 es preciso una mejor planificación y preparación de las inversiones; priorizar las de bajo costo y alto impacto; concluir las que están en proceso antes de iniciar nuevas obras; desarrollar el adecuado mantenimiento constructivo y tecnológico de todas las nuevas inversiones y asegurar el de las instalaciones ya existentes; y priorizar las inversiones en sectores clave para el país como el sector energético, la producción de alimentos, el aseguramiento de las exportaciones y la sustitución de importaciones.
El ahorro como fuente inmediata de recursos, especialmente portadores energéticos, aún no se logra a los niveles requeridos, ni es un proceso conscientemente asimilado por nuestras entidades, que no cuentan con planes verdaderamente rigurosos para reducir el gasto.
Al respecto se imponen disminuciones significativas para el 2008, tomando en cuenta el elevado crecimiento previsto en los precios, así como las posibilidades que se abren con la reorganización del transporte de carga que se lleva a cabo y las medidas que permiten un mayor ahorro de combustibles y electricidad con la adquisición de equipos más eficientes.
Sobre este tema hay que ser especialmente exigentes para que el combustible se emplee en las actividades previstas, sin provocar
afectaciones a las mismas o a la población, por la deficiente planificación y control de estos recursos.
Por otro lado, si bien este año el sector agropecuario muestra una recuperación, se encuentra aún por debajo de sus posibilidades.
Para su solución gradual se requiere un significativo volumen de recursos que deben asignarse a los productores más eficientes, pero
también profundas transformaciones estructurales y organizativas que permitan aumentar a corto plazo la eficiencia económica de la
producción agropecuaria, reduciendo su costo y eliminando las trabas que impiden su avance, haciendo producir la tierra al máximo de sus potencialidades.
Es preciso avanzar en el 2008 en la sustitución de las importaciones de alimentos como arroz, frijoles, leche, frutas y harina de trigo, así como pienso para la alimentación animal, entre los rubros con mayores posibilidades en lo inmediato. Para ello se planifica un nivel superior de producción nacional con una adecuada política de estímulo y aseguramiento a los productores, que ya muestra modestos resultados en la leche y la carne de cerdo.
Ciertamente el programa de sustitución de importaciones elaborado este año identificó un conjunto de potencialidades no solo en los
alimentos, sino también en un grupo de producciones industriales, sobre lo que se trabaja aceleradamente, identificando los requerimientos de capital de trabajo e inversiones que puedan brindar los mejores resultados a corto plazo.
Especial atención requieren también los servicios que se brindan a la población.
Tienen un amplio reconocimiento los logros en la esfera de la salud y el avance de los indicadores vitales de nuestra población.
Sin embargo, la calidad de los servicios que se reciben por la población no se corresponde con la prioridad y los recursos que el país destina a esta importante esfera.
También deberá ser objeto de una atención priorizada las tendencias demográficas del país, factor de importancia estratégica para nuestro desarrollo y sobre el cual se comienzan a implementar un conjunto de medidas dirigidas a frenar el decrecimiento de la población, que se repite en el 2007; estimulen el incremento de la natalidad y brinden adecuada atención a la población mayor, tomando en cuenta que ya hoy más del 16% de la misma supera los 60 años.
Compañeras y compañeros diputados:
Nuestro pueblo siempre ha dado pruebas de su unidad y espíritu de combate frente a todas las dificultades.
Este año no ha sido la excepción.
Encabezados por el Partido, se vienen librando numerosas batallas en todos los frentes, cumpliendo todas las indicaciones que nuestro
Comandante en Jefe planteó en su proclama del 31 de julio del 2006.
Igualmente las profundas reflexiones del compañero Fidel han acompañado los avances de la Revolución durante el presente año, creando conciencia de los problemas que debemos afrontar, como parte de la humanidad convencida de que vale la pena luchar por un mundo mejor.
Próximo ya a iniciarse el año que marcará medio siglo de transformaciones revolucionarias en nuestra patria más allá de las insuficiencias propias de toda obra humana, podemos sentir orgullo del camino recorrido junto a Fidel y Raúl y asegurar la continuidad de su obra con la unidad de nuestro pueblo y la convicción de que las futuras generaciones serán fieles a su ejemplo y a sus enseñanzas.
Muchas gracias
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De: "pedro gellert"
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 11:33 a.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: CUBA: SOBRE EL PLAN Y PRESUPUESTO DE LA ECONOMÍA NACIONAL - INTERVENCIÓN DEL DIPUTADO OSVALDO MARTÍNEZ, PRESIDENTE DE LA COMISIÓN DE ASUNTOS ECONÓMICOS DE LA ASAMBLEA NACIONAL.
(tomado de Juventud Rebelde, 28 de diciembre de 2007)
Intervención del diputado Osvaldo Martínez, presidente de la Comisión de Asuntos Económicos de la Asamblea Nacional
Sobre el Plan y Presupuesto de la Economía Nacional
General de Ejército Raúl Castro Ruz Primer Vicepresidente del Consejo de Estado y de Ministros
Ricardo Alarcón, Presidente de la Asamblea Nacional del Poder Popular,
Compañeras y compañeros Diputados:
El año 2007 ha transcurrido en las duras condiciones económicas que impone el período especial. Lo ocurrido en nuestra economía ha sido, como en años anteriores, una compleja combinación de resistencia asombrosa frente a obstáculos que serían aplastantes para un pueblo que no tuviera la historia y el liderazgo del nuestro, de logros verdaderos dentro de esa lucha permanente, y de deficiencias, insatisfacciones y retrasos que sólo en parte y en algunas ocasiones en nada, se deben al bloqueo.
En el año que finaliza la economía creció 7,5%, un alto crecimiento que continúa la tendencia iniciada en 2004, acentuada con crecimientos aun mayores en 2005 y 2006, que es de nuevo, más alto que el promedio de América Latina y el de más equitativa distribución social, pero no alcanzó el 10% previsto en el Plan.
De la información ofrecida por el Ministerio de Economía y Planificación y de los intercambios con otros Organismos, se aprecia que la diferencia entre lo planificado y lo real se debió a la tensión financiera llevada a extremos por la intensa subida de precios de importaciones vitales como alimentos y combustibles, la minuciosa crueldad de la guerra económica en su búsqueda incesante de vías para hacernos daño y también la insuficiente productividad, organización y disciplina del trabajo, el insuficiente ahorro, la insuficiente preparación y deficiente ejecución de las inversiones, la insuficiente producción de alimentos, la insuficiente producción de azúcar, la insuficiente capacidad constructiva y organizativa en la construcción y el decrecimiento del turismo.
Ese alto crecimiento económico ha tenido lugar en un año marcado por la progresiva recuperación del Comandante en Jefe, por la lectura de sus reflexiones; verdadera cátedra de sabiduría política y absoluta entrega a la obra de la Revolución, y por la madurez y cohesión del pueblo, de su Partido, así como la estabilidad de sus organizaciones e instituciones, que han hecho posible el funcionamiento ordenado del país, sin parálisis ni confusión.
Una vez más el enemigo erró en sus ensoñaciones sobre Cuba: donde creyeron se produciría el desconcierto, encontraron la firmeza de un pueblo para el que la Revolución no es mera transición coyuntural, sino su opción de vida, su elección histórica.
En una realidad económica como la nuestra, donde se combina la construcción del socialismo, el bloqueo elevado a niveles de histeria
anticubana, y la obligada actuación dentro de una economía mundial globalizada y neoliberal, alcanzar un crecimiento económico de 7,5%, bien por encima del promedio regional de América Latina, es una hazaña que podemos proclamar con legítimo orgullo, al mismo tiempo que -sin borrar la condición de hazaña-, tener en cuenta que ésta pudo ser mayor si hubiéramos eliminado factores subjetivos, de organización, de no sistematicidad y control que también marcan nuestra realidad económica.
No es necesario repetir las informaciones y cifras sobre crecimiento de sectores de la economía que aparecen en el informe del Ministerio de Economía y Planificación en poder de las diputadas y diputados, por lo que estos comentarios se limitarán a seleccionar algunos aspectos relevantes.
Las condiciones externas fueron en 2007 especialmente exigentes para nosotros. Tres sucesos dominaron el curso de la economía mundial en este año: la crisis financiera originada a partir del hundimiento del sector inmobiliario en Estados Unidos, la acentuada devaluación del dólar debido a la creciente desconfianza hacia esa moneda y el alza impresionante del precio del petróleo.
La caída en la cotización del dólar alcanzó nueva marca histórica y se explica por la percepción generalizada de los profundos desequilibrios de la economía de Estados Unidos, y la insostenibilidad del sistema monetario internacional. La devaluación de esta moneda contribuye a aumentar los precios de los productos que establecen sus precios en dólares en bolsas, entre los cuales se encuentran los combustibles y una apreciable cantidad de los alimentos que importamos.
El precio del petróleo casi alcanzó los 100 dólares el barril en noviembre, una cifra que hace apenas dos años parecía inalcanzable y que ahora es considerada una cifra más a sobrepasar ante la realidad del agotamiento físico del petróleo y el consumismo desenfrenado de
Estados Unidos y otros países desarrollados.
Continúan subiendo los precios de los alimentos -que en no pocos casos han duplicado y triplicado sus precios en los tres últimos años-debido a una mezcla de factores entre los que se incluyen el cambio climático y su efecto negativo sobre la producción agrícola, la
especulación asociada a la debilidad del dólar y la creciente utilización de tierras para producir alimentos destinados no al consumo humano, sino a alimentar automóviles en el Primer Mundo en forma de biocombustibles, y a profundizar el hambre entre los hambrientos tercermundistas.
La pesada factura de importaciones de alimentos en este año ha tenido que soportar un incremento promedio de precios de 23,7% por encima de los precios del 2006. El incremento de precio de aproximadamente la misma cantidad de importaciones significó el pago adicional de 286 millones de dólares en el presente año. En el 2008 los precios seguirán subiendo.
El crecimiento del PIB se concreta en actividades económicas de carácter estratégico como la producción de petróleo y gas que creció
2,2% y presenta mejores perspectivas por contar con mayor disponibilidad de equipos de perforación.
La Revolución Energética continuó avanzando y haciendo más eficiente la generación con la instalación de nuevos grupos electrógenos de fuel oil, la terminación de los parques eólicos en la Isla de la Juventud y en Gibara, la disminución en 87,5% de la energía dejada de servir respecto a los frecuentes y largos apagones del año 2005, la reparación de redes hasta alcanzar la solución del 75% de las zonas de bajo voltaje y la distribución ya realizada del 80% de los refrigeradores domésticos. Singular importancia tiene la inauguración de la refinería de Cienfuegos, que abre vías para el desarrollo de la petroquímica.
El sector agropecuario, especialmente urgido de aumentar su producción y su eficiencia, creció 24,7%, con incrementos de la ganadería en 40,5% y la agricultura no cañera en 18,3%. La producción de leche de vaca creció 16,8% y significó un ahorro de importación de leche en polvo en los primeros nueve meses del año de unos 12,5 millones de dólares, reflejando una buena arrancada del programa para la
recuperación de la producción y el acopio de leche.
La producción porcina total alcanzó 268 mil toneladas, estableció record para el país y permitió sustituir importaciones de carne de cerdo y sus derivados.
Los incrementos productivos en el sector agropecuario son una buena noticia, pero no es el tiempo todavía de celebraciones, porque los
incrementos lo son respecto al bajo nivel del 2006 y el sector está lejos aun de satisfacer la apremiante necesidad de colocar mayores
cantidades de productos en los mercados para hacer bajar los precios, para reducir costosas importaciones de productos que deben ser
producidos en el país y propiciar un vuelco favorable en la opinión del pueblo.
Aun hay demasiada tierra ociosa e invadida de marabú y la importancia de este sector para la alimentación, la seguridad y el bienestar de la población, subrayan la necesidad de aplicar en él los necesarios cambios estructurales y de conceptos planteados por el compañero Ministro de las Fuerzas Armadas Revolucionarias el pasado 26 de julio en Camagüey y respaldados por el pueblo en el intenso proceso de debates efectuados en el país.
El transporte, sector duramente maltratado por el período especial y donde se concentra un agudo déficit tanto en el transporte de pasajeros como en el de carga, ha iniciado una difícil y costosa recuperación, con crecimientos modestos respecto a las necesidades de uno u otro tipo de transporte, pero la población comienza a apreciar alguna mejoría y conoce el gran esfuerzo que ha permitido contratar 1548 ómnibus en China, de los cuales han llegado 806 al país; y también de otras procedencias.
El alivio que en pequeño grado empieza a percibirse en cuanto a transporte en la Ciudad de La Habana y otras ciudades, y la esperanza
de que los nuevos equipos sean bien utilizados es motivo de satisfacción popular, como también de profunda repulsa a los pocos vándalos destructores que han dañado ómnibus y merecen ser penalizados severamente.
La industria logra triplicar el crecimiento alcanzado el año anterior, destacando el níquel que, no obstante las fuertes lluvias en la zona minera y averías en una planta, logró crecer 2,2%.
La industria farmacéutica expandió su producción 21%, en correspondencia con el fuerte proceso inversionista que en ella se ha efectuado y logró reducir apreciablemente los medicamentos en falta por razones productivas.
La industria biotecnológica y en general, el Polo Científico, continuaron consolidando su prestigio científico, su capacidad productiva integrada de modo apropiado con la investigación y su capacidad exportadora, abriéndose paso con calidad y ciencia al servicio de los humanos, en el intrincado mercado mundial de productos biotecnológicos, con más de 500 patentes registradas internacionalmente. La Biotecnología cubana es un ejemplo aleccionador de que, a pesar de obstáculos en apariencia aplastantes, si se puede.
Cuando en 1980 la visión y la tenacidad del Comandante en Jefe, hizo dar sus primeros pasos a la biotecnología cubana, la corriente neoliberal ya desplegada entonces decía que un pequeño y pobre país como Cuba no podría jamás desarrollar alta ciencia por falta de
científicos, de mercado y de financiamiento. A un país como Cuba el mercado "libre" sólo le concedía el papel de comprador y consumidor pasivo de ciencia y tecnología creada en el Primer Mundo. Entonces no pocos creían ilusorio el desarrollo de lo que hoy es una sólida realidad.
Las instituciones científicas del Polo, que han incorporado valiosos biofármacos al sistema nacional de salud y facilitado el acceso de nuestra población a medicamentos de alta tecnología, hacen también exportaciones a más de 50 países, las que generan ingresos capaces de financiar la reproducción y la expansión del sistema.
Esos resultados no se deben a la competencia de mercado basada en la propiedad privada, sino en la propiedad social, con adecuado uso de las posibilidades de cooperación e integración de esfuerzos que ella ofrece, y considerando sus proyectos no como simples gastos presupuestados, sino como inversiones con estudio de impacto económico y tasa de retorno esperada.
Las obras de la Batalla de Ideas continuaron desplegándose mediante la concentración de la fuerza constructiva real disponible en las obras con avances en su terminación. Suman ya 250 los policlínicos reparados y ampliados en forma integral y continúa el programa de reparación capital de hospitales e instituciones de salud.
Es cuantioso el proceso inversionista que en difíciles condiciones financieras se hace para atender los requerimientos del sector de la salud. Este sector, protagonista de logros señeros y responsable de la nobilísima tarea de atender la salud del pueblo, tiene que erradicar de sí las manifestaciones ocasionales de insensibilidad y mercantilismo que la población critica y rechaza.
En el 2007 brilló de nuevo la cultura de la solidaridad que la Revolución Cubana desarrolló en aplicación del pensamiento martiano y fidelista.
La Operación Milagro -ese milagro de sensibilidad y amor- ha realizado algo más de un millón de operaciones quirúrgicas. La solidaridad cubana -sin equivalentes en cantidad y calidad en el mundo- se hace realidad en más de 70 países en los que trabajan 37 mil 500 compatriotas.
El curso escolar comenzó con matrícula de 1 millón 800 mil estudiantes en la enseñanza primaria y media, con favorable relación cuantitativa entre maestros y alumnos, acceso a la computación, a la televisión educativa y a la merienda escolar.
En la educación superior se ha producido ya la graduación universitaria de 842 mil 300 egresados desde 1959, lo que ofrece una impresionante proporción de 7,5 graduados de nivel superior por cada 100 habitantes. ¡Qué distancia abismal entre esta sociedad colocada en el umbral de la sociedad del conocimiento y aquella de 1958 con 24% de analfabetismo, unos pocos graduados universitarios en las pocas carreras que encontraban mercado para subsistir y ningún sistema de investigación e instituciones científicas!
En Cuba es realidad cotidiana que a nadie asombra, que cualquier estudiante en condiciones intelectuales de hacerlo puede estudiar
gratuitamente -lo hacen 602 mil 200 estudiantes- en una de las 47 carreras que se imparten en los municipios cubanos.
El actual curso de la enseñanza superior cuenta con 752 mil 800 estudiantes, lo que significa una proporción de 69,2% de estudiantes
universitarios en la población entre 18 y 24 años. Es lo que ha hecho nombrar a Cuba por algunos destacados sociólogos latinoamericanos como un país-universidad, un especimen único en el planeta.
Esa masa creciente de cubanas y cubanos con educación superior es nuestro más valioso recurso financiero, nuestro más estratégico
yacimiento energético y debemos propiciarles una inserción laboral que les permita desplegar sus conocimientos, realizar sus proyectos de vida y conservarlos en régimen de rendimiento creciente para el país.
El salario medio en términos monetarios creció algo más de 5% y alcanzó 408 pesos mensuales, pero en torno al salario persisten dos
realidades adversas.
Una de ellas es que lo expresado por el compañero Ministro de las Fuerzas Armadas Revolucionarias el 26 de julio en Camagüey en cuanto a que "el salario aún es claramente insuficiente para satisfacer todas las necesidades, por lo que prácticamente dejó de cumplir su papel de asegurar el principio socialista de que cada cual aporte según su capacidad y reciba según su trabajo", continúa vigente; y cambiar esa realidad, haciendo que el salario recupere su función como retribución por el trabajo aportado, medio de vida legítimo y estímulo a la productividad del trabajo, es uno de los más importantes y complejos de los problemas a resolver de forma gradual, sostenible y sin esperar soluciones inmediatas y espectaculares que sólo tienen cabida en la ignorancia, la charlatanería o el confusionismo deliberado.
Otra realidad adversa es que el crecimiento monetario del salario sigue superando el crecimiento de la productividad del trabajo, no obstante que ésta aumentó en 2007 y alcanzó una más favorable relación con el salario, pero insuficiente aún para subvertir la tendencia insostenible a largo plazo de distribuir salarialmente más de lo que se crea en términos de bienes y servicios. Es imprescindible elevar la productividad y la eficiencia, sin lo cual los aumentos salariales serían ilusorios.
Sobre la productividad influye un conjunto de factores interrelacionados. Uno de los que actúa es la retribución salarial ya mencionada, pero no es el único. Otro factor es la elevación de la disciplina laboral, del aprovechamiento de la jornada, sobre los cuales el Ministerio de Trabajo y Seguridad Social emitió durante el año las Resoluciones 187 y 188 y efectuó inspecciones que aportan útiles informaciones.
Estas resoluciones ofrecen la norma escrita para la elevación de la disciplina laboral -incluyendo la permanencia de los dirigentes al frente de sus colectivos- y tenerlas es necesario, pero no bastan para resolver un problema cuya complejidad y posibilidad de solución va más allá de la normativa escrita.
El perfeccionamiento empresarial demuestra con sus resultados que se puede elevar la productividad del trabajo si existe un clima laboral organizado, con responsabilidades definidas, con presencia y exigencia de los dirigentes, con adecuada retribución salarial, con ahorro y transparencia en la administración de los recursos. Las empresas que aplican el perfeccionamiento representan el 29% de las empresas del país, pero ellas aportaban en septiembre el 73,2% de las divisas y lograban una productividad del trabajo superior en 48% al resto de las empresas.
En lo inmediato es el ahorro en los procesos productivos y de servicios, nuestra principal fuente posible de financiamiento, teniendo en cuenta que los alimentos y combustibles continuarán probablemente su escalada de precios en el próximo año y que la guerra económica será no menos perversa.
La Revolución Energética concebida y dirigida por el Comandante en Jefe es una decisión estratégica que nos ha colocado en la avanzada mundial en cuanto al ahorro de combustible y a la protección frente al colapso previsible del modelo energético petrolero. Esa Revolución viene aportando ahorros en el consumo de combustibles, aunque los resultados deben ser superiores a lo hasta ahora logrado, especialmente en gasolina y diesel. Grandes reservas de ahorro tenemos en la batalla por el uso racional y eficiente del combustible y contra las costumbres arraigadas en algunos, de presentar enormes demandas muy lejanas de las posibilidades financieras del país e incluso de los consumos históricos de los demandantes o calcular erróneamente y siempre en exceso, sus necesidades.
Otra acción desarrollada este año que tiene una relación estrecha con la condición de los trabajadores como dueños de los medios de
producción y los activos económicos, han sido las asambleas en los centros laborales para el debate sobre el Plan y el Presupuesto.
En estas asambleas los trabajadores, los sindicatos y las administraciones hicieron el proceso de debate sobre Plan y Presupuesto más abarcador y activo en los años de período especial. Mucho debe ser mejorado aun y sistematizado. No puede ser una campaña transitoria.
La base general para un buen debate es la información que ofrezca la administración, la cual debe ser clara, concreta, breve, sin tecnicismos evasivos, lo cual no siempre se logró este año; pero estas asambleas -a las que el Che les reconocía una gran importancia- deben alentar la productividad y la disciplina laboral. El salario es importante, pero no lo es menos el conocimiento del estado financiero, tecnológico, presupuestal, inversionista, de la empresa, la fábrica, el taller, la unidad comercial, la escuela, el instituto de investigación y sobre esa base y mediante las vías existentes, participar en las decisiones, en el control de su cumplimiento, en las innovaciones a introducir.
Recibir información real sobre la economía concreta de su centro de trabajo, ser consultados sobre las decisiones básicas a tomar, es participar, es sentirse dueño y por tanto cuidar lo que nos pertenece, luchar por mejorarlo y defenderlo de lo que pretenda dañarlo.
Es ésta una de las más importantes vías para ejercer y sentir la propiedad social, pues nadie se siente dueño sólo porque el régimen legal de propiedad diga que lo es.
Los enemigos de la Revolución Cubana tienen en la crítica a nuestra economía uno de sus temas predilectos. Repiten una y otra vez que la economía cubana es un total fracaso, que es débil, e incluso es frecuente encontrar cierta nostalgia batistiana al pintar de rosa la economía de Cuba en 1958, llamándola "economía próspera".
El propósito es transparente: presentar a la Revolución como la destructora de "una economía próspera" para implantar el fracaso y también afirmar que el triunfo de la Revolución no fue el resultado de una acertada táctica, organización y dirección revolucionaria actuando en una sociedad profundamente injusta, excluyente y tiranizada, que era la base objetiva de la Revolución, sino de la acción aventurera de un grupo de violentos.
Más allá de las mentiras y deformaciones nacidas del odio de los enemigos y más allá también de las insatisfacciones que tenemos los
revolucionarios, la verdad es que la economía cubana no sólo no es débil, sino que ha dado muestra de una gran vitalidad, una extraordinaria capacidad de resistencia, que es la vitalidad y la resistencia del pueblo.
Nuestra economía ha resistido durante 48 años el bloqueo económico más intenso y extenso y el de mayor desproporción de fuerzas entre el bloqueador y el bloqueado, que registra la Historia Económica. En el último decenio el bloqueo nos arrebata unos 3 000 millones de dólares anuales. Los más de 89 mil millones de dólares que nos ha arrebatado -sin mencionar los sufrimientos que no se expresan en dinero- representan casi 2 años de nuestro actual PIB. ¿Podría otra economía diferente a la cubana resistir siquiera un año lo que se ha resistido casi medio siglo?
Hasta el momento de la desaparición de la Unión Soviética nuestros críticos tenían un argumento fácil: el bloqueo era compensado por el
llamado subsidio soviético, de modo que Cuba era una economía subsidiada en la que cualquier avance económico-social era artificial
e insostenible si se terminaba el subsidio.
Ese argumento murió hace 16 años al desaparecer la URSS, pero fue sustituido de inmediato por la predicción del derrumbe a corto plazo, al ser forzada nuestra economía a recibir el impacto del mercado mundial neoliberal, sin Unión Soviética y con bloqueo redoblado.
Nuestra economía ha resistido los últimos 16 años y no sólo lo ha hecho, sino que ha retomado una pauta de alto crecimiento.
Ella ha resistido el bloqueo, el desafío del cerco neoliberal, la desaparición de la URSS y también el enorme costo de dos transformaciones radicales en sólo tres décadas, de su base tecnológica y su tejido de relaciones externas. La primera cuando la tecnología de procedencia norteamericana fue sustituida por otras procedentes de la URSS y otros países, y la segunda cuando éstas quedaron paralizadas y fue necesario sustituirlas al comenzar el período especial. Ninguna economía -excepto la cubana- ha enfrentado y resistido estos procesos conmocionantes en tan breve plazo.
Las cubanas y los cubanos nos sentimos orgullosos por el desarrollo social logrado. Es ya larga la lista de indicadores en los que somos
los primeros en América Latina y en algunos estamos entre los primeros del mundo, pero a veces no reparamos en que tales desarrollos tienen su sustento en nuestra economía, la que ha sido capaz de sostenerlos.
Cuba es hoy el país que contrasta favorablemente con América Latina en cuanto a la distribución del ingreso, el que posee los servicios de educación primaria y secundaria de mayor calidad, el de mayor número de maestros en relación a su población, el de mejores servicios de salud, el primero en indicadores favorables de mortalidad infantil de menores de 1 año y menores de 5, el de menor desempleo, el que ofrece alimentos subsidiados que cubren al menos la mitad de las necesidades nutricionales, el que ofrece atención médica primaria permanente y remisión a servicios gratuitos de alta tecnología, el que ofrece atención asegurada y gratuita de las gestantes y el menor de 1 año, el que ofrece formación educacional garantizada de más de 9 grados y acceso a estudios superiores en cualquier lugar del país a todos los que quieran hacerlo. Es también el único país que combina alto desarrollo humano y adecuada sostenibilidad ambiental.
Esta impresionante estructura de logros sociales obtenidos antes y durante el período especial, no podría haberse logrado ni podrían
sostenerse sobre una economía frágil.
La economía de América Latina alcanzó este año un crecimiento promedio de 5,6%, con lo cual la región registra su quinto año consecutivo de crecimientos que, aunque inferiores a otras regiones del Tercer Mundo, han estado por encima de la pauta de bajo crecimiento de años anteriores.
Pero, este crecimiento no alcanza a curar las heridas que un largo período de neoliberalismo ortodoxo le infligieron a los pueblos latinoamericanos. El crecimiento ocurre en la región con la más desigual distribución del ingreso en el planeta y, por tanto, sus beneficios se concentran en la élite y poco gotean hacia los de abajo.
Con 42 millones de adultos analfabetos y 53 millones de hambrientos, América Latina tiene pendiente librarse del todo del neoliberalismo, integrarse consigo misma y no en los TLC con Estados Unidos o Europa y emanciparse de la dependencia a Washington.
Compañeras y compañeros diputados:
La Comisión de Asuntos Económicos examinó la ejecución del Presupuesto del Estado en el año 2007 y el proyecto de Ley del Presupuesto para el 2008, así como los Lineamientos del Plan de la Economía Nacional para el próximo año. El Presupuesto cumplió su función en la actividad presupuestada y se mantuvo dentro de los límites del déficit respecto al PIB establecidos por esta Asamblea, por lo que recomendamos a la Asamblea Nacional la aprobación del proyecto de Ley del Presupuesto del Estado para el año 2008 y los Lineamientos del Plan de la Economía Nacional.
Apenas en unas horas arribaremos al aniversario 49 del triunfo de la Revolución Cubana. Será también el próximo año el último en el gobierno del más obtuso, fanático y peligroso de los diez Presidentes de Estados Unidos que han mellado sus armas en el fracasado intento de destruir la Revolución. Este neoconservador primario llega al final de su gobierno con el fracaso en Iraq y Afganistán, con la quiebra moral por las mentiras y las torturas y con una recesión económica estallando.
Su crisis de desgaste político puede neutralizarlo, pero también puede hacerlo más agresivo y aventurero. Para disuadirlo de locuras de la hora final, tenemos la fórmula invencible que nos enseñó el compañero que no puede estar hoy presente aquí, pero cuya presencia sentimos todos en su ejemplo y su sabiduría.
No ceder una pulgada frente al imperio, no temer, no claudicar, es la fórmula de Fidel; y Bastión 2008 es su plasmación.
Aproximándonos al medio siglo del triunfo de la Revolución, enviemos al imperio revuelto y brutal el mensaje que brota desde el magisterio supremo de Martí, desde las heridas en combate de Maceo, desde la entrega y la dignidad de Céspedes, desde la frente rota de Calixto, desde la honda mirada del Che, desde los muros del Moncada y la estela del Granma: ¡A Cuba no la tendrán jamás!
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De: "pedro gellert"
Fecha: Sábado, 29 de Diciembre de 2007 10:21 p.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: CONFIRMAN INICIACIÓN DE UNA REFORMA GRADUAL DEL SISTEMA SOCIALISTA, POR GERARDO ARREOLA (LA JORNADA).
(tomado de La Jornada, sabado 29 de diciembre de 2007)
Confirman iniciación en Cuba de una reforma gradual del sistema socialista
--- Habrá estímulo a la producción agrícola: dirigencia
por Gerardo Arreola (Corresponsal)
La Habana, 28 de diciembre. La dirigencia cubana confirmó el inicio de una reforma gradual del sistema socialista, encabezada por el estímulo a la producción agrícola y que por ahora tiene también en la agenda las carencias de la economía popular, el rechazo al "triunfalismo" en los medios informativos, la exigencia de que los funcionarios rindan cuentas, la crítica al "exceso de prohibiciones" en la sociedad y la búsqueda de eficiencia en la planta productiva.
El presidente interino Raúl Castro habló de los cambios en la sesión ordinaria del Parlamento. Como había anticipado en julio pasado, dijo que el proceso requiere consenso y será lento. "Todos quisiéramos marchar más rápido, pero no siempre es posible", afirmó.
Al iniciarse la reunión, el líder parlamentario Ricardo Alarcón leyó un mensaje de Fidel Castro, ausente de sus funciones por enfermedad
hace 17 meses. El mandatario dijo que había leído previamente el discurso de su hermano Raúl y anunció a los diputados: "Levantaré mi
mano junto a la de ustedes para apoyarlo".
Las dos intervenciones muestran el interés del líder cubano y del presidente en funciones de transmitir el mensaje de que siguen actuando concertadamente, como lo han hecho durante más de medio siglo.
Raúl Castro citó como factor protagónico del proceso los foros populares de septiembre y octubre pasados, que ventilaron la situación
económica y social: participaron más de 5 millones de personas y al final se computaron más de un millón 300 mil propuestas.
Sobre la agenda del cambio, Raúl Castro expuso que se busca con "urgencia" que trabajen la tierra quienes produzcan "con eficiencia,
se sientan apoyados, reconocidos socialmente y reciban la retribución material que merecen" y que importa que el crecimiento "se refleje lo más posible en la economía doméstica, donde están presentes carencias cotidianas".
Dijo que se intenta "eliminar la nociva tendencia al triunfalismo y la complacencia" en los medios informativos y garantizar que los funcionarios informen regularmente de su gestión con "realismo, de forma diáfana, crítica y autocrítica" y propicien el ambiente para que los demás hablen "con absoluta libertad".
Raúl compartió las críticas al "exceso de prohibiciones y medidas legales, que hacen más daño que beneficio. La mayoría pudiéramos decir que fueron correctas y justas en su momento, pero no pocas de ellas han sido superadas por la vida".
Aunque omitió detalles, aludió así a la tupida red de regulaciones de la vida ordinaria, que van desde la ilegal prohibición de que los cubanos se hospeden en hoteles pagaderos en divisas o contraten celulares, hasta los abultados ordenamientos sobre vivienda, posesión de automóviles o viajes al extranjero.
Señaló que el gobierno requiere ajustar su gestión para hacerla más organizada y coherente en sus distintos niveles, fijar prioridades y usar racionalmente los recursos, en la búsqueda de eficiencia y productividad.
En su mensaje, Fidel Castro recordó una declaración suya de la semana pasada sobre su desinterés por aferrarse al poder. "Puedo añadir", dijo ahora, "que lo fui un tiempo por exceso de juventud y escasez de conciencia".
Añadió que cambió con el paso del tiempo y el estudio "de Martí y de los clásicos del socialismo. Mientras más luchaba, más me identificaba con tales objetivos y mucho antes del triunfo pensaba ya que mi deber era luchar por éstos o morir en el combate".
Castro, de 81 años de edad, no ha descartado su posible reelección como jefe de Estado y de gobierno.
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De: Argos Is-Servicio Informativo.
Fecha: Lunes, 31 de Diciembre de 2007 12:57 p.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: JOSÉ MARÍA AZNAR: ENTRE LADRONES Y FINANCIADORES DE TERRORISTAS, POR JUAN TORRES / AZNAR DEBERÍA RESPONDER POR EL FRAUDE DE SINTEL, POR JEAN GUY-ALLARD.
"Contrainformación en la RED"
MIEMBRO DE LA 'CAMACOL' Y DE LA 'FELAP'
"La educación y la instrucción no consisten en rellenar la mente de ideas ajenas, sino en estimularla para que produzca sus propias ideas"
MARCOS JESUS CONCEPCION ALABALA
Presidente de Argos Is-Internacional
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España: José María Aznar, entre ladrones y financiadores de terroristas
ESPAÑA… ARGOS: DICIEMBRE 30 DE 2007…
Por: Juan Torres
Ganas de escribir
La reciente sentencia sobre el caso SINTEL pone de actualidad las relaciones de Aznar con personajes como el fallecido Mas Canosa y sus hijos, ahora reconocidos como ladrones y de hace tiempo vinculados a terroristas. Conviene recordarlo.
La Audiencia Nacional española acaba de sentenciar sobre el llamado caso SINTEL, una empresa filial de Telefónica que fue vendida a bajo precio a Jorge Mas Canosa, el empresario de origen cubano asentado hasta su muerte en Estados Unidos.
Después de una gestión desastrosa la historia terminó con casi dos mil trabajadores despedidos, grandes pérdidas para el Estado y altos beneficios para los empresarios.
Ahora, el juez ha dictaminado que los hijos del fallecido Jorge Mas y otros directivos, "guiados por el ánimo de obtener un beneficio económico a costa del patrimonio de Sintel (Sistemas e Instalaciones de Telecomunicación SA) (...) coadyuvaron conscientemente al desmantelamiento patrimonial de lo que era Sintel con el desgajamiento de sus sociedades filiales, todo ello con incumplimiento de las obligaciones tributarias de llevanza de la contabilidad mercantil o libros o registros fiscales". Vamos, que robaron.
La sentencia ha pasado casi desapercibida en la prensa y, sobre todo, que Jorge Mas Canosa no solo fue un ladrón sino un patrocinador de terroristas y financiador y amigo del ex presidente español José María Aznar.
Hace poco, el hijo de Mas declaraba a la cadena SER que “Aznar nos ha dicho que podemos contar con su apoyo al igual que el de la fundación FAES que él preside”, confirmando así que seguían las buenas relaciones entre Aznar y su familia.
El periodista Pascual Serrano mostraba hace ya siete años (aquí) las vinculaciones entre la familia Mas, el exilio cubano y las actividades criminales y terroristas que a su amparo se llevan a cabo, hasta el punto de que se barajaba que su organización, la Fundación Nacional Cubano-Americana (FNCA), con la que colabora Aznar, fuese declarada una “organización criminal”. Y otros medios han puesto de relieve sus vinculaciones personales, políticas y financieras (basta hacer una búsqueda rápida en Google o, por ejemplo, pinchar aquí).
http://www.juantorreslopez.com
Aznar debería responder por el fraude de Sintel…
x Jean-Guy Allard - La Haine…
En abril de 1996, apenas un mes después de la llegada a la presidencia del gobierno de José María Aznar, la empresa estatal española Telefónica procedió a venderle a la firma MASTEC Incorporated, propiedad del empresario y agente de la CIA Jorge Mas Canosa, la entonces próspera empresa SINTEL.
La transacción levantó serias acusaciones contra Aznar de haber regalado SINTEL, que contaba con una plantilla de más de 1 800 trabajadores, a MASTEC, en agradecimiento por el apoyo abierto y público que Mas Canosa había brindado al candidato del Partido Popular (PP), quien en noviembre de 1995 viajó a Centroamérica desde Miami en el avión particular del entonces "chairman" de la FNCA.
José Antonio "Toñín'' Llamas, miembro del Comité Ejecutivo de la FNCA y de su comité paramilitar —quien estuvo estrechamente vinculado a las bombas que explotaron en 1997 en hoteles de La Habana administrados por empresas españolas y participó en la organización de ese viaje de José María Aznar a Miami— ha señalado cómo Jorge Mas Canosa destinó decenas de miles de dólares tanto al financiamiento de los atentados terroristas como a la campaña presidencial del jefe del PP.
Los afectados de SINTEL manifestaron la semana pasada que, después de ocho años de sufrimiento y espera, juzgan "decepcionante" y "fruto de presiones" la decisión del juez Pedraz que, en un segundo fallo, deja fuera de la acusación a altos cargos de Telefónica y no menciona para nada a José María Aznar.
AZNAR SE LIBRA
Jorge Mas Santos, actual "chairman" de la Fundación Nacional Cubano-Americana (FNCA), y su hermano Juan Carlos, hijos de Jorge Mas Canosa (después fallecido), son quienes tendrán que responder a la justicia española en lugar de Aznar, luego de que la Audiencia Nacional los acusara por un fraude de 59,4 millones de euros, relacionado con la quiebra de la empresa SINTEL.
El magistrado madrileño Santiago Pedraz, titular del Juzgado Central de Instrucción número 1, alega que los hijos del empresario y fundador de la FNCA Jorge Mas Canosa, Jorge y Juan Carlos Mas Santos, "máximos responsables" de la firma miamense MASTEC, "distrajeron importantes cantidades de dinero" procedente de la firma española SINTEL, "en favor de la familia Mas".
Jorge Más Santos es el actual Jefe de la FNCA, grupo miamense patrocinador de numerosos actos de terrorismo contra Cuba.
En su fallo, el juez instructor señala cómo la familia Mas ha traspasado las acciones de SINTEL a varias sociedades instrumentales en "paraísos fiscales", que después sirvieron para el "vaciamiento patrimonial" de la antigua filial de la operadora Telefónica para lo cual utilizaron una trama de sociedades que pasaba por México, Puerto Rico y EE. UU.
Asimismo, "realizaron actos para la progresiva descapitalización" de la antigua filial, a través del giro de una serie de avales y préstamos que, de una u otra forma, tenían como beneficiarios a MASTEC o firmas de su entorno.
Ya en diciembre de 1998, en un contrato de reconocimiento de deuda por parte de Telefónica y MASTEC, se utilizaba a la propia SINTEL como aval para pagar su compra. La mayor parte de las acciones de SINTEL fueron transferidas a cinco sociedades, cuatro de ellas domiciliadas en las Islas Vírgenes, cuyos administradores están ahora entre los acusados.
Como parte de este comportamiento empresarial mafioso, las filiales de Sintel en cuatro países sudamericanos pasaron también a esas sociedades fantasmas, al mismo tiempo que se descapitalizaba a la firma con la venta de otras diez empresas del conglomerado.
SE ROBARON HASTA EL FONDO DE RETIRO
Un artículo conmovedor publicado en ese año 2001 por la revista española Interviú daba quizás la amplitud del desastre humano del cierre de SINTEL y el elemento común a ambos acontecimientos: el desprecio de la vida humana por parte de Jorge Mas Canosa y de los que los secundaron.
Según la revista, "catorce trabajadores muertos, siete por suicidio, siete por infarto; otro más rehabilitándose tras estar dos meses en coma y 70 empleados en tratamiento psiquiátrico", eran las consecuencias directas, hasta ese momento, de la venta fraudulenta de SINTEL; sin contar que "el 80% de las esposas e hijos de los trabajadores sufren depresión o estrés".
Según dijo entonces Adolfo Jiménez, uno de los trabajadores estafados, los empresarios miamenses, en su afán de apropiarse de aún más dinero, se habían robado "diez nóminas, dos extras, las cuotas de los seguros de vida y los planes de pensiones" de los trabajadores.
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De: ADRIANA VEGA
Fecha: Lunes, 31 de Diciembre de 2007 12:04 a.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: CARTA DESDE MIAMI.
PARA LOS AMIGOS, ESTA MERITORIA Y PODEROSA SORPRESA. ¡FELIZ AÑO Y HASTA LA VICTORIA SIEMPRE!
ADRIANA!
CARTA DESDE MIAMI PARA ADRIANA VEGA RESIDENTE EN BUENOS AIRES.
Estimada Señora:
En el año 1981 mis padres me trajeron de Cuba a Miami. Quiero que sepa que mucha gente está contenta porque la salud de Fidel esté mejorando.
Considero que entre los méritos de la Revolución Cubana y desde hace 50 años, el estado norteamericano de La Florida se ha ido convirtiendo en hispano. Desde 1959, poco a poco y por diversas causas, que no son motivo de esta carta, los cubanos la fueron ocupando, algunos como hormigas laboriosas y otros como infernal plaga que intenta devorarlo todo.
Hoy la Florida es más cubana que norteamericana y Miami se parece a una extensión de La Habana.
Hasta la llamamos Pequeña Habana.
La mayoría de sus profesores universitarios fueron formados en Universidades Cubanas. Los músicos más importantes, cantantes, locutores, periodistas han llegado desde Cuba o son hijos de cubanos.
Cuando se aplaude un espectáculo se está ponderando a la Revolución Cubana, porque la formación de la mayoría fue lograda en la Isla.
Diferentes encuestas revelan que los cubanos llegados después de 1980 a La Florida, tienen mayor cultura, mejor salud, dentadura completa y aprenden con más rapidez que los emigrados de otros países del continente. Pero no todo es mérito porque también los funcionarios de aduanas, policías, comerciantes, narcotraficantes, bandas del crimen organizado, traficantes de personas, terroristas, ladrones de coches y lanchas rápidas, con la complicidad de las autoridades norteamericanas, son cubanos o de origen cubano. Ellos han desplazados a los mafiosos italianos y esto es un gran mérito dentro del hampa, aunque a los trabajadores nos promueva vergüenza.
No desconozco que la mafia cubana de Miami robó a los residentes en la Isla marcas de bebidas, tabacos, dulces, nombre de calles, hoteles, restaurantes, parques y hasta se proponen formar un ballet, con figuras que estudiaron en Cuba. La directora de ese proyecto es igualmente cubana.
En algunos establecimientos plantan carteles donde dice que se prohíbe hablar en inglés y tratan con desprecio a los angloparlantes.
Somos una mezcla de todo y nadie puede explicarse cómo una comunidad que se presenta como anticastrista, en el cumpleaños 80 del Presidente de Cuba pagó una avioneta para que sobrevolara la ciudad con una inmensa pancarta que llevaba escrito FELIZ CUMPLEAÑOS FIDEL.
En los restaurantes de lujo aparecieron proclamas de felicitaciones y desde un edificio muy alto saltaron por las ventanas miles de volantes congratulándolo como gobernante cubano.
Leí en un libro de mi padre que en 1852 un magistrado llamado J. C. Larue, declaró que Cuba debía ser americanizada afirmando que: "La Providencia ha forjado un destino para este país. No habrá de haber más que un solo idioma, y leyes e instituciones homogéneas, desde las regiones heladas hasta el istmo. Cuba, por decreto de la Providencia, pertenece a los Estados Unidos y tiene que ser americanizada".
Con relación a esa americanización un editorial del periódico El Delta de Nueva Orleáns que está en el mismo libro planteó: "Su lenguaje será lo primero en desaparecer, porque el idioma bastardo y latino de su nación no podrá resistir apenas por tiempo alguno el poder competitivo del robusto y vigoroso inglés..." Había que colocar el destino de Cuba en manos más firmes sacándola de los españoles, calificados como degenerados. Ahora aparecen algunos degenerados como amigos asociados. ¿Será para continuar colonizando? Todo esto, viva donde uno viva, me parece tremendamente injusto.
Si la Revolución Cubana no hubiera triunfado hace 50 años, tal vez los norteamericanos hubieran logrado esos objetivos, pero Fidel y su pueblo lo impidieron y sin proponérselo conquistaron para nuestro hermoso idioma el estado de la Florida y en especial la ciudad de Miami. Además nos regalaron el orgullo de sentirnos y de ser cubanos.
Tal vez cuando mueran los últimos batistianos recalcitrantes y los mafiosos terroristas, el estado íntegro pueda convertirse en una extensión de Cuba.
He seguido con atención sus campañas de firmas en favor de nuestro país, por eso le escribo en pos de esta idea en la que espero me apoye:
Estoy convencida del mérito y soporte realizado por Fidel hacia todos los iletrados de nuestra hoy agitada Latinoamérica. Señalo para esto el proyecto y método de alfabetización YO SI PUEDO, SU VALIOSA ORATORIA, SU EJEMPLO DE ENSEÑANZA HACIA LOS PUEBLOS HISPANOS DEL MUNDO, SUS MERITORIOS LIBROS ESCRITOS EN NUESTRO IDIOMA, LOS PRECEPTOS HUMANISTAS QUE SE DESPRENDEN DE ELLOS.
EN MI MODESTO ENTENDER TODA LA OBRA DE FIDEL CASTRO RUZ MERECE EL PREMIO CERVANTES.
Pienso solicitar a todos los amigos de Cuba que me apoyen en este deseo, y por ese motivo le escribo.
Me resta desearle Feliz año 2008 para usted, y todos los cubanos dignos y patriotas en cualquier lugar del mundo donde se encuentren. También a los amigos de Cuba multiplicados por el Planeta.
Le pido encarecidamente que guarde mi identidad debido a que siento temor de represalias que podrían quitarme el trabajo y también la vida, ya que esto de la libertad y la democracia es una mentira. En Irak no sólo están muriendo multitudes de naturales sino también latinos y gran cantidad de seres humanos, en nombre de la codicia enarbolada por unos pocos.
Mis respetos y agradecimiento incondicional:
Una Amiga (Desde Miami)
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De: José Manuel Moncada Fonseca
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 03:23 a.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: CON SADAM HUSSEIN LOS IRAQUÍES COMÍAN MÁS Y MEJOR, POR AHMED ALÍ Y DAHR JAMAIL (IPS).
30-12-2007
Con Sadam Hussein los iraquíes comían más y mejor
Ahmed Ali y Dahr Jamail. IPS
Millones de iraquíes se preguntan cómo harán para sobrevivir. El gobierno anunció que la ración usual de alimentos se reducirá a la mitad. Pretende restringir también a la mitad la cantidad de beneficiarios, que hoy son 10 millones, para junio próximo.
El racionamiento fue implementado por el régimen de Saddam Hussein (1979-2003) en 1991, en respuesta a las sanciones económicas impuestas por la Organización de las Naciones Unidas (ONU).
Las familias comenzaron a recibir entonces una canasta de alimentos básicos cada mes, pues la economía había colapsado al igual que el dinar, la moneda nacional.
Las sanciones, dispuestas tras la invasión ordenada por Saddam Hussein contra Kuwait, fue calificada de "genocida" por Denis Halliday, entonces coordinador humanitario de la ONU para Iraq, quien luego renunció al cargo en protesta.
El duro castigo internacional causó la muerte de medio millón de niños y niñas iraquíes e igual cantidad de adultos, según la ONU.
Además, causaron desnutrición y otras enfermedades e implicaron escasez de medicamentos.
Los iraquíes pasaron a depender casi por completo del racionamiento de alimentos. El programa continuó tras la invasión encabezada en marzo de 2003 por Estados Unidos.
Pero ahora, el gobierno iraquí, con respaldo del gobierno de George W. Bush, anunció que reducirá las raciones a la mitad "por falta de fondos y por la inflación".
Los recortes, que se prevé implementar a principios de 2008, fueron muy cuestionados. El gobierno iraquí no puede mantener el racionamiento, aunque dispone de varios miles de millones de dólares, en tanto Saddam Hussein sí pudo con menos de 1.000 millones de dólares.
"Este año pedimos 3.200 millones de dólares para alimentos básicos de racionamiento", dijo Mohammed Hanoun, secretario del Ministerio de Comercio, a la cadena televisiva Al-Jazeera.
"Por la duplicación de los precios de los comestibles el año pasado, en 2007 pedimos 7.200 millones de dólares. La solicitud fue negada", añadió.
El Ministerio de Comercio prepara ahora un recorte drástico de la lista de productos subsidiados, a la mitad. Quedarán apenas cinco artículos: "harina, azúcar, arroz, aceite y leche para niños", indicó Hanoun.
Le medida afectará a cerca de 10 millones de personas que dependen del sistema de racionamiento. El escándalo ya es patente en Baquba, 40 kilómetros al noreste de Bagdad.
"La ración mensual de alimentos era la única ayuda del gobierno", dijo a IPS el tendero Ibrahim al-Ageely.
"La ración de alimentos consistía en dos kilogramos de arroz, azúcar, jabón, té, detergente, harina de trigo, lentejas, garbanzos y otros productos para todas las personas", añadió.
Otro tendero señaló que la ración era "la vida de todos los iraquíes. Todos los meses hacen cola para recibir su canasta" de alimentos.
"Sesenta por ciento de los iraquíes se benefician de las raciones del Sistema de Distribución Pública, por debajo de 96 por ciento en 2004", informó en julio la organización humanitaria Oxfam Internacional.
El estudio también señala que "43 por ciento de los iraquíes viven en la pobreza" y otras estimaciones indican que la mitad de la población económicamente activa está desempleada.
"Los niños y niñas son los más golpeados por el deterioro de la calidad de vida. La desnutrición infantil se elevó de 19 por ciento, antes de la invasión encabezada por Estados Unidos en 2003, a 28 por ciento",
Los salarios aumentaron desde marzo de 2003, pero no se acompasaron con la drástica subida de los precios de los alimentos y el combustible.
"Gano 280 dólares y tengo seis hijos", dijo a IPS el profesor Ali Kadhim de 49 años. "El aumento de salarios quedó neutralizado por el del precio de los alimentos. No puedo comprar comida y los otros productos necesarios para vivir."
"El alza de precios de alimentos llevó a que muchos beneficiarios protestaran por las demoras en la distribución mensual de la ración", dijo a IPS el funcionario estatal Salah Kadhim. "Los desempleados simplemente no pueden comprar alimentos."
"La ración representa una parte importante del presupuesto familiar", dijo a IPS Muneer Lafta, empleada de 51 años.
Sin ella, las familias deben ir al mercado. Los grupos familiares iraquíes son muy numerosos, de entre seis y 12 personas, es imposible comprar comida para tanta gente.
"Mi esposa y yo tenemos cinco hijos varones y seis mujeres. Nos sale muy caro comprar los productos de la canasta", dijo a IPS, Khalaf Atiya, de 55 años. "No puedo pagar la comida y todas las otras cosas necesarias como materiales de estudio, la ropa y la atención de la salud."
La población de Baquba, que vive en un ambiente de violencia y sin empleo desde hace tiempo, ahora se prepara para este nuevo giro de los acontecimientos.
"Sin seguridad, sin alimentos, sin electricidad, ni comercio, ni servicios, La vida es buena", señaló un residente, que pidió reserva de su identidad.
"El gobierno cometerá un grave error, porque con alimentos suficientes podrían compensar ese hecho en otros terrenos como el de seguridad", dijo a IPS un médico local.
http://www.ipsnoticias.net/nota.asp?idnews=87030
Tomado de:
http://www.rebelion.org/noticia.php?id=61181
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From: Silvie
Sent: Sunday, December 30, 2007 12:12 AM
To: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Subject: EL ILEGÍTIMO DEL BRAZO DEL EJÉRCITO APOYA EL TLCAN, POR PEDRO ECHEVERRÍA V.
EL ILEGÍTIMO DE BRAZO DEL EJÉRCITO APOYA EL TLCAN
Pedro Echeverría V
1. Decenas de organizaciones campesinas de México y EEUU, activistas sociales y en defensa de los derechos humanos, han anunciado que iniciarán movilizaciones en todo el país a partir de las 23:59 horas del próximo 31 de este mes en protesta por la apertura total de las fronteras nacionales a la producción de maíz, frijol, caña de azúcar y leche en polvo de Estados Unidos y Canadá, como parte de la entrada en vigor del capítulo agropecuario del Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN) firmado en 1993. Informaron que el gobierno federal y el Congreso de la Unión se han negado a modificar el acuerdo comercial. Como respuesta las fuerzas campesinas han acordado movilizaciones al cierre de 2007 y en las primeras horas de 2008 en puentes internacionales. Indicaron que se trata de acciones coordinadas de resistencia y protesta contra el desinterés gubernamental por sacar del rezago al campo mexicano.
2. El gobierno ilegítimo del derechista Calderón, que durante 13 meses sólo autorizó altos aumentos salariales al ejército para luego usarlo como fuerza de ocupación “en busca de narcotraficantes y bandas organizadas” (mismas que han penetrado a gobierno y ejército, actuando en convivencia con ellos) que no captura ni podrá nunca acabar. Este desgobierno de Calderón, tan irresponsable y reaccionario como los anteriores presidentes: Fox y los priístas, ha recibido serios análisis, demandas, peticiones (desde hace 15 años) para que se someta a revisión los capítulos del TLC, en particular el agropecuario, por el daño profundo que haría a los seis millones de familias campesinas miserables del país. Los gobernantes han respondido que “no es el TLCAN es responsable de la pobreza del campo sino que es un problema estructural antiguo”. Para ellos los campesinos nacieron miserables y así seguirán con TLCAN o sin él.
3. Pero Calderón, después de firmar en Yucatán el pasado marzo el Plan México, se siente plenamente apoyado por el ejército mexicano y más comprometido con el gobierno de Bush. Su gobierno ha declarado que si somete a revisión el capítulo agropecuario, EEUU tendría derecho a exigir la revisión de otros capítulos para hacer reformas en su beneficio. Entonces, dicen los calderonistas: “mejor no lo tocamos”. Así que continuaremos viviendo una abierta competencia desleal frente a productos yanquis y canadienses que se producen a menor costo en esos países tecnológicamente más desarrollados y con subsidios gubernamentales diez veces superiores a los que México otorga a sus agricultores cuando puede y quiere hacerlo. ¿Qué sucede en el mercado sino una gran desventaja para nuestros agricultores y demás productores que hacen esfuerzos valerosos para competir frente a poderosos monopolios extranjeros?
4. La CIOAC declara que los agricultores de Estados Unidos reciben 340 dólares per cápita y los mexicanos 77 dólares; rendimientos en frijol de 1.8 y en maíz de 8.4 toneladas por hectárea en Estados Unidos contra 0.6 y 2.5 toneladas en México, respectivamente. El PIB del medio rural mexicano se ha mantenido estancado, ya que su tasa de crecimiento ha sido de 2 por ciento a partir de la década de los años 90, cuando en otros periodos llegó a tener tasas por encima de 5 por ciento. En 1993 se importaban 156 mil toneladas de maíz y en este año se estima cierre en 10.8 millones de toneladas, es decir, un crecimiento de 6 mil por ciento en los 13 años del TLCAN; actualmente más de 22 por ciento del grano que se consume es importado, en el caso del trigo es de 55 por ciento, sorgo 35, soya 95, arroz 72, frijol 9, cebada 22 y algodón 55 por ciento. Desde el inicio del TLCAN a la fecha se han comprado 127 mil millones de dólares en alimentos y México ha vendido un total de 106 mil millones de dólares. (La Jornada).
5. Según el gobierno empresarial de Calderón, si se pide la revisión de capítulos en el TLCAN podría enojarse el gobierno de Bush y México podría perder mucho más. Se boicotearían más artículos mexicanos en EEUU y parte de los 10 millones de trabajadores mexicanos que venden sus brazos como “ilegales” a empresarios gringos podrían ser expulsados de ese país y causar una nueva revolución en México uniéndose a los millones de desocupados y los 40 millones de salarios mínimos. Es preferible para el ilegítimo que surja una protesta que, por más grande que sea a las pocas semanas se hace pequeña hasta desaparecer. Los consejeros ultraderechistas de Calderón, que conocen a los campesinos en números estadísticos, saben que los movimientos pueden durar incluso meses y mueren por falta de financiamiento y de conciencia necesaria. Yo prefiero un movimiento de un día o dos que paralice carreteras, bancos y todo.
6. Y no es difícil cuando las organizaciones de izquierda y los movimientos de masas llegan a acuerdos. Solamente los lópezobradoristas movilizaron una tarde a más de un millón de personas; los zapatistas pueden mover a unos 200 mil, los electricistas, telefonistas, la APPO y la CNTE, otra cantidad, etcétera. Con contingentes de mil personas en cada caseta de entrada a la Ciudad de México, en cada banco, embajada y principales avenidas, ni ejército ni policía podrán disolver la protesta. Por el contrario si se hace un plantón para escuchar música, repartir unos cuantos volantes y para jugar cartas como entretenimiento, aunque permanezcamos cien años, no pasa nada. La burguesía se reirá como siempre de nosotros y no resolverá nada. ¿Por qué las organizaciones no llegan a acuerdos? Por el caudillismo y el deseo de montarse en los movimientos. ¿Por qué no emplazar para el 7 de enero a la solución de demandas y libertad a todos los presos políticos?
7. Los campesinos mexicanos que hasta la década de los cuarenta representaron la fuerza productiva más importante de México, que sobre sus espaldas descansó todo el desarrollo urbano e industrial del país, ahora representan el 25 por ciento de la fuerza productiva viviendo en condiciones igual de miserables que hace 100 años. El proceso de urbanización que se impulsó al finalizar la segunda guerra dio paso al retiro de apoyo gubernamental y de inversiones en la agricultura para atender la industria y los servicios en las ciudades. El gobierno sólo apoyó la gran agricultura capitalista de exportación, los llamados “agricultores Nylon”, asociados con los EEUU. Comenzó entonces la enorme migración campo/ciudad, el abandono del campo por falta de inversiones y trabajo, así como el gigantismo urbano que tanto ha perjudicado las relaciones humanas y el medio ambiente. También apareció el “bracerismo” hacia los EEUU.
8. Las organizaciones campesinas deben buscar acuerdos con organismo nacionales de lucha. Las batallas aisladas, de sector o gremio, no son suficientes para obtener victorias frente a los poderosos. Como me decía un activista destacado de la CNTE: “no alcanza la fuerza aislada”. ¡Basta ya de luchas testimoniales de unos cuantos heroicos solitarios que sólo provocan la risa de los opresores! En lugar de diez o veinte salidas a la calle preparemos una contunde que obligue ese mismo día a resolver las demandas. Los campesinos, después de vivir toda su vida en la miseria, merecen todo nuestro apoyo para salir de su situación. Enero tiene que ser un mes de lucha intensa contra la carestía que provocó desde noviembre el anuncio del gasolinazo, contra el ingreso de artículos agrícolas subsidiados por EEUU, por la libertad inmediata de todos los presos políticos, por la renuncia de funcionarios corruptos como el secretario del Trabajo, de Agricultura y la Reforma Agraria.
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De: ADRIANA VEGA
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 06:05 p.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: LA MUERTE DE BENAZIR: OTRO DESPLOME DE LAS TÁCTICAS DE BUSH, POR LISANDRO OTERO (VIRTIN)
RED INFORMATIVA VIRTIN
PAKISTAN DESESTABILIZADO
La muerte de Benazir: Otro desplome de las tácticas de Bush
Lisandro Otero
Cuba Debate/ inSurGente.- Habían tejido con cuidado el próximo paso. Condoleezza se esmeraba en complacer a quien a ratos de descuido llama "mi marido": el idiota de la familia, W Bush. Benazir Bhuto regresaría de su exilio de ocho años en Dubai y se presentaría a elecciones en las cuales tendría una mayoría parlamentaria y sería Primera Ministra de nuevo.
Pervez Musharraf seguiría de Presidente desde una posición civil, tras renunciar a todos sus cargos en el ejército. Hasta el gángster Negroponte había viajado allá para afinar la urdimbre. Benazir era una fiel seguidora de Estados Unidos y el bushismo. No en balde se formó en el exclusivo colegio femenino de Radcliffe, donde acude la élite de las familias de la gran plutocracia.
También estudió en Harvard y para no dejar ninguna grieta en su formación también se educó en Oxford, la universidad de los lores y los colonialistas del imperio británico. Estaba dispuesta, seguramente, a emprender una campaña contra los talibanes y Al Qaida, pero estos se le adelantaron. Su asesinato es reprochable, desde luego, no constituye un arma política legítima.
Hoy en día lo utilizan los Estados Unidos contra Cuba y Venezuela, entre otros países. Y también hacen uso de él los pueblos árabes agredidos. Bush, en su eterno descanso vacacional, asomó en la televisión un rostro rígido, como quien acaba de tomar un purgante, y declaró que continuaría su gran obra democrática en el Oriente Medio, lo cual significa que está dispuesto a invadir y bombardear con tal de consolidar la propiedad de las cuencas petroleras. Según el editorial de The New York Times este atentado deja en ruinas la diplomacia de Condoleezza en el Oriente Medio. No obstante, el Partido del Pueblo de Pakistán continúa siendo una fuerza apreciable y muchos se preguntan si las elecciones convocadas para el ocho de enero se mantendrán o si Musharraf las pospondrá de instaurar de nuevo la ley marcial.
Nawaz Shariff parece ser el líder oposicionista con mayores posibilidades tras la desaparición de Benazir. La principal ganancia en la eliminación de Bhuto ha sido la exclusión de su marido de las finanzas públicas. Asif Ali Zardari ha sido un delincuente de cuello blanco que ha saqueado el tesoro pakistaní en las dos ocasiones que su esposa ha ocupado cargos públicos. Le solicitó a la fábrica de Marcel Dassault un 5% de comisión por cambiar toda la flota aérea pakistaní por cazas franceses.
También ha sido muy activo en el lavado de dinero y los bancos suizos han realizado denuncias formales ente los tribunales pakistaníes. Tiene inmensos predios en Gran Bretaña y Francia. Ha traficado con lingotes de oro en Dubai. Se hizo de una jugosa comisión por la compra de ocho mil tractores a Polonia. Benazir ha compartido esta descarada malversación. Su fortuna se calcula por algunos en 740 millones de libras esterlinas. El gobierno pakistaní los acusa de haber desvalijado al tesoro público de 1500 billones de dólares pero posiblemente esta cifra sea exagerada con fines políticos. Desde las Cruzadas hasta el derrocamiento del Shah Reza Palevi, desde la Hégira hasta la guerra por Kuwait, el mundo del Islam, convulso y grávido, ha determinado importantes alteraciones de la historia.
La nueva fuerza que implica el islamismo está determinada por el azar geográfico que ubicó las más vastas reservas petroleras del planeta debajo de las tierras ocupadas por los seguidores de Mahoma. Existen treinta y nueve países en el mundo con más de un cincuenta por ciento de su población musulmana. Más de cincuenta países integran la Confederación Islámica. La actual crisis del mundo árabe ha sido precipitada por la acción combinada de Estados Unidos e Israel que han impuesto mutilación de territorios, guerras locales, desmembramiento de estados y una economía permanente de guerra.
Actualmente Pakistán está desestabilizado y grandes muchedumbres manifiestan su protesta con protestas y destrozos, vandalismo y alaridos de dolor. La posibilidad de una guerra civil está abierta. Lo más grave de esta situación es que Pakistán posee armamento nuclear y un descontrol en el dominio de este poderoso agente destructor pudiera conducir su posesión a elementos extremistas que lo utilicen sin prudencia y con ánimos vengativos. También Israel, el estado títere de Estados Unidos, pudiera intervenir en caso de un desconcierto para imponer el orden de los cementerios que tanto complace a Bush.
Lisandro Otero
2007-12-28
12
De: Raúl Wiener
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 10:15 a.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: ESA COJUDEZ DE LOS DERECHOS HUMANOS..., POR RAÚL WIENER
Esa cojudez de los derechos humanos…
El Perú debe ser el único país del mundo en que se cita libremente al almirante Emilio Massera y muy pocos se asombran.
Este experto en picana eléctrica, submarino (inmersión en tina de prisioneros por varios minutos), colgadas de distintas partes del cuerpo, introducción de palos punzantes por la vagina y el ano, lanzamiento desde helicópteros y secuestro de hijos de los detenidos, es la autoridad a la que consulta uno de los columnistas estrellas del diario “Correo” para que le preste una de sus frases emblemáticas:
“A nosotros que salvamos a la Argentina del comunismo, nos juzgan ahora por derechos humanos”.
Y, por supuesto, Andrés Bedoya Ugarteche dice que aquí también al ilustre ingeniero recluido en la DINOES, en Ate-Vitarte, lo quieren culpar por habernos salvado del comunismo, como ocurrió en la tierra de Videla y Massera. Malagradecidos.
Claro que también Hitler. Mussolini, Sukarno, Pinochet. McCarthy, y otros podrían argumentar en el mismo sentido: ¿querían que acabáramos con el comunismo, entonces qué nos vienen a hablar de derechos humanos?
De pronto, sin embargo, a una jueza italiana se le ocurre mover el proceso contra los responsables del Plan Cóndor de finales de los años 80, con el cual las garras de la represión gaucha se extendieron por varios países de América Latina.
Y vienen al recuerdo hechos que muestran como es que a esta guerra por acabar con el comunismo, los peruanos fuimos incorporados por maestros del otro lado del continente, que vinieron hasta aquí para dictar lecciones de cómo se secuestra, tortura y desaparece este tipo de enemigo, que no merece tener derechos.
Como cuenta el libro “Muerte en el Pentagonito” de Ricardo Uceda, por entonces todavía los oficiales peruanos tenían escrúpulos de agarrar a trompadas a una mujer. Entonces los oficiales gauchos les decían: “ya aprenderán”, “con el tiempo se aprende” Fujimori llega cuando el aprendizaje ya estaba maduro.
En “Correo” se ha escrito también burlonamente sobre la imbecilidad de procesar a Morales Bermúdez por su colaboración en el secuestro de lo que llama “angelicales terroristas montoneros”. ¿Y qué importan la Molfino y los demás muertos y desaparecidos si se trataba de acabar con el comunismo, aunque estos eran peronistas montoneros, una ideología un poco difícil de explicar, pero definitivamente no comunista? ¿Y qué michi los de La Cantuta, Barrios Altos y otros?
Razón tenía Cipriani cuando decía que a él no le vinieran con esa cojudez de los derechos humanos. Era un precursor de García, de Aldo M., de ABU y de otros.
29.12.07
13
De: Jose Rouillon
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 02:56 a.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: ACTUALIZACIÓN DEL LISTADO DE ADHESIONES A LA DECLARACIÓN DE IDENTIFICACIÓN Y COMPROMISO AL PENSAMIENTO DE PAULO FREIRE - 29/12/07
Ültima actualización al sábado 29 de diciembre del 2007 a las 11:45 p.m.
Cordialmente, y gracias.
Pepe.
Las adhesiones siguen abiertas. Enviar a: peruforopaulofreire@yahoo.es, y se subirán a: http://www.paulofreire.org.pe
ADHERENTES:
- Rafael Vásquez Rodríguez, Presidente de la Comisión de Educación, Ciencia y Tecnología, Cultura, Juventud y Deportes del Congreso de la República del Perú. DNI.09295626.PERU.
- Felipe Costi Santorosa. Primer Secretario. EMBAJADA DEL BRASIL. CE.72812006. BRASIL.
- Sidharta Marín, 2do.Ministro de la Embajada de NICARAGUA. Doc. A0007783. NICARAGUA
- José Antonio Aparicio Guadas, Presidente del Instituto Paulo Freire de España, y de la secretaria del Consejo Mundial de los Institutos Paulo Freire. ESPAÑA.
- Juan Miguel Batalloso, Secretaría Técnica del Consejo Mundial de Institutos Paulo Freire. Sevilla-ESPAÑA.
- Raúl Leis, Consejo de Educación de Adultos de América Latina- CEAAL. PANAMA
- Eduardo Marello, por Coordinación del Foro Latinoamericano Paulo Freire.-ARGENTINA-PERÚ.
- Ana M Rodi. Educadora. Tandil, DNI 3.550.082. ARGENTINA
- Mareía Clara Tagliafico. CI. 3903727. Trabajo Social. UBA. ARGENTINA.
- Julia Silber. CI. 4-479-952. Profesora. Universidad de La Plata. ARGENTINA.
- Pablo Carlos Ziperovich- Institución: Asociación Civil Recreando- Córdoba. DNI: 06.497.439 - ARGENTINA
- David Poblete Vásquez. Sociólogo. Asociación Civil Casa del Paso del Peregrino, Buenos Aires. Nacionalidad: Chilena, ARGENTINA.
- Bernardo Chani Suea, Universidad Nacional de Córdoba, DI 18894686. Córdoba. ARGENTINA.
- Liliana Payo, Escuela Especial para Adultos. Nº 1, DI 14554491, Santa Rosa -La Pampa, AREGENTINA.
- Silvia Adriana Rodríguez, Escuela para Jóvenes y Adultos N 1, DI 14341538, Santa Rosa -La Pampa- ARGENTINA.
- Ana María Valussi, Escuela MEVAL, DI 10023204, Chaco- ARGENTINA.
- Alicia Graciela Canteros, Escuela MEVAL, DI 20407472, Chaco. ARGENTINA.
- Carolina Montes, Instituto San Antonio, Villa María, DI 23700718, Córdoba. ARGENTINA.
- María Florencia Montes, INESCER, Villa María, DI 28759588. Córdoba. ARGENTINA.
- Jorge Yague, Docente. DI. 8265884. Buenos Aires. ARGENTINA.
- Marcela Somaré, CE Domingo Faustino Sarmiento. DI 17319838. Córdoba. ARGENTINA.
- Amália Rhiner, E.D.J.A. Nº 29. Villa Ángela. Chaco. ARGENTINA.
- María Selva Escobar, Foro Paulo Freire. Buenos Aires. ARGENTINA.
- Reina Adorno, C.E.A. DI 6061968. Avellaneda. Buenos Aires. ARGENTINA.
- María Natalia Dominguez Céliz, C.E.M.M.A. Sede Nº 17. Villa Dolores. Córdoba. ARGENTINA.
- Nelly A. Regan. Foro Paulo Freire. DI. 3273747. Buenos Aires. ARGENTINA.
- Susana Cárcamo, Escuela Nº 123. DI 11377402. La Plata. Buenos Aires. ARGENTINA.
- Pablo Fernández, Escuela Normal Superior Federico Carbó. Director Académico. Córdoba. ARGENTINA.
- Fernanda Pérez Romero, Foro Paulo Freire. DI 26473369. La Plata. Buenos Aires. ARGENTINA.
- Bruno Hipperdorga, Universidad Nacional del Sur. DI 28026522. Bahía Blanca. ARGENTINA.
- Clara González Codony, Universidad Nacional del Sur. Bahía Blanca. ARGENTINA.
- Clara Sosa. CEP. Teniente General Julio A. Roca. DI 14486917. Río Cuarto. ARGENTINA.
- Hernán Mascietti. Abogado de Defensa Indígena – Orán. DNI 21902171. ARGENTINA.
- Prof. Juan Carlos Sánchez. Director Editorial GACETILLAS ARGENTINAS. www.gacetillaspopulares.blogspot.com Docente de la Escuela Superior de Comercio Nº 3 "Hipólito Vieytes". Docente de la Escuela de Comercio Nº 21 "Cap. de Nav. Hipólito Bouchard"
- Rudá Ricci. Coordenador do Instituto Cultiva. Rua Capelinha, 393 - Serra - Belo Horizonte.. Registro Geral 8849988. BRASIL
- Noeli Weschenfelder. Professora do Curso de Pedagogia na Universidade de Ijui, no Estado do RS. Identidade: 2004473019. BRASIL.
- Jorge E. Ramírez Velásquez, Cédula de Ciudadanía 3.412.470. Centro de Investigación Educativa y Desarrollo Pedagógico-IDEP. Coordinador Centro Memoria. Bogotá. COLOMBIA.
- Alberto Blandón Schiller. -Institución: EPOKA - Escuela Popular KAMINOS-Colombia. Documento de Identidad: 19.318.329. COLOMBIA.
- Sergio Emilio Manosalva Mena, Doctor © en Educación. Coordinador TDPD, Universidad Académica de Humanismo Cristiano. Director Centro de Estudios Psicopedagógicos. Santiago. CHILE.
- Howard Richard. Filósofo. Documento de Identidad, Filósofo, Documento de Identidad 6 080 986 0. CHILE.
- Oswaldo Donoso Pacheco. Colectivo de Educación Popular. Región Metropolitana. Santiago. RUT. 4.137.199-4. CHILE.
- Elena Freedman. Colectivo CEAAL. DUI. 04047876-2- EL SALVADOR.
- María de los Ángeles Cortes. CEAAL. EL SALVADOR.
- Víctor A. Cristales Ramírez. Enlace Nacional CEAAL. Director Ejecutivo del Centro de Investigaciones y Educación Popular- CIEP. Pasaporte: 00455831 K. GUATEMALA.
- Binel Silva. Cédula Nº A-I-147-158. Guatemala.
- Carlos Núñez Hurtado. Cátedra Paulo Freire. Universidad ITESO. Guadalajara, Jalisco. Pasaporte: 07140228941. MÉXICO.
- Margarita Salinas Borja. Responsable del Área de Sensibilización y Campañas
Oficina Regional - AYUDA EN ACCIÓN. Pasaporte 470974. MÉXICO. - Sergio Gómez Montero. Maestro jubilado. Universidad Pedagógica Nacional. Ensenada, Baja California, MÉXICO.
- Irazema Edith Ramírez Hernández. Institución Escuela Normal Superior Veracruzana "Dr. Manuel Suárez Trujillo".. Documento de Identidad: RAHI7310097MVZMRR02. MÉXICO.
- Yadira Rocha Gutiérrez. Instituto para el Desarrollo y la Democracia (IPADE). Cédula de identidad 042-120550-0000S. NICARAGÜA.
- Miguel de Castillo Urbina. Ministro de Educación. NICARAGUA.
- Herman Van de Velde, Asesor Pedagógico-Metodológico. Centro de Investigación, Capacitación y Acción Pedagógica, Estelí. Cédula Nº 050218. NICARAGÜA.
- Diamantina López Estrada. Centro Nicaragüense de Derechos Humanos. CENIDH-CEAAL-NICARAGÜA
- Alma Ligia Delgado H. Vice-Decana de la Facultad de Educación y Humanidades- UNAM- León-NICARAGUA.
- Silvia Elena Duran Santamaría. Jefa del Depto. De Pedagogía y Psicología. Facultad de Educación y Humanidades. Cédula: 081-191160-0001W. León-NICARAGUA.
- Enrique Ibarra Meléndez. Docente UNA. LEON. Cédula: 086-17-0459-000oM. NICARAGUA.
- Rafael Lucio Gil. Asociación IDEUCA. NICARAGÜA.
- César Romero. Maestro y Revolucionario. Cédula 001-180554-0000V- NICARAGUA.
- Gabriela Chavarría. Centro Nicaragüense de Derechos Humanos- CENIDH-. Cédula Nº 001-070982. Nicaragua.
- María Elena Altamirano Rodríguez. CENIDH Filial Matagalpa. Cédula Nº 441-22057730004H. Nicaragua.
- Maribel Ochoa Espinoza. Cédula Nº 321-3103620001J. Nicaragua.
- Sergio Serrón. Universidad Pedagógica Experimental Libertador - Coordinador Cátedra Unesco para el mejoramiento de la calidad y equidad de la educación en América Latina con base en la lectura y la escritura - Sede Principal. República Bolivariana de Venezuela. CI 9694478. VENEZUELA.
- Omar Hurtado Rayugsen. Profesor. Universidad Pedagógica Experimental Libertador. Caracas. VENEZUELA. DI 2. 435. 703.VENEZUELA.
- María Begoña Tellería. Educadora. CI V 3036276. VENEZUELA.
- María Auxiliadora Castillo. Valencia.Docente Universitaria. Facultad de Educación de la Universidad de Carabobo República Bolivariana de Venezuela. Cédula de Identidad 7.079.252. VENEZUELA.
- Rvdo. Valmore Amarís R., Ministro Presbiteriano, Coordinador de Comunicación y Formación de ECUVIVES, VENEZUELA. C.I.V. 5.175.257
- Francisco Cañizales. Educador. C.I. 7.301.870 Barquisimeto, VENEZUELA.
- Alirio Liscano, Historiador y Politicólogo, Profesor de la Facultad de Humanidades y Educación de la Universidad de los Andes. Mérida. CEDULA DE IDENTIDAD: 2.504.678. VENEZUELA.
- Edgar Moros Ruano, Pastor Presbiteriano; Profesor de filosofía, ULA, Mérida, Venezuela, Jubilado, C.I. 1874.198. VENEZUELA.
- Morelis Gonzalo, Periodista. Maracaibo. VENEZUELA.
- Neria Rodríguez de Delgado. Institución: Asociación Civil "ENCUENTRO DE EDUCADORES"
Documento de identidad: V-3.704.589. Maracaibo, Estado Zulia, VENEZUELA - Susana Regent. Educadora. Montevideo. URUGUAY.
- Lydia Ducret. Directora de la revista Quehacer Educativo, de la Federación Uruguaya de Magisterio. URUGUAY.
- Pedro Ismael Subirats. Profesor de Filosofía Educativa de la Universidad de Puerto Rico y de la Universidad Interamericana. PUERTO RICO.
- DR. Carlos Barriga Hernández. Decano de la Facultad de Educación de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos. DNI 07961387. PERU
- Dr. Bernardinio Ramírez Bautista, Decano de la Facultad de Ciencias Sociales de la UNMSM. DNI. 08459910. PERU.
- Dr. Luís Pacheco Romero, Profesor Principal de la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos. DNI. 08208522
- Dr. Kenneth Delgado Santa Gadea. Universidad Nacional Mayor de San Marcos. DNI. 09137152
- Dr. Pedro Ortiz Cabanillas, Neurólogo. Profesor Principal. Facultad de Medicina. Universidad Nacional de San Marcos. DNI. 07376781
- Olmedo Auris Melgar. Vice-Presidente de la CGTP. Ex Secretario General del SUTEP.
- Carlos Gallardo Gómez. Decano Colegio de Profesores. DNI. 07535594. PERU.
- Emilio Morillo, ex Vice rector de la Universidad Nacional de Educación Enrique Guzmán y Valle. Asesor de la Comisión de Educación. del Congreso de la República. Perú.
- Roberto Rodríguez Rabanal, Asesor de la Comisión de Educación del Congreso de la República. Perú.
- Ronald Raúl Palacios Vallejos. Presidente CEPRE. DNI. 07765958
- Plutarco Arroyo Amaya. CEPRE. DNI. 06721480.
- Emilio Morillo MIranda, DNI 08705995, Calle Río Elba, Departamento 5 Urbanización Praderas de La Molina, La Molina, Lima- Perú
- Martha Llanos Zuloaga, Consultora en Desarrollo Humano y Derechos Niños y Mujer. DNI. 06469849. Perú.
- María Isabel Santillana Sánchez. Presidenta. “Taller Pedagógico Permanente” constituída por maestros. Edita la revista pedagógica “Educando”. DNI 007938395
- Mons. †Erman Colonia. Educador. ARZOBISPO para el PERU. Chimbote.
- Maria Cortez Mondragón. Profesora Principal. Coordinadora Programas EIB -Facultad de Educación UNMSM. Lingüista y Educadora. DNI : 06721665
- David Venegas Ardela. Enlace Nacional- PERÚ-CEAAL.
- Michel Azcueta, Presidente de la Escuela Mayor de Gestión Municipal, DNI 08892001.
- Manuel Dammert Egoaguirre. Profesor Ciencias Sociales. Coordinar de la Revista “Poder Ciudadano”. UNMSM. DNI. DNI 06256174.
- Jorge Pizarro Pacheco. Profesor. Periodista. Editor Periodístico Revista “Poder Ciudadano”. DNI. 06285472.
- Manuel Iguíñiz Echeverría. Sociólogo. DNI. 08711365
- Guillermo Giacosa. Periodista. Asoc. Eudaimonía-Crecimiento Humano. C.E. 35397
- Dr. Daniel Quispe Machaca, Abogado. DNI. 01214243.
- Martha López de Castilla. Educadora. IPP. DNI.07906842.
- Arnaldo Serna. Escuela para el Desarrollo. Lima.
- José Rouillon Delgado, Sociólogo. Educador. Presidente. Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 07746281
- Misael Torres Paúcar, por Asociación Civil "Familia Unida en paz y en amor"- La “Fupa", Piura.
- Dr. Rodolfo Sánchez Garrafa, Abogado. Antropólogo. Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 06989199.
- Dr. Gerardo Ayzanoa del Carpio, Ex Ministro de Educación Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 07757509.
- Alicia González Ramírez, Educadora. Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 07975415.
- Dubner Medina Tuesta. Responsable de la Oficina de Planificación e Imagen Institucional del FORMABIAP. DNI. 05394617
- Rafael Alberto Vela Pinedo Responsable de la RED EIB SUR. DNI: 05285604
- Carlos Iván Degregori. Antropólogo. DNI. 07378576
- Edmundo Murrugarra Florián. Educador. DNI. 10144268
- Luís Miguel Sirumbal Ramos. ANC. Economista. DNI. 07833813.
- Roxana García-Bedoya. Antropóloga. DNI. 07829588.
- Marcos Rodríguez Mallona. Grupo Saphichay. DNI. 40022783.
- Héctor Béjar Rivera. Sociólogo. DNI. 06072522.
- Grimaldo Ríos Barrientos. Psicólogo. DNI. 06072522
- Omar Carhuaz Galloso. Abogado. DNI. 09435428
- Carlos Tapia. CEPRPDEP. DNI. 07732575
- Dinoska Solier Sierralta. Propuesta Ciudadana. DNI.70158666
- Gabriel Rojas Porras. Lic. Educación. DNI. 10502232
- Julia Cabello Acevedo. Institución Colectivo Salud, Educación y Derecho - Proyecto Género y Salud. -Documento de identidad Nº 06915441. Perú.
- Rodolfo González Wang, Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 16448132.
- Rodolfo Herrera Santamaría. Comunicador., Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 04065642.
- Liliana Malfitano, Psicóloga. Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 07822281
- Liri Consuelo León Monteblanco. Socióloga y Profesora. Directora de Investigación y Desarrollo Educativo IIDE. Universidad Tecnológica del Perú. UTP. DNI. 07183993.
- Percy Fernández Quispe, Docente. Universidad Tecnológica del Perú. DNI. 08625902.
- Elva Casas. DNI. 06597128
- Reneé Guillén Rojas. CEPRE. DNI.08209871.
- Regina Sobeida Michuy Suyo.
- Susana Cohaila Andía. Directora General Instituto EDUCA DNI.06567587
- Eduardo Béjar Aybar. Presidente CEPRODE. “NUEVO HORIZONTE”. DNI.06202146..
- Nila del Carmen Vigil Oliveros. Lingüista. DNI.° 07912982
- Nury García Córdova. Proyecto Amigo. DNI. 08188746
- Lucy Borja, del Instituto Generación. Lima. DNI. 07965429
- Dr. Roberto J. Beltrán. Médico. DNI 08776521
- Irma Camargo de las Barra. Educadora. Asociación Peruana de Lectura -APELEC- ONG "Mujer y Sociedad". DNI. 08201682.
- Romy García Orbegoso- DEMUS. DNI 09619597
- Soledad Nalvarte Quinteros DNI 09101988 Profesional independiente
- Grover Johnson Alfaro Psicólogo. Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 07909248
- Ismael Contreras Aliaga, Comunicador. Teatro. DNI. 06746181
- Jaime Guadalupe Bobadilla. Derrama Magisterial. DNI.09083770.
- Fabiana León Costillo. Periodista. DNI. 10618744
- Virginia Antezana, Odontólogo. Foro-Red Paulo Freire-Perú. DNI. 09922807.
- Nancy Catacora Garnica. Antropóloga. DNI. 06600175
- Maritza Barrientos Figueroa. Consultora de Educación Superior. Instituto San Ignacio de Loyola. DNI 23951896
- Alicia Paredes Torres de Ríos. Revista La semilla. DNI. ……
- Beatriz Madalengoitia Ugarte. Socióloga. DNI. 07205627
- Pablo Concha Sequeiros. Antropólogo. DNI. 08249983
- Néstor Hugo Quiroga. Pedagogo Alfabetizador D.N.I. 6813447
- Miguel Chipana Sotomayor. Presidente de la Confederación General de APAFAS del Perú-CONGEAPAFAS-
- Teresa Martínez Llaque. Profesora. EDOP. DNI. 07330170.
- Victoria González Melgarejo. Profesora. EDOP. DNI. 29701523.
- Ofelia Mallqui Briceño. Educadora. DNI. 08016211.
- María del Carmen Veintimilla Sales. Directo I.E. 3006.
- Aida Soria Vargas. Coordinadora UGEL 05. DNI. 08277693.
- Felipe Aguirre Castro. Ingeniero Civil. DNI. 16640982.
- Carlos Yaya Sánchez. Educador. DNI. 06036664.
- Ganina Córdova Cusihuamán. Docente. DNI. 31185322.
- Sofía Silva Huerta. Docente. DNI. 40062019.
- Juan Rodríguez Cueva. DNI. 06593466.
- Juan A. Herrera Astete. DNI. 040018656.
- Elsa Santamaría Cipriano. DNI. 04018685.
- Carmen Álvarez Ponce de León. DNI. 23913826.
- Viannee Silvia Quispe de la Cruz. DNI. 43507940.
- Hilda Valverde Padilla. DNI. 34548780.
- Sujey, Alberto Mamani. DNI. 44166277.
- Luís R. Chávez Quevedo. DNI. 10534183.
- Juana F. Sernaqué Morante. DNI. 10190811.
- Elízabeth Ubillús Ramírez. DNI. 09141337.
- Cristina Ríos Mimbela. DNI. 9288635.
- Sonia Beatriz Mancilla Oscanoa. DNI. 09167007.
- María Loyola Barón Díaz. DNI. 01059080.
- María Giorgino Helfers Velásquez. DNI. 10433571.
- José García Barrera. DNI. 08197879.
- Simón Bolívar Cubas. DNI. 09885623.
- DINA Morales Llerena. DNI. 06933351.
- Víctor Quispe Durand. DNI. 06147194.
- Luís Daniel Taipe. DNI. 45642528.
- Rubén Joan Cruzado M. DNI. 4606564.
- Daisy Mejía. Comunicadora social y Educadora. DNI 09151025
- Marta Delgado. Profesora. La Plata. Bs. As. Argentina
- Elena Burga. Educadora. DNI 05224505
- Jimmy Calla Colana. Poeta y Profesor. DNI. 25413288
- Socorro Flóres Pérez. Profesora. CEPRE. DNI. 075553085
- Fernando Neciosup La Rosa. Educador. DNI.
- Jacobo Alva Mendo, Memoria AEC. Perú. DNI. 17919176
- Francisco Fernando Panta Gómez. Colegio Parroquial “Santa Ángela Merici”. DNI.25669746
- Gretel Inti Quintanilla.Educadora.DNI 07900752
- Manuel Rubén Castillo. DNI.09189736
- Williams Tarazona Aguirre. Profesor Aymara. DNI.07121375
- Victoria Bonilla Farronay. Promotora de Salud. DNI. 16560390
- Rosa Silva Jáuregui. DNI.10615703
- Amparo Meléndez DNI. 23929335
- Aurora Silva Poma. EDAPROSPO. DNI.0702093
- Gladis Haydeé Vizcarra. DNI. 06884212
- Clara María Apedle L. DNI. 08096553
- Miguel Vallejo L. DNI. 06718152
- Juana Sernaqué Morante. DNI. 10190811
- Rocío Schultluno. Socióloga. EDAPROSPO. UNMSM. DNI. 06792451
- Yolanda Como de Canales Docente Universitaria. DNI. 07898330.
- María Almeida. Red ALCON. EDAPROSPO. DNI.06552182
- Luz María Jerónimo Bordón. Equipos Docentes del Perú. DNI. 07183776
- Enma Choquizuta D. Promotora de Salud. DNI. 09513307
- Víctor Hugo Mojiza Mauricio. DNI. 90600417
- Hernán Sedano Gálvez. DNI. 08553903.
- Walter La Rosa Bernanos. DNI. 09960164.
- Rosa Silva Jáuregui. DNI. 10615703.
- Berna Cusi Huamán. DNI. 25364288.
- Victoria González Melgarejo. DNI. 29701523.
- Jorge Torres Rodríguez. DNI. 08034160.
- Ernestina Orihuela Schuclu. DNI 09037622.
- Alejandro Donohue Cervantes. DNI. 07234363210.
- Margarita Bejarano. Foro Desarrollo Económico Local de Lima-Callao. Alianza Dese. DNI. 08100440.
- Sandro Ponce Chaua. Educador. Escuela de Líderes. ALTERNATIVA. DNI. 10279552.
- Luís Never Tuesta Cerrón. Educador. RED EIB SUR. DNI.05371379
- Oseas Ríos Noriega. Educador.RED EIB SUR. DNI. 05234767
- Manuel Salomón Grández Fernández. Educador. RED EIB SUR. DNI. 16545930
- Bertha Carranza Gonzáles. Educador. RED EIB SUR. DNI.05367848
- Lucy Trapnell Forero. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05285897
- César Ching Ruíz. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05250737
- Yris Julia Barraza de la Cruz. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05395057
- Carlos Panduro Bartra. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05374407
- Luis Alberto Tulumba Villacrés. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05201649
- Haydeé Rosales Alvarado. Educador. RED EIB SUR. DNI. 07600716
- Mercédes Serra Witancort. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05788397
- Pascual Aquituari Fachín. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05341491
- Rafaél Chanchari Pizuri. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05595727
- Nair Burga Reátegui. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05372235
- Yolanda Amalia Sandoval Díaz. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05337197
- Myriam Betty del Castillo Gonzáles. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05254000
- Sandra Paola Robilliard Ferreira. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05342416
- Moisés Rengifo Vásquez. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05290088
- María Cristina Mogollón Pérez. Educador. RED EIB SUR. DNI. C/E 000306951
- Patricia Jackeline Ríos Rengifo. Educador. RED EIB SUR. DNI.05403952
- Karina Natalia Sullón Acosta. Educador. RED EIB SUR. DNI.41253183
- Julio Dirner Pacaya Maytahuari. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05349974
- Willian Miguel Andi Papa. Educador. RED EIB SUR. DNI.05311389
- Sonia Saavedra Rojas. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05367049
- Dorisa Guerrero Cuello. Educador. RED EIB SUR. DNI. 05780746
- Maritza Ramírez Tamani. Educador. RED EIB SUR. DNI.05352744
- Bradley Flores Guzmán. Educador. RED EIB SUR. DNI.05375665
- Eloy Vásquez Ruiz. Educador. RED EIB SUR. DNI.05259666
- Deber Román Paredes Milla. Educador. Perú. DNI Nº 32224936
- Sofía Silva Huerta. Docente. DNI. 40062019
- Miguel Enrique Martínez Leguía, Administrador. DNI. 07743679
- Pablo Flores. Abogado. DNI. 07959127
- Nelson Saavedra Gallo. Educador. DNI. 06748935
- Fabio Gallo Gallo. Educador. DNI. 10344889
- Dehesa Arroyo Carrasco, Enfermera. DNI. 10060005
- José Jurado Nájera. Abogado DNI. 08012406
- Teófilo Campos Pérez. Educador. DNI. 06749221
- Lucio Mesones Mocarro. Abogado. DNI. 25414751
- Marco Alba Lostaunau. Educador. DNI. 07642816
- Eduardo Molinari Neyra. Sociólogo.DNI. 10059805.Lima.
- José Virgilio Mendo Romero. Docente Universitario cesante Universidad Nacional de Educación Enrique Guzmán y Valle, La Cantuta, profesor invitado por la Universidad Nacional de San Marcos, Facultad de Ciencias Sociales, Unidad de Postgrado, actual coordinador del Proyecto de Investigación "Propuesta Educativa Curricular" para la formación inicial de docentes, proyecto del Instituto Superior Pedagógico "San Marcos". DNI 10474937
- Luis Chirito Osorio, Educador. DNI. 07333767.
- Flor de la Flor Carvajal. Educadora. 06736952.
- Guillermo Ignacio Ramírez Sanjinéz. Abogado. SUTE-CALLAO. DNI. 25597280.
- José Pacheco Ampuero. Movimiento Pedagógico Popular. Lima.
- Alejandro Cussianovich Villarán. Maestro Primario. DNI. 08800070. PERU.
- Ana Patricia Andrade. Educadora. DNI. 07198951. Lima.
- Nelly Claux. As. Savethechildren. Perú. DNI. 08244900.
- Alberto F. Amanzo E. Instituto de Desarrollo Urbano CENCA. DNI. 07284067.
- Rosa L. Moina Choque. Instituto de Pedagogía Popular. DNI. 08374221.
- Pablo Zavala. IPEDEHEP. DNI. 07937419.
- José Rivero Herrera. Educador. DNI. 06449028.
- Luís E. Llontop Samillán. Periodista. Instituto Bartolomé de las Casas. DNI. 08175227
- Jorge COI. Educador. DNI. 07086710
- Rosa Mendoza García. Escuela para el Desarrollo. DNI. 10553440.
- Susana Araujo Martínez. Escuela para el Desarrollo. Pasaporte AA704150
- Maritza Caycho. Alternativa. DNI. 25512002
- Rubén Grovas. Educador. DNI. 09904387
- José Luís Ayala Escritor. Novelista. Poeta. Periodista. Educador. DNI. 07201436
- Ernesto Sueiro Cabredo. CEPES. DNI 07238168
- Vilma Derpich G. Dirección y Producción den IRTP. DNI. 07722049.
- Edver Román Paredes Milla. Educador. DNI. 32224936
Siguen firmas...
Puedes adherirte dando nombres y apellidos completos, Institución. Cargo, Profesión y/o desempeño laboral. País y localidad, DNI. y, e-mail. Gracias.
Invita a Instituciones y personas a su lectura y reflexión.
Sé un promotor o coordinador en red de la Declaración.
La lista de adhesiones será actualizada periódicamente y subida a:
José Rouillon Delgado
"La alegría no es enemiga del rigor científico"
AÑO DEL X ANIVERSARIO DE PAULO FREIRE 1997-2007
http://es.groups.yahoo.com/group/peruforopaulofreire/
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De: Raulmax@aol.com
Fecha: Lunes, 31 de Diciembre de 2007 02:44 a.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: MANIFESTACIONES EN NUEVA YORK Y EN SAN JUAN DE PUERTO RICO POR LA CITACIÓN DEL GRAN JURADO FEDERAL
Manifestaciones en Nueva York y San Juan, Puerto Rico
GRAN JURADO FEDERAL CITA TRES INDEPENDENTISTAS
MANIFESTACIONES EN NUEVA YORK Y EN SAN JUAN
Puerto Rico
GRAN JURADO FEDERAL CITA TRES JOVENES INDEPENDENTISTAS
ORGANIZACIONES INDEPENDENTISTAS, SOCIALISTAS, ESTUDIANTILES Y LUCHADORAS POR LA PAZ
SE UNEN PARA ENFRENTAR OLA REPRESIVA
El FBI continúa con sus ataques contra el pueblo y en especial contra el movimiento independentista en PR y los EEUU. A mediados de diciembre de 2007 se citó a comparecer ante un Gran Jurado Federal a tres jóvenes luchadores por la salida de la Marina estadounidense de Vieques, defensores de nuestra cultura en los EEUU y activistas por la independencia nacional.
Las autoridades coloniales citan bajo pena de desacato (subpoena) a Christopher Torres, Tania Frontera y Julio Antonio Pabon para que comparezcan ante el Gran Jurado el 11 de enero de 2008, en la jurisdicción de Nueva York.
Las organizaciones abajo firmantes alertamos al pueblo puertorriqueño sobre una nueva oleada de persecución por parte del FBI contra el movimiento luchador por la independencia. No se olvida nunca el asesinato de Filiberto Ojeda Rios, que demuestra hasta donde esta agencia de represión esta dispuesta a llegar. El FBI recrudece los atropellos cuando las luchas comunitarias, obreras, ambientales y políticas son mas visibles y van calando en el pueblo que reclama justicia social, respeto por su dignidad y su libertad.
Por eso el independentismo se organiza para llevar a cabo una serie de actividades públicas y así demostrar el repudio del pueblo a esta persecución. Repudiamos la presencia del Gran Jurado Federal y del FBI como mecanismo para destruir el movimiento independentista y todas las causas en las que estamos involucrados. Seguimos adelante luchando por la independencia y exigiendo el respeto que como pueblo merecemos!
No a la presencia federal en Puerto Rico! No colaboración con el Gran Jurado! Repudiamos los ataques y atropellos del FBI!
jueves 10 de enero 2008
5:00 PM--9:00 PM
Manifestación Frente a la Corte Federal del los EE. UU. en la Chardon, Hato Rey
ORGANIZACIONES FIRMANTES:
COMITÉ DE DERECHOS HUMANOS DE PUERTO RICO
CONSEJO DE ESTUDIANTES DE CIENCIAS SOCIALES DE la UPR en RÍO PIEDRAS
CONSEJO DE ESTUDIANTES DE UPR RÍO PIEDRAS
COORDINADORA CARIBEÑA y LATINOAMERICANA
COORDINADORA CONTINENTAL BOLIVARIANA
COORDINADORA NACIONAL VIGILAS FILIBERTO OJEDA RÍOS
FEDERACIÓN UNIVERSITARIA PRO INDEPENDENCIA
FRENTE SOCIALISTA
GRITO DE LOS EXCLUIDOS
LA NUEVA ESCUELA
MOVIMIENTO INDEPENDENTISTA NACIONAL HOSTOSIANO
MOVIMIENTO SOCIALISTA DE TRABAJADORES
ORGANIZACIÓN SOCIALISTA INTERNACIONAL
PARTIDO INDEPENDENTISTA PUERTORRIQUEÑO
PARTIDO REVOLUCIONARIO DE LOS TRABAJADORES-MACHETEROS
UNION DE JUVENTUDES SOCIALISTAS
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Nueva York
CONCENTRACIÓN CONTRA LA REPRESIÓN / GRAN JURADOS DE ACTIVISTAS PRO LA INDEPENDENCIA DE PUERTO RICO
VIERNES 11 DE ENERO, 9:30 a.m.
Corte Federal de Brooklyn, Plaza Cadman Este
Brooklyn, Nueva Cork
Tome el tren (subway) A o C hasta High Street o 2 o 3 hasta Clark Street
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El Diario La Prensa
Puerto Rico: Denuncian que se producirán arrestos de Independendistas
NUESTROS PAISES - 12/27/2007
Jesus Davila
SAN JUAN/Corresponsal EDLP — Agrupaciones de diversas vertientes del independentismo se reunían con carácter de urgencia en
San Juan para trazar un plan ante la nueva ofensiva del Departamento de Justicia de Estados Unidos, tras recibirse informe de que varios independentistas boricuas de Nueva York han sido citados a comparecer al gran jurado.
Debido a que tradicionalmente los independentistas puertorriqueños se niegan a aceptar las citaciones del gran jurado o responder sus preguntas, los referidos emplazamientos usualmente desembocan en el encarcelamiento de los luchadores por la independencia de esta nación caribeña, colonia
de EEUU desde 1898.
Los informes recibidos hasta ayer en Puerto Rico
Además había indicaciones sin confirmar sobre que el Buró Federal de Investigaciones estaba tratando de localizar para emplazar tambien a Hector Rivera, uno de los fundadores de la prestigiosa institución político con base en Nueva York “Welfare Poets”.
Las nuevas citaciones expedidas en Nueva York son para comparecer ante el cuerpo investigativo el 11 de enero, cuando en Puerto Rico se conmemora al prócer Eugenio María de Hostos por lo que la fecha tiene una gran con notación para los grupos que luchan por la independencia. De hecho, los primeros rumores de que se habían emitido las citaciones comenzaron a circular casi a la vez que se hizo público el nuevo informe de progreso del grupo de trabajo de la Casa Blanca sobre el caso colonial de Puerto Rico
Las citaciones no han resultado del todo sorpresivas en Puerto Rico, donde a principios de mes se llevo a cabo una reunión de grupos independentistas para discutir precisamente lo que se esperaba sería una nueva ofensiva de represión policial y posibles encarcelamientos.
15
Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 10:31 a.m.
Asunto: QUE TIEMPOS AQUELLOS - CAPITULO VII - "UN LARGO Y CALIDO VERANO JUNTO A BOTNIA"
ALGUNOS VECINOS HAN COMENZADO A DECIR: ´´....AL FINAL ESTOS ARGENTINOS PARECE QUE TENÍAN RAZÓN...``
Denuncian que Botnia sigue emanando "fuertes olores"
Varios barrios de Fray Bentos informaron que en la jornada del 24 de diciembre las emanaciones de la pasteras produjeron malestar en el lugar.
La empresa fue multada por el derrame tóxico registrado hace algunas semanas
El olor se sintió durante no más de 10 minutos, aunque no fue denunciado oficialmente, y se produjo cuando aún se estaba preparando el operativo de vallado alrededor de Botnia, a raíz de la protesta que los asambleístas de Gualeguaychú tenían pensado realizar.
Episodios como éste se han producido anteriormente y los directivos de la empresa respondieron en su momento que las emanaciones podían repetirse mientras dure el llamado "período de ajuste en el funcionamiento ".
Según Radio El Espectador, la empresa ya fue multada por lo sucedió el 14 de agosto, cuando 12 obreros fueron internados a causa de emanaciones como éstas y que fueron producidas por "una incorrecta manipulación del sulfuro de sodio".
En otra oportunidad los olores afectaron a los alumnos de una escuela de la zona, quienes también debieron ser internados.
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Consulta sobre Zona Franca de Ence: que la inocencia te valga
Amig@s:
A continuación les hacemos llegar la carta abierta entregada a la DINAMA en relación a la probable autorización de la zona franca de la empresa Ence.
Carta abierta a la DINAMA
Montevideo, 27 de diciembre de 2007.
Sres. de DINAMA
MVOTMA
Presente
De nuestra mayor consideración:
En respuesta al Informe Ambiental Resumen del Proyecto Zona Franca Punta de Pereira S.A. de la empresa ENCE, cuyo período de manifiesto público vence el día 4 de enero, el Grupo Guayubira quiere hacerles llegar algunos comentarios.
Una vez más, al igual que en el caso de Botnia, los 20 días hábiles correspondientes al período de manifiesto público -- período que la población tiene para conocer el proyecto, evaluar posibles impactos sociales y ambientales, y enviar sus sugerencias y críticas a la Dirección Nacional de Medio Ambiente-- coinciden con la finalización de cursos, licencias y las fiestas de Navidad y Fin de Año. Si de verdad se quiere consultar a la población, este es el peor período para hacerlo.
Por otra parte, Guayubira así como otras 3 organizaciones comenzaron a transitar en el mes de mayo un largo camino para obtener del Ministerio de Economía y Finanzas información acerca de las razones esgrimidas por la empresa para solicitar zona franca. Luego de muchas idas y venidas, con audiencias judiciales incluídas, el Ministerio se negó a brindar la información.
Tal es la falta de transparencia en este proceso de aprobación (o no) de la zona franca a Ence, que al día de hoy ni siquiera se sabe si fue aprobado o no por el Ministerio de Economía y Finanzas. En la página de Presidencia (donde figuran todas las resoluciones y los decretos ministeriales) no hay información al respecto y lo más que se puede decir, a partir de trascendidos, es que aparentemente ya estaría aprobada esta concesión.
Es importante señalar que esta zona franca no es una zona franca cualquiera, donde se vayan a instalar oficinas, call centers o comercios. Aquí se instalaría una gigantesca fábrica de celulosa. Esto vuelve absurdo que se estén analizando por separado los impactos de la instalación de una zona franca (tipo Zona América), de los impactos de una fábrica de celulosa. En el primer caso, los impactos se limitan a la propia construcción, en tanto que en el segundo caso se suman a los de la fábrica que allí se piensa construir.
El hacer ambos estudios por separado lo que hace en realidad es facilitar la instalación de la fábrica, ya que una vez aprobada la ubicación y construcción de la zona franca, el camino estará abierto para la aprobación definitiva del proyecto que más importa: la construcción de la fábrica. El comienzo de la construcción de la zona franca será el primer paso en ese sentido.
Dadas las declaraciones públicas de funcionarios de gobierno, todo hace pensar que todo el proyecto –incluyendo zona franca y fábrica de celulosa– ya está aprobado a nivel gubernamental. Si eso fuera así, los procesos de consulta y participación previstos por la legislación vigente serían un mero maquillaje a una decisión ya adoptada. Además de constituir una burla a la población, ello llevaría a la total pérdida de credibilidad de los organismos de gobierno responsables y en particular del Ministerio de Vivienda, Ordenamiento Territorial y Medio Ambiente.
Finalmente, nos interesa señalar que el caso de Uruguay es único en cuanto al otorgamiento de zonas francas a este tipo de empresas. Las fábricas en países tan diversos como Finlandia, Brasil, Chile, Argentina, Sudáfrica, Indonesia o Tailandia funcionan –y son muy rentables– sin haber recibido este beneficio de ninguno de los gobiernos de esos países. El otorgarle a Botnia y a Ence este tipo de dádiva (cuyo inventor fue el ex Presidente Jorge Batlle) es una forma de atraer a éstas y otras empresas similares (que esperarían el mismo beneficio) para que se instalen en el país. En cierto sentido, el gobierno estaría facilitando una competencia desleal de las empresas que se instalen en nuestro territorio frente a sus competidores en otros países.
Esa política es un pésimo negocio para Uruguay. Por un lado, porque implicará una mayor concentración y extranjerización de la tierra para instalar aún más monocultivos de eucaliptos, con los consiguientes impactos sociales y ambientales que éstos generan. Por otro lado, porque el Estado dejaría de percibir una cantidad enorme de impuestos que pasarían a ser ganancias extras para empresas que ya son rentables sin zonas francas.
Grupo Guayubira
Para contactarse con el Grupo Guayubira:
410 0985 / 413 2989
099 367 966
---------------------------------------------------
Grupo Guayubira
Maldonado 1858
Montevideo 11200 - Uruguay
tel: 413 2989 - fax: 410 0985
e-mail: info@guayubira.org.uy
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APUNTES DE CUANDO TODAVÍA SE DIALOGABA
A PROPOSITO DE ENCE
MERCEDES, 23 de ABRIL de 2004
J U N T A D E P A R T A M E N T A L D E S O R I A N O
Extracto de la Sesión Extraordinaria celebrada el 23 de abril, donde expusiera el Ing. Héctor Rubio, -enviado por la sociedad civil de Gualeguaychú- sobre el comportamiento de la Empresa ENCE en Pontevedra.-
AÑO LXVIII No.11
- 3ª. Sesión Extraordinaria -
P R E S I D E:
Don LUIS CIGANDA
- ORDEN DEL DIA.-
Recibir al Ing. Héctor Rubio, que expondrá sobre el comportamiento de la Empresa ENCE en Pontevedra Pág.304
°°°°°
1°.- ASISTENCIA.-
En la ciudad de Mercedes, siendo las diecinueve horas cuarenta y ocho minutos del día viernes veintitrés de abril de dos mil cuatro, entran a la Sala de Sesiones de la Junta Departamental de Soriano los señores Ediles: Amy José, Benítez Antonio, Besozzi Guillermo, Caputto Pedro, Ciganda Luis, Dancheff Sergio, Donatti Alvaro, Fracuelli Oscar, Frugone Omar, Galeano Daniel, Gómez Dardo, Gurruchaga Jacqueline, Kelland Williams, Loitey Humberto, Martegani Gino, Mazzilli Javier, Rey Juan y Romero José María; y los suplentes que actuaron en sustitución de los titulares de las listas respectivas, señores: Ordusgoity Daniel y Pérez Jorge.-
- Faltan con aviso los señores Ediles: Barrenechea Víctor y Torres Edgardo.-
- Faltan sin aviso los señores Ediles: Bertoni Inocencio, Campos José, Castro José, Ciganda Mario, Espinel Aníbal, Guastavino Sergio, Navarro Martín, Peirano Juan, Piazze Eduardo Luis, Salvatierra Washington y Urdangarín Eduardo.-
- Participan los señores: Ing. Héctor Rubio, Prof. Horacio Melo y señora Edil Delia Villalba (Río Negro) de la Agrupación Ambientalista Ñandubay y Red Socio Ambiental de la Provincia de Entre Ríos y de Uruguay.-
- Actúa en Secretaría la señora Fabiana Bonifacio.-
- Cuerpo de Taquígrafos: Fabricio Del Río, María Elena Jaurena y Enriqueta García da Rosa.-
Sr. PRESIDENTE.- Siendo las diecinueve horas cuarenta y ocho minutos, damos inicio a la tercera sesión extraordinaria del Cuerpo.-
Edil AMY: Queremos darle formalmente la bienvenida a los vecinos de Gualeguaychú. Hemos escuchado a representantes de ENCE, a las agrupaciones ambientalistas de Mercedes y Río Negro, a la RETEMA; el señor Presidente nos comentó que está armando para la semana que viene la visita de los Diputados Vener y Arregui, quienes participaron de la concurrencia a la Papelera de ENCE en Huelva, por lo que nos pareció oportuno que asistieran los hoy presentes, quienes recabaron testimonio de la Planta de ENCE en Pontevedra, porque los buenos augurios que nos han llegado hasta el momento son de las opiniones acerca de Huelva, pero nadie nos ha comentado de donde primigeniamente tuvo su comportamiento original este emprendimiento. Días pasados y yo ponía un ejemplo muy claro: si en un cuadro de fútbol tres somos la Directiva y por cosas del azar ponemos un tesorero y por cuestiones del destino se nos queda con los fondos del Club. Al poco tiempo la Comisión Directiva es reelecta y el señor nos jura y nos perjura que no nos va a robar más, y la pregunta que debemos hacernos es si efectivamente lo pondríamos nuevamente como tesorero.
Traigo a colación esto porque a pesar que jure y perjure, y que trate de ir haciendo paulatinamente las cosas bien, no olvidemos que esta es la misma Empresa que contaminó, y mucho, en la zona de Pontevedra; y de ahí es de donde debemos recoger testimonios, y creemos que la gente más importante –que nos puede brindar testimonios de primera mano- es la que nos acompaña hoy.
Sugiero, por tanto, se pase a sesionar en régimen de Comisión General. Gracias.-
Sr. PRESIDENTE.- Se vota la propuesta del señor Edil Amy. Los que estén de acuerdo, sírvanse indicarlo.-
AFIRMATIVA. UNANIMIDAD. (16 votos)
- Tiene la palabra el Ing. Héctor Rubio.-
(Entran los señores Ediles Oscar Fracuelli, Javier Mazzilli, Guillermo Besozzi y Omar Frugone)
Ing. RUBIO.- Buenas noches a todos, gracias por la invitación y por habernos recibido. De mi parte lo que quiero tratar de trasmitirles es la experiencia vivida en Pontevedra, a la cual fui comisionado por la ciudad de Gualeguaychú para traer, de primera mano, cuáles eran las consecuencias que tanto se hablaba de la industria de la papelera que está por instalarse en Fray Bentos, cuales son las consecuencias que había sufrido o no la ciudad de Pontevedra.
Evidentemente el problema de la instalación o no de la Planta de celulosa va a recaer en un informe técnico, que –considero- entrar a hablar técnicamente del problema de este tipo de industrias no sería oportuno en este momento. Lo que voy a tratar de trasmitir es lo que vi en Pontevedra, qué es lo que me llamó la atención y qué es lo que traté de recabar para traerlo como testimonio.
En Pontevedra fuimos recibidos por el Presidente del Directorio de ENCE, con quien tuvimos una entrevista durante toda una tarde, nos mostró todo el Programa de Desarrollo que tiene previsto para los próximos años. Si yo no hubiera tenido otra opinión más que la del señor Presidente del Directorio de ENCE, hubiera venido convencido que era lo mejor que le podía ocurrir tanto a Uruguay como a Argentina, traer ese tipo de industria. Pero en las semanas que estuve en Pontevedra conversé con vecinos, con los marisqueros, que es la principal industria económicamente -aunque parezca mentira- después del turismo.
Cada ciudad tiene una particularidad que la hace característica o diferente a las demás. Cuando uno llega a Pontevedra siente un olor particular, no es ofensivo, por lo menos cuando llegué –ese día llovía- son días especiales, donde se diluye bastante el olor fétido de este tipo de industria; reitero, no fue ofensivo pero sí un olor particular que molestaba. A medida que nos fuimos acercando, desde el aeropuerto hasta el centro de la ciudad -calculen que la Planta está prácticamente dentro de Pontevedra- ese olor se fue acentuando, y en los días que estuve –no más de dos- sí fue ofensivo ese olor, particular y molesto.
Después empezamos a recorrer la ciudad, y lo primero que llama la atención son los Barrios residenciales que rodean la fábrica, uno de los cuales fue construido para los Directivos de ENCE: todos los altos jerarcas de la Empresa tienen asignados una de esas casas de un nivel muy bueno, y ningún directivo vive en esas casas, las que están a menos de veinte cuadras de la fábrica, todos viven del otro lado de la ría. Preguntamos porqué ocurría eso, y nos dijeron que era por el olor y el miedo especialmente de las emanaciones de cloro que salen de la fábrica. Reitero, ningún directivo de ENCE vive en el Barrio que ellos mismos construyeron.
Otra cosa que me llamó poderosamente la atención es que caminamos por varios Barrios y en los que están más cerca de la Planta no se puede entrar por la puerta principal de la casa –siempre entrábamos por atrás, la entrada principal tiene vista a la ría- y observamos que la puerta principal y las ventanas que dan hacia la ría están totalmente selladas, ya que es la única forma de defenderse de un escape de cloro o amortiguar, en parte, el olor penetrante que en ciertas horas y días sale de la fábrica. Todos nos dijeron lo mismo.
Otro tema que me llamó poderosamente la atención es lo siguiente: Pontevedra descargaba –ya no lo hace más- sus efluentes cloacales directamente a la ría, ésta actuaba como un proceso depurador: la ría sube por la marea durante cinco días, se mantiene estacionada y después vuelve a bajar, y en ese proceso toda la descarga cloacal la misma marea arrima todo lo que descarga la cloaca máxima de Pontevedra sobre lo que ellos llaman las junqueras, que son zonas dentro de la ría de un junco especial que depuraba todos los contaminantes, digamos, todas las descargas de la ría. Hoy eso lo perdieron, por qué? porque la contaminación que produce la descarga de ENCE le ha quemado todas las junqueras. En este momento Pontevedra tiene el problema, ya ha hecho una Planta de tratamiento cloacal en la descarga de uno de los ríos porque lo que antes hacía naturalmente la ría, lo perdieron.
Frente a la fábrica había una playa de muy alto nivel, que era frecuentada por el turismo internacional, la que perdieron totalmente.
Me hubiera gustado que observaran el video, pero al no ser posible, tengo algunas fotos para que las pasen por las bancas, donde pueden observar todo lo que he dicho.-
Edil AMY: En oportunidad de venir uno de los Directivos de ENCE se jactó que el índice de inofensividad que tendría la Planta era tal que veían como las señoras de la ciudad se enriquecían extrayendo mariscos, lo que se contradice con lo que el Ing. Rubio planteó.-
Ing. Rubio: En las fotos se puede apreciar las playas de mariscos que están al costado y frente a la Planta. Para sacar mariscos deben tener un permiso municipal –del Gobierno comunal de Pontevedra- y a las mujeres se les permite extraer cinco kilos de mariscos por día, a los hombres diez kilos; eso se concentra todo en el Municipio de Pontevedra, que lo comercializa. El principal comprador de mariscos era Francia, pero hoy en día ese país le exige a Pontevedra que le certifique –por lo que sería el Ministerio de Salud Pública- que el marisco no es extraído de la ría de Pontevedra, y para demostrar lo que digo voy a leer una carta de porte para la venta de mariscos a Francia: "El Instituto Español Oceanográfico atestiguará el origen de los moluscos y que no provengan de la ría de Pontevedra", o sea, ellos ya no pueden vender libremente lo que extraen si no está certificado.
¿Qué debe hacer Pontevedra para poder vender esto a su principal comprador? Ponen un tipo de planchas de diez por diez –más o menos- en el medio de la ría, sacan los mariscos más chicos, los ponen dentro de esos piletones artificiales que se encuentran en la ría, para que terminen de desarrollarse, y en ese período se descontamina de lo que ha producido la descarga de ENCE.
O sea, han perdido el incentivo económico que han explotado siempre los españoles, que son las rías.
Aparte hay que agregar que casi el 50% de la ría le fue confiscada para poder instalar la Planta. En 1968 –cuando se le da autorización para empezar a construir la Planta- ENCE se adueñó de casi cinco hectáreas directamente de la ría, que después cercó y rellenó para poder hacer donde en este momento está la Planta.
En el problema de contaminación que se ve directamente sin entrar en especulaciones técnicas de los mayores o menores grados de contaminantes que están volcando a la ría –que son muy evidentes- hace que no sea creíble toda la tremenda propaganda a la que apela ENCE para convencer, que va desde sponsor a Club de Fútbol. En este momento en Pontevedra están construyendo una pileta olímpica con agua caliente para que cualquiera vaya a bañarse ahí; eso es lo que constantemente hace ENCE.
Otra cosa importante: desde que empezó a funcionar en el año ´68 la Planta, todos los años ENCE se comprometió a algo, en procura de no contaminar más la ría, que fue lo que mayormente se le decía a la Empresa que debía controlar. ENCE estuvo trabajando los cinco primeros años sin ninguna autorización, y debo decirles que la fábrica fue del Estado español hasta 2002, recién está privatizada desde ese año; y estaba apoyada en todo lo que hacía por la derecha española, y eso fue lo que le permitió a ENCE no dar cumplimiento a todos los compromisos, y uno de los que se comprometió realizar fue poner estaciones de monitoreo para controlar la calidad del aire en Pontevedra –que se puede apreciar en las fotos- y hay 25 tipo de casillas alrededor de la Planta, pero ninguna anda. En un cartel dice "Cuídenme, yo te protejo la salud" pero nunca anduvo.
En otra de las fotos se pueden apreciar las astillas, que incluso pueden ir desde Uruguay. Los Barrios de Pontevedra cuando hay ciertos vientos, quedan tapados por las astillas de madera, y ese es otro de los problemas actuales.
Todo esto que les digo es lo que vi directamente, es la forma que Pontevedra está tratando de deshacerse de este tipo de Plantas, cuyo permiso caduca el año que viene; lo que pasa que ENCE está haciendo un manejo para poder conseguir veinte años más, para lo cual propone ampliar la Planta que tiene actualmente de fabricación de pulpa, para elaborar papel tisú. Si ellos logran que le autoricen eso, directamente se caería el fin de la autorización que tienen de la Planta de pulpa de papel y entonces todo –en un solo paquete- tendría autorización por veinte años más.
La semana pasada recibí una noticia de Pontevedra, en la cual el Municipio ha parado las obras de ampliación de la Planta de elaboración de papel tisú ya que no está autorizado. Hay miles de artilugios legales que de alguna forma ENCE trata de esgrimir para salirse con la suya; por ejemplo la Empresa desconoce la autoridad del Municipio de Pontevedra para que corrija el tipo de emprendimiento que puede o deja de hacer. Ellos ahora se dirigen directamente a la Provincia de Galicia para pasar por arriba al Municipio de Pontevedra.
Como son muy poderosos hacen ese tipo de manejos. Y para que tengan una idea de lo que pueden llegar a hacer: la ría de Pontevedra no tiene puerto de ultramar, ellos necesitan cargar y descargar los barcos en un puerto de ultramar y el más cerca que tienen es el de Marín, que está a diez o quince kilómetros; hasta ahora su producción o los insumos que recibían vía marítima, lo hacían desde el puerto hasta la fábrica por camión. Ahora han hecho una vía férrea desde el puerto hasta la fábrica, y para su trazado pasa por estos Barrios que comenté al inicio, que son de un alto nivel, especialmente por la gente que en ellos viven. Hay un Barrio particular –que se llama "Placeres"- donde la vía del tren la pusieron delante de la Iglesia, y el cura nos dijo cuando conversamos con él "ahora para despedir a un finado o recibir a una novia, tenemos que salir primero a ver si viene el tren" y nadie les dijo nada.
De esa forma ellos actúan y es lo que está pasando en Fray Bentos: todo el cuestionamiento, tanto en Uruguay como de Entre Ríos, nunca nos hicieron caso, siguen adelante con la construcción de la Planta. Ya terminaron el puerto, creo que ahora han terminado de nivelar los terrenos, y siguen adelante. No los para nadie, y esa es la triste realidad.-
Edil AMY: Ante las expresiones del Ing. Rubio invito a los señores Ediles que reflexionen cuál será, en definitiva, el proyecto que ENCE nos va a traer, el supuestamente respetador de todas las normas ambientalistas. Al que es mentiroso compulsivo es difícil creerle, y aquí hemos constatado una y mil mentiras, de las que dijeron directores de ENCE hay varias que hemos descubierto.
Le quiero preguntar al Ing. Rubio cuál es la actitud del Municipio de Pontevedra, porque supuestamente es generadora de muchos puestos de trabajo y de posibilitar el ascenso social; la gente aparentemente teniendo una papelera es portadora de una nueva esperanza económica. Y, de las promesas que han hecho para ir adecuando el medio ambiente, cuáles ha ido cumpliendo en Pontevedra, y si efectivamente la gente tiene una opinión favorable o desfavorable acerca del emprendimiento.-
Ing. Rubio: Diría que el 80% de los habitantes de Pontevedra está en contra de la Planta,
A esa Planta no la quiere Europa en general: la Comunidad Económica Europea le está exigiendo que todo este tipo de industria sucia salga del continente, no las quieren más. El caso de las papeleras la acepta en la medida que adopten una producción libre de contaminación, pero a esta fábrica de ENCE no le conviene económicamente, no le reditúa, ellos necesitan seguir fabricando pulpa de papel en estas condiciones.
Lo otro: ellos hablan de muchos puestos de trabajo. ENCE, que en este momento en España tiene una producción de 900 mil toneladas anuales, trabaja con 150 personas –el dato me lo dio un director de la Empresa- de las cuales la mitad son zafrales, los necesitan en cierto momento del año, no siempre. O sea, eso que van a poner muchas fuentes de trabajo es totalmente mentira.
Por otro lado, ENCE en la parte de Pontevedra, arrasó con todos los montes naturales de pino que tenía Galicia. En este momento le están exigiendo –después de ver lo que pasó con las plantaciones de eucaliptos- que vuelvan a plantar pinos.
Es muy difícil de explicar todo este tipo de contradicciones que ellos, por un lado, aseguran que van a ofrecer, y que uno ve cuando recorre –como me pasó- Galicia, sus Barrios, que era totalmente diferente.
Respecto a la otra consulta, el Municipio está totalmente en desacuerdo con la Planta y es la que lidera –digamos- que salga de Pontevedra la fábrica, pero como dije hace un momento, ENCE lo pasa por arriba porque directamente desconocen a la autoridad del Municipio y se dirigen a Galicia, o sea, van a un escalón superior, desconociendo a las autoridades de Pontevedra.-
Sr. DONATTI.- Cuando vinieron los directivos de ENCE a Sala, una de las cosas que argumentaron es que todos estos problemas medioambientales eran cosa del pasado, que actualmente habían solucionado toda esta problemática.
Fundamentalmente quisiera saber en qué momento el Ing. Rubio visitó la fábrica de Pontevedra, y de cuando son las tomas gráficas que estamos observando, que –por supuesto- difieren bastante de lo que expresaron los directivos de ENCE en este Legislativo.-
Ing. RUBIO.- Fui en noviembre del año pasado, y todo lo que ví es lo que está reflejado en esas fotos, que es una pálida imagen de lo que está en un video donde ahí sí podrían haber escuchado lo que nos decía la gente y lo que opinaban de la fábrica. La foto es un testimonio estático, pero no me queda otra forma para que ustedes entiendan lo que ocurre.
Hay mesas en todo Galicia, donde se juntan firmas para sacar la Planta. En un cartel dice "Papelera sí pero no aquí", y debe haber alrededor de diez mesas repartidas en la ciudad, no quieren la Planta, esa es la sensación que hay.
Hay un juicio que terminó en diciembre de 2002 donde de los nueve directivos de la Empresa ENCE, a seis se los acusó y penalizó por delitos ambientales con el agravamiento de una contaminación continua. Los tres restantes directivos no entraron en el reparto de culpa porque estaban jubilados. Esto fue en un juicio que duró doce años, cuyos argumentos se basaron en un informe que hizo una consultora inglesa sobre las condiciones de la Planta, así se hizo la acusación a ENCE sobre el problema de contaminación.-
Prof. MELO: Sin necesidad de entrar en las cuestiones técnicas: el Ing. Rubio decía que la Planta está sobre una ría donde continuamente el mar limpia las costas, ustedes se imaginan una Empresa o una fábrica de este tipo –como ellos dicen- de un millón de toneladas, volcando los efluentes en un río, donde la acción depuradora del mar no es posible. Urío donde en la costa argentina ya hay mortandad de peces y no se sabe por qué causa, casi con seguridad que es por un proceso por mucho sulfato y falta de oxígeno en el agua, lo que proviene de detergentes que se usan en los domicilios, o de los pesticidas o agroquímicos que también usan las plantaciones de monocultivo de soja o de eucalipto.
Y esto está relacionado, sobre todo, con la cantidad de personas –tanto de la costa argentina como la uruguaya- que consumen esos peces, y también está relacionado con la calidad de vida. El Ing. Rubio dice que España, como casi toda Europa, tiene una buena calidad de vida: la esperanza de vida aproximadamente es de 82, 84 años, nosotros –Argentina y Uruguay- estamos en 74, 75. Tenemos índices muy parecidos: la mortandad infantil argentina –la de Uruguay es un poco menor- anda en el orden del 24, 25 por mil, es decir que cada mil personas que nacen, 25 mueren antes del año de vida.
Y si a eso lo relacionamos con la mortandad que tiene casi toda Europa, que ronda entre un 8 y 10 por mil, cabe hacernos la siguiente pregunta: cómo puede ser que viviendo tan bien, teniendo acceso a la salud, a una alimentación digna, a la vivienda, mueran entre 8 y 10 por mil antes de un año de vida? ¿Y saben por qué? por problemas ambientales, toda Europa sufre este flagelo.
Y si lo agregamos al gran envejecimiento de la población, tampoco tienen para cubrir algunos puestos de trabajo, y eso –ustedes se imaginarán- funcionando este tipo de industrias, que no es la primera, porque todos hablamos de ENCE, pero sabemos de Finlandia, de Canadá, de otras papeleras chicas que también están en la región que curiosamente se pueden llegar a asociar o absorber estos capitales.
Entonces, a la mortandad de la pobreza, del hambre infantil, a las malas condiciones de vida, estaríamos sumando quizás este 8 o 10% -o más- que a lo largo de quince, veinte o treinta años también se mueran. Por tanto, ¿qué destino nos toca? ¿Qué tenemos que hacer? Depende de nosotros.
No se van a ir los españoles y los finlandeses porque la gente se muera, los que podemos decidir sí somos nosotros, ¿y cuál es la mejor herramienta? Utilizando el diálogo, como lo estamos haciendo. Gracias.-
Tiene la palabra la señora Edil Villalba: Simplemente para mostrar de la noticia que nos llegó de Pontevedra, de Benito Andrade, donde está la orden a la que se refería el Ing. Rubio de no permitir la ampliación de la Planta. Gracias.-
Edil CAPUTTO: He escuchado con mucha atención las exposiciones de los invitados, y la pregunta que me hago es: en Argentina creo que también hay emprendimientos de este tipo, por lo que quisiera saber qué es lo que está pasando en ese país.
También desearía saber si el Ing. Rubio tuvo oportunidad de ir hasta Huelva, donde hay una Planta que supuestamente va a ser similar a la que se instalaría en M´Bopicuá.
Por otro lado el Ing. Rubio habló de cloro, nosotros escuchamos que supuestamente el cloro no se usa más en esta nueva tecnología que se estaría empleando en la instalación de la fábrica. Son las dudas que tengo. Gracias.-
Ing. RUBIO.- En Argentina tenemos problemas con Plantas que ya están instaladas y que son tan malas como estas que nosotros estamos tratando de evitar que se vuelvan a instalar. Lo que pasa es que una está ya en funcionamiento y hay que tratar de solucionar –de alguna forma- que sigan actuando, pero de ahí dar piedra libre para que se instale otra nueva...
Tengan en cuenta una cosa: si esta gente se instala, no la sacan más. En Pontevedra hace cuarenta años que están, y fíjense que hubo un juicio –reitero- que duró doce años, para recién poder confirmar que estaban contaminando.
Hay Plantas en Argentina que están mal, pero de ahí que eso justifique a que le digamos "vengan e instalen una nueva" no; esa es la posición que nosotros sustentamos.
Respecto a la otra consulta, a Huelva no fui; conocí todo en Pontevedra.
En otro orden, les voy a leer el informe que el Instituto Nacional de Tecnología Industrial de Argentina y el Instituto del Agua, le remitieron a la Cancillería Argentina sobre el estudio de Impacto Ambiental que había presentado la Empresa ENCE para el emprendimiento que quiere hacer en Fray Bentos: "En la página 1-25 del Estudio de Impacto Ambiental, se señala textualmente que con la secuencia de blanqueo empleada en el proceso (basada en el uso de dióxido de cloro) se logra la eliminación total de la producción de dioxinas".
Los técnicos argentinos que hicieron este estudio dicen lo siguiente: "Esta afirmación se considera al menos apresurada ya que según la bibliografía actual se podrían liberar al medio dichas sustancias, aún con ese proceso". Nadie le asegura que el proceso que dice ENCE que va a emplear en la Planta de Fray Bentos, no va a producir dioxinas por la implementación en el proceso con cloro.-
Edil AMY: Le quiero preguntar al Ing. Rubio si pudo constatar, en su visita, si en la gente han aparecido enfermedades respiratorias, en el esófago, que es fundamentalmente donde hay afecciones.
Tengo material que me llegó vía e-mail, donde hubo incluso una manifestación muy importante reclamando precisamente medidas de salubridad contra la Empresa.
Quisiera saber si el dato que tengo es veraz o no.-
Ing. RUBIO.- Voy a contestar con algo que pude comprobar en Pontevedra: los controles que hace la gente de Salud Pública de España indican que cuando se llega a la zona de esa localidad, los problemas asmáticos, de erupciones en la piel, incluso cáncer, aumentaban en forma alarmante.
Como ya lo dije, es tal el poder de esta gente que logró que ese tipo de estadística que se publicaba en España de la incidencia de la contaminación sobre los seres humanos, no se publicara más. O sea, en este momento todos saben –porque lo han sufrido o le aqueja a algún familiar o amigo- pero no por la publicación de los controles que tiene que hacer lo que sería Salud Pública de aquel país.-
La continuidad de este tipo de industrias en Europa se lleva a cabo en la medida que cumplan –a rajatabla- las nuevas disposiciones que hay. Con respecto a la fábrica de celulosa sólo la no utilización de cloro es la que le permitiría ampliar pero no por veinte años –como venían renovando la autorización- sino por cinco años.
Edil AMY.- Lo que siempre me ha llamado poderosamente la atención es como nosotros, impávidos, hemos permitido que en la confluencia de los dos cursos de agua dulce más importantes de nuestro país y de Latinoamérica, se empiece a instalar esta gente con los antecedentes que tienen.
Le pregunto al Ing. Rubio –con lo que ha podido experimentar- a qué atribuye, o con qué criterio de permisividad han logrado ir evitando las precarias regulaciones que tenemos para poder llegar a establecerse en esta zona.-
Ing. Rubio: Y una respuesta sería, por ejemplo, que Estados Unidos todavía no adhirió al Plan de Kyoto, entonces eso le da una idea que el gendarme del mundo hace lo que le parece; incluso el Presidente Bush ha declarado que la reducción de las emanaciones contaminantes de su fábrica no las puede reducir porque iría en detrimento de los puestos de trabajo que tiene para su gente. Entonces, y coincido, el agua es uno de los grandes problemas y va a ser uno de los temas que van a llevar a la guerra al ser humano, porque tenemos poco agua, no la sabemos conservar, está contaminada; y de alguna forma estas grandes potencias necesitan más agua.-
Prof. Melo: Sólo para informar –por si alguien no está enterado- de la nueva modalidad que está en relación con el negocio del eucalipto, y también cierra con el negocio de las papeleras, que es lo último, sobre todo en lo que tiene que ver al no respeto al Convenio de Kyoto, de los países del G7, de emitir menos dióxido de carbono. Primero abarcan los bosques naturales y después tratan de confundirnos con lo que son estas plantaciones de monocultivo de eucalipto –principalmente- en esta zona.
¿Qué relación tienen con la sobre explotación de los recursos naturales de la cual todavía no hemos podido despertar? Ellos, por ejemplo, utilizan las plantaciones o los monocultivos como subsidiándola para sumideros de carbono.
Es decir que ellos también están impulsando que estas plantaciones se lleven a cabo aquí. Plantean poner una industria celulósica en Uruguay, porque tienen la materia prima. Es decir que las condiciones políticas y económicas se dieron para que en Uruguay, concretamente, y mi Provincia, existan extensiones desmesuradas en cuanto a este monocultivo. Uruguay tiene 650 mil hectáreas en una superficie de 172 mil km2, y si a eso le sumamos el otro monocultivo que también mata y envenena, que es la soja, ustedes ya tienen algo así como 270 mil hectáreas; nosotros tenemos algo así como –si no mal recuerdo- 30 millones de hectáreas con este tipo de monocultivo.
Este modelo económico mundial es el que a su vez se sirve de nosotros y nos envenena, y justamente porque no tenemos la lucidez suficiente para darnos cuenta –seguramente por la sobreabundancia- que el agua también es un recurso natural, el suelo y el aire son recursos naturales. Gracias.-
Edil CAPUTTO: Quisiera saber también qué está haciendo el gobierno argentino para poner en regla a esas fábricas de celulosa que, supuestamente, estarían contaminando; y en segundo término qué están haciendo los argentinos para que se cierren las fábricas o se adecuen a las nuevas tecnologías, y que no contaminen.-
Prof. Melo: Lo que mis gobernantes hacen en el país –salvo algunas excepciones- es el mismo esfuerzo que los gobernantes con poder de decisión hacen en Uruguay, prácticamente nada. Son opiniones y disculpen mi falta de respeto.
Quiero darles un dato nada más: "55 niños, 35 adultos y 15 personas mayores mueren diariamente por causas vinculadas al hambre, es decir casi 450.000 personas entre 1990 a 2003 un verdadero genocidio económico." Pareciera ser algún país de África, no?
Veinte millones de personas (sobre una población de 38.000.000) se encuentran bajo el nivel de pobreza. 6.000.000 son indigentes (es decir que pasan hambre extremo). Cerca de 4.500.000 están desempleados.
Sin embargo Argentina produce la mayor tasa de alimentos por habitante del mundo con sus más de 70 millones de toneladas de granos, sus 56 millones de cabezas de ganado bovino, una cifra similar de ovinos y otra mayor de porcinos, lo que produce 3.500 Kg. de alimentos por habitante por año a 9.600 Kg. por día por habitante."
Fíjense si estos datos no son testimonio, al menos, de que mis gobernantes por la cuestión ambiental hacen muy poco; y eso está relacionado –sobre todo- con la producción de monocultivo de soja, algo que también se le viene a ustedes, como es la soja transgénica, y ahora el trigo transgénico, según estuve leyendo en el Diario Acción.-
Prof. Melo: Respecto a la otra pregunta del señor Edil, sobre qué están haciendo los argentinos con las Plantas instaladas en aquel país, debo decir que a lo largo de lo que significa un país que tiene aproximadamente 3.900 kilómetros de latitud, y casi 1.800 kilómetros de ancho, agrupaciones ambientalistas existen en todos los pueblos.
Nosotros estamos vinculados a la lucha contra estas papeleras porque estamos exactamente en línea recta a veinte kilómetros; lo que un habitante de Misiones pueda hacer por erradicar una papelera, lo apoyamos en ese movimiento, pero nos están separando –más o menos- unos 2 mil kilómetros de distancia.
Es decir, los que pertenecemos a movimientos ambientalistas no estamos en contra del progreso, de las fuentes de trabajo, pero estamos en contra sí de la contaminación, de las malas condiciones laborales, de la muerte prematura, de la pobreza. Por ahí lo que una Agrupación ambientalista en este caso puede llegar a hacer es justamente venir aquí y que ustedes nos den la posibilidad de poder expresarnos.
Las industrias contaminantes son muchas en mi país, lo que sí es cierto que la industria celulosa es considerada la segunda más contaminante, primero está la metalúrgica.-
Edil CAPUTTO: No soy técnico pero me preocupa el tema, escucho a la otra campana y ésta me dice que no es tanto como lo pintan ustedes; el señor viene y me habla de la Planta de Pontevedra que –según dicen- no tiene nada que ver con la de Huelva.
Si me dicen que vienen a instalar aquí una similar a la de Pontevedra estaría en desacuerdo, pero si me dicen que hay un proyecto, además con la buena impresión que han traído gobernantes nuestros, agregando además –por si fuera poco- las declaraciones aparecidas en el Diario Acción del sábado 17 de Abril, del Ing. Quím. Alberto Hernández, especializado en efluentes industriales sobre Plantas de celulosa, que dice "Redujeron al mínimo el impacto ambiental. Hay todo un proceso de adecuación de las fábricas para reducir la contaminación". Creo que lo que nuestros invitados dicen es verdad, pero lo que dice este profesional debe ser verdad también.
Entonces, por lo menos creo que debemos darle una carta de crédito; el Edil Amy me dice que después que se instalen es muy difícil sacarlos, puede ser, pero lo mismo que se puede hacer en España o en Europa a través de las autoridades ambientales, quizás también se pueda hacer acá. En Uruguay recién se va a instalar y –dicen- que es con la última tecnología.
Me rechina que vengan de forma frontal contra algo que para nosotros, los uruguayos, para esta zona –algunos no lo habrán de compartir- es una inversión más que importante, y va a dar trabajo.
Comparto con ustedes que habrá que reducir al mínimo el impacto que pueda causar en el ambiente, pero no nos pueden tampoco prohibir que haya una cantidad importante de puestos de trabajo, más allá que alguno diga que no son tantos.-
Ing. Rubio: Le preguntaría al señor Edil qué opinión tiene de esos puestos de trabajo, ¿por qué no se los ofrecen a los españoles si tienen la Planta ya instalada? ¿Por qué son tan bondadosos y vienen acá a entregarnos toda una industria, puestos de trabajo y mayor desarrollo económico? Eso no lo entiendo, y es una consulta que habría que hacerles a los españoles; ¿son tan buenos ellos?
Sr. AMY.- Rechazo categóricamente las expresiones del señor Edil por improcedentes. Y además la citación a esta sesión dice que el Ing. Rubio viene a hablar de la Planta de ENCE en Pontevedra, y no de Huelva.
Creo que lo que tenemos que escuchar es lo que nos interesa: el testimonio de una persona que fue a ver cuál es la actitud y cómo se comporta esta Empresa, donde ha hecho mal las cosas, no donde supuestamente las va a hacer bien, eso es lo importante. Gracias.-
Se le da la palabra a la invitada, la señora Edil Delia Villalba: En el informe de la DINAMA cuando hace la aprobación de la instalación de esta Planta de ENCE dice expresamente que va a haber emisión de dioxinas en el funcionamiento correcto y normal de toda Planta. Cuando hablamos de dioxinas, hablamos de producción de enfermedades incontrolables, porque además la dioxina la vamos a encontrar en el agua, en el aire y en el suelo.
Con respecto a lo que dijo el técnico Hernández –que visitó Huelva- la verdad que me llama la atención si es que el informe de este técnico ha tranquilizado, porque a nosotros nos dejó temblando: en primer lugar porque dijo que va a haber producción de dioxinas no solo en el blanqueado de la pulpa sino también en el principio del proceso cuando se haga la quema de corteza, es decir que las dioxinas van a ser –en cierto modo- duplicadas en su producción.
Por otra parte, este modelo del cual nos hablan, tiene en los estamentos de tratamiento de efluentes solamente un estado, que es el primario, cuando las leyes ambientalistas dicen que debe haber tres estados, es decir, el primario, el secundario y el terciario. Este es el modelo que este técnico de la Universidad nos viene a plantear. Nosotros estuvimos en la charla –invitados con el Diputado Arregui- y quedamos temblando.
Por otro lado, este técnico dijo estas verdades, pero también dijo medias verdades, hubo informaciones que no trajo, por ejemplo de dónde bebe el agua la población de Huelva. También quedó en la nebulosa la cantidad de tóxicos que nosotros tenemos información de técnicos de Huelva que va a haber, y de los cuales este técnico Hernández ni siquiera estaba enterado.
Es decir, este informe de procesamiento de Huelva nos ha dejado mucho más preocupados de lo que estábamos al principio; y de lo de Pontevedra, bueno, creo que las noticias son también muy alarmantes, sobre todo cuando estamos en un país que no ofrece garantías en el control, por ejemplo, no tenemos legislación ambiental, y el principal órgano controlador –la DINAMA- ya expresó varias veces a través de sus Directores, el Ing. Chiesa y el Lic. Lachinián, que no está preparada para enfrentar el control de estas industrias porque no tenía recursos económicos, recursos técnicos ni funcionarios.
Por tanto, la buena voluntad está muy bien, el voluntarismo se puede aceptar, pero el riesgo que corre la región –Río Negro, Soriano, Entre Ríos- es muy grande para dejarnos guiar por voluntarismos y porque mañana prometemos que vamos a hacer una legislación, y que vamos a tener organismos controladores que –en cierto modo- ya esos organismos dicen que no pueden.
Por otra parte nos asombra que las Empresas se han presentado como que son contaminantes, producen mal olor y, en cierto modo, esos controles como que no están muy dispuestos a hacerlos. Por ejemplo los empresarios de ENCE ya nos dijeron que no van a aceptar ni exigencias ni condicionamientos que le haga la ciudadanía.
Por otro lado nos llama la atención que los políticos y los gobernantes estén diciendo que son industrias que no contaminan y que nosotros podemos enfrentar estos riesgos, que cuando hablamos que son industrias que generan puestos de trabajo, nosotros decimos que los mismos son pocos y, por lo contrario, nos van a eliminar otros puestos de trabajo, que son generados por el turismo, por la apicultura, por la pesca, por la ganadería y por la agricultura.
Entonces, repito, frente a la falta de garantías que nos da nuestro Estado, y frente a lo comprobado histórica y tradicionalmente del potencial contaminante que tienen estas industrias, creo que sería consciente y bien responsable de nuestra parte no aceptar estas instalaciones. Gracias.-
Sra. Edil GURRUCHAGA: Deseaba volver la discusión a cómo usamos los seres humanos los recursos. Hemos hablado del agua y del aire pero no de la tierra. El Diputado Arregui nos habló bastante de todo lo que ha avanzado España en ordenamiento territorial, en impedir la reimplantación de eucaliptos en la zona que estaban ya, y obligar a utilizar otros campos con otros índices de productividad.
El tema Planta de Celulosa, inmediatamente nos lleva a conversar cual es la materia prima para esas Plantas, los españoles nos han dicho claramente que son para procesar eucaliptos, nos han dicho dónde tienen sus campos y dónde aspiran a tener más; nos han informado de cuanto van a utilizar diariamente. Al Diputado Arregui oralmente le dijeron en España que iban a utilizar más cantidad de la que dieron por escrito en el Proyecto que presentaron a la DINAMA, y ahí coincidimos con Delia Villalba que nos ponemos más alarmados que antes. Nuestro Gobierno le dio el permiso para instalarse, no todos los uruguayos, y quería hacer esa aclaración: es muy liviano hablar de los argentinos y uruguayos, habemos uruguayos y uruguayos, y debe haber argentinos y argentinos, pero no pasa por ahí la cosa.
El Gobierno uruguayo analizó un Proyecto de instalación de Planta de Celulosa y en la visita que hicieron los Diputados y el señor Intendente, por lo menos oralmente hablaron que pensaban en una capacidad aún mayor de procesamiento diario o anual.
Que España no los esté dejando replantar en el mismo terreno, nos lleva como uruguayos habitantes de esta zona a reflexionar sobre el uso de suelos que ENCE y BOTNIA nos han planteado acá. Ellos plantean modificaciones genéticas para que rindan más para que le puedan hacer el corte más rápido; nos han hablado de cortes y entre árbol y árbol replantar, y nosotros estamos escuchando que en Europa les están diciendo "en esta zona no vuelvan a plantar, si quieren háganlo en otra" lo que les agrega costos.
Los fraybentinos y sorianenses, sabemos el índice Coneat de algunos suelos que han sido plantados; conocemos periódicamente –por lo menos en nuestro departamento- la cantidad de hectáreas de prioridad forestal, ya están todas plantadas y hay más, están en exceso plantadas las definidas como de prioridad forestal, y ahí volvemos a tener más alarma. Estas Empresas necesitan como materia prima eucaliptos, por razones de costo los quieren cerca y, bueno, estamos también discutiendo el uso de un recurso tan importante como es el suelo, y estamos hablando de otras actividades que generan también ocupación y riqueza para nuestro país, que sería desplazada en el caso de seguir intensificándose el monocultivo de eucaliptos en la zona.
Prof. Melo: Relacionado con el fenómeno de la transgenia que ya habían ofrecido a las autoridades de este país, los recursos naturales se pueden estudiar en forma separada pero es muy difícil determinar cuándo un recurso -agua o suelo-, se empieza a degradar. Y ¿para qué quieren hacer árboles transgénicos? Ellos lo que necesitan es suplir la velocidad de crecimiento porque las multinacionales- han abandonado las zonas tropicales en el Mundo, que tienen destinadas para el café o la palma aceitera y ven que en las latitudes medias viene bastante bien el eucalipto entonces buscan con la transgenia, acelerar el proceso de crecimiento, ¿y qué significa eso? -y está también en relación para que actúe como dióxido de carbono- las plantas para crecer realizan fotosíntesis, y justamente una de las materias primas, o lo que utiliza la planta para hacer la fotosíntesis, es agua; y sé –por conversaciones con estudiosos del tema, como el Ing. Agrón. Carrere, uruguayo, que tiene un montón de artículos sobre esto- que justamente en Uruguay hay problemas con el agua potable; y al crecer más rápido absorberán mayor cantidad de dióxido de carbono pero también mayor cantidad de agua.
Entonces, fíjense a lo que nos estamos enfrentando: no sólo a lo que es el lavado o la desertización de nuestras tierras –que son por demás fértiles- sino también a la sobreexplotación del recurso agua. Y estos monocultivos remplazan a otras actividades agropecuarias que han sido el lema de nuestros países.
Hoy el Diario Acción informa que Uruguay va a importar carne: ¿cómo puede ser que Uruguay tenga que importar carne? ¡Uruguay y Argentina, los países de las vacas!.
Entonces, ¿cómo puede ser que este monocultivo, desastroso para el ambiente, deje de lado otras cuestiones primarias, como decía la señora Villalba, la agricultura tradicional, la ganadería?. Gracias.-
Delia Villalba: Aquí también se habló del uso del cloro y que ellos lo sustituyen por el dióxido de cloro; en general lo que están usando estas industrias –tanto en España como las que prometen acá- es el dióxido de cloro.
Ahora les voy a alcanzar una publicación –en inglés- que dice que solamente contamina la mitad, o sea que no se puede conseguir una mitigación muy grande con el uso del dióxido de cloro; insisto, hay producción de dioxinas, de lluvia ácida y de olores fétidos, que a veces también nos han dicho qué delicados nos ponemos los ambientalistas cuando hablamos en contra de estas fábricas porque producen mal olor, frente a personas que pasan hambre y que necesitan trabajar. El tema no es el olor, no nos hemos puesto tan delicados, sino cuáles son los productos que provocan ese olor: el dióxido de azufre y óxido de nitrógeno, los dos elementos que provocan las lluvias ácidas, las que no sólo provocan enfermedades sino también que producen una corrosión, es decir, que van a sufrir la salud de la gente, nuestros recursos naturales, y también nuestras propiedades físicas: casas, autos y todo lo demás.
No va a ser nada agradable andar caminando bajo la lluvia ácida; y aquí va a haber dos tipos de lluvia ácida: el del ácido sulfúrico y del ácido nítrico.
Por último, en mi nombre agradezco habernos dado esta oportunidad para dar información y, sobre todo, haber conversado con los señores Ediles.
Posiblemente les debe llamar la atención que Soriano esté muy preocupado –en buena hora- que Entre Ríos esté muy preocupado, y que sin embargo haya una gran pasividad en Río Negro. Hemos podido rescatar que hay muchísima gente que está preocupada y que está en contra de la instalación de estas Plantas de celulosa, pero nos dicen que tienen miedo porque es muy duro, muy difícil luchar contra empresas poderosas, sobre todo cuando tienen la anuencia del Gobierno y de una cantidad de políticos. Ahora, el hecho que exista esta pasividad no quiere decir que haya una población, en su mayoría, a favor de estas instalaciones.
Por supuesto que hay gente –en un abanico muy grande- engañada, seducida, otros están asustados, y mucha gente tiene miedo. Esta es la situación por la que está pasando Fray Bentos. Muchas gracias.-
Sr. PRESIDENTE.- Sigue a consideración. Si nadie más hace uso de la palabra, en nombre de la Junta Departamental queremos agradecer vuestra presencia y por habernos ilustrado muy bien.
Gracias a todos.
No habiendo más asuntos para tratar, se levanta la sesión.-
- Eran las veintiuna horas veinte minutos.-
Presentación realizada por el Dr. Raúl Montenegro biólogo, presidente de la Fundación para la Defensa del Ambiente -FUNAM- (organismo con status consultivo en el Consejo Económico y Social de la ONU) ante la audiencia pública convocada por la CFI (Comisión Financiera Internacional del BM), celebrada en Argentina dos días después de realizarse una instancia similar, aquí en Montevideo, en la Torre de los Profesionales.
"Once preguntas sobre las plantas de celulosa que no han sido respondidas"
"En mi carácter de:
1) Presidente de la Fundación para la defensa del ambiente (FUNAM), organismo con status consultivo en ECOSOC (Consejo Económico y Social de Naciones Unidas), organización miembro de la Red Nacional de Acción Ecologista (RENACE);
2) Docente e investigador de la Universidad Nacional de Córdoba en Argentina (Profesor Titular por Concurso de Biología Evolutiva Humana en la Facultad de Psicología), y
3) Premio Nóbel Alternativo 2004 (Estocolmo, Suecia),
he analizado técnicamente: (a) Documentos asimilables a evaluaciones de impacto ambiental referidos a las plantas productoras de celulosa de las empresas Orion-Botnia y Celulosa M'Bopicua ENCE; (b) Documentación nacional e internacional disponible sobre ambas empresas, y (c) Publicaciones técnicas sobre el tema.
A juicio FUNAM, Fundación para la defensa del ambiente, las dos plantas no deben ser construidas en la ribera del río Uruguay por cuanto la decisión de su instalación fue ilegal, y las evaluaciones técnicas de impacto que se realizaron muestran graves vacíos técnicos y errores de análisis que tornan nula cualquier autorización Ateniéndome al carácter de la convocatoria formulo las siguientes preguntas, cada una de las cuales deberá ser fehacientemente respondida por las dos empresas responsables en forma separada, y eventualmente por la CFI.
1) Las empresas no pueden aducir desconocimiento de la legislación internacional vigente. ¿Por qué omitieron cumplir los Artículos 7 a 13 del Estatuto del Río Uruguay de 1975? ¿Por qué violaron este Estatuto binacional y otras normas internacionales?.
2) La construcción del centro portuario de M'Bopicuá, de explotación privada, fue financiada por el Banco Interamericano de Desarrollo mediante un crédito A/B aprobado el 13 de noviembre de 2002. El Banco aportó 10,5 millones de dólares proveniente de su capital ordinario. El destinatario de este crédito fue la empresa TLM, propiedad de Eufores S.A., una subsidiaria de ENCE S.A. Sin evaluar en esta instancia las responsabilidades del BID, ¿por qué ENCE S.A. encaró esta obra en abierta violación al Estatuto del Río Uruguay? ¿Por qué ENCE S.A. omitió el cumplimiento de los Artículos 7 a 13 de ese Estatuto? ¿Por qué ENCE violó este Estatuto binacional y otras normas internacionales?.
3) Cuando se pretenden instalar dos plantas de celulosa de alta producción en una misma zona no se deben efectuar solamente evaluaciones separadas de impacto ambiental (esto es industria por industria) ni tampoco evaluaciones de impacto acumulativo incompletas. Debe realizarse una evaluación combinada de las dos plantas celulósicas, y de ambas plantas con las otras plantas industriales (y actividades) que existen en la zona de influencia (ambientes terrestres, ambientes acuáticos). ¿Por qué no se efectuó una evaluación completa y seria del impacto ambiental combinado de ambas plantas? ¿Por qué se ignoró que las descargas contaminantes de ambas plantas se sumarían, y que muchas de sus rutas de contaminación se superponen? ¿Por qué se ignoró su interacción con otras industrias y actividades?.
4) La contaminación del agua se analiza y controla en función de una serie de parámetros, para cada uno de los cuales la legislación vigente admite valores máximos (por ejemplo Decreto 253/1979). Una evaluación de impacto debe valorar la totalidad de los efluentes que se descargarán al agua. ¿Por qué no se evaluó la descarga real y completa, rutinaria y accidental, de todas las sustancias que contendrán los efluentes? ¿Por qué se estimó una lista visiblemente incompleta de las sustancias que se descargarán? ¿Por qué no se relacionaron los insumos químicos y forestales con las descargas químicas a fin de identificar fracciones residuales? ¿Por qué no se estimó la descarga al agua de dibenzodioxinas, dibenzofuranos y cloraminas, siendo que algunas dioxinas son cancerígenas humanas ciertas, Grupo 1, según la Agencia Internacional de Investigación sobre el Cáncer, IARC?.
5) La contaminación del aire se analiza y controla en función de "n" parámetros, cada uno de los cuales suele tener un límite máximo de descarga en la legislación vigente. Una evaluación de impacto debe valorar la totalidad de los efluentes que se descargarán al aire. Por otra parte las plantas no presentaron un detalle de los sistemas de tratamiento, y la construcción de chimeneas de gran altura delata claramente altas descargas de contaminantes. ¿Por qué no se evaluó la descarga real y completa, rutinaria y accidental, de todas las sustancias que recibirá la atmósfera? ¿Por qué se estimó en cambio una lista visiblemente incompleta de las sustancias que se descargarían? ¿Por qué no se estimó la descarga al aire de dibenzodioxinas, dibenzofuranos y en general de Compuestos Orgánicos Volátiles, VOC, habida cuenta que son extremadamente peligrosos para la salud humana y los ecosistemas?.
6) La contaminación del suelo se analiza y controla en función de "n" parámetros, cada uno de los cuales suele tener un límite máximo de descarga en la legislación vigente. Las evaluaciones de impacto deben valorar la totalidad de los efluentes que se descargarán al suelo. ¿Por qué no se evaluó la descarga real y completa, rutinaria y accidental, de todas las sustancias que recibirá la atmósfera? ¿Por qué se estimó en cambio una lista visiblemente incompleta de las sustancias que se descargarían? ¿Por qué no se estimó la descarga al aire de dibenzodioxinas, dibenzofuranos y en general de Compuestos Orgánicos Volátiles, VOC, habida cuenta que son extremadamente peligrosos para la salud humana y los ecosistemas?.
7) La producción anual sumada de ambas plantas, de 1.500.000 ton de pasta seca de celulosa, involucra procesos que descargan complejos cócteles de contaminantes al agua, al aire y al suelo. Estos agentes llegan a través de distintas rutas de contaminación a las personas. Los informes producidos por las empresas muestran una inaceptable falta de actualización de los conocimientos sobre contaminación. Consideran listados incompletos de contaminantes, y los evalúan además en forma aislada, sin analizar las mezclas de contaminantes y sus efectos combinados. La noción de cóctel de contaminantes (abordada por ejemplo en la International Conference on Children Environmental Health realizada en el London School of Hygiene and Tropical Medicine de la Universidad de Londres, 2004), y en las evaluaciones epidemiológicas más recientes, es absolutamente ignorada por los estudios. ¿Por qué no se evaluaron los cócteles de contaminantes de las descargas químicas y sus interacciones entre sí, tanto en agua como en aire y suelo? ¿Por qué se omitió considerar que sustancias cloradas como las dioxinas y los furanos son disruptores endocrinos, y que sus efectos negativos sobre el sistema hormonal de las personas se suman? ¿Por qué no se evaluaron los efectos combinados de los contaminantes que ya tienen los ríos Las Cañas y Los Perros (con valores superiores a lo permitido para cromo, zinc, cobre, hierro, fósforo y amoníaco), y el propio río Uruguay, con las descargas de las plantas?.
8) Entre las fuentes de contaminación y los receptores humanos existen "rutas de contaminación" cuya evaluación es ineludible. ¿Por qué no se establecieron todas las rutas de contaminación para aire, agua y suelo? ¿Por qué no se analizó la combinación entre esas rutas, y sus efectos sobre la salud de las personas?.
9) La contaminación del aire es fuertemente influenciada por el estado de la atmósfera. Entre las variables decisivas figuran los vientos y las inversiones térmicas de superficie que se registran en los meses más fríos del año. En los estudios no se evaluó la incidencia de las inversiones térmicas de superficie (que generan un "tapón" extendido de aire caliente), y en lo que hace a vientos la información manejada ignoró la existencia de vientos que pueden llevar la contaminación hacia Argentina. ¿Por qué no se evaluaron los efectos agravantes que tienen las inversiones térmicas de superficie sobre la concentración de los contaminantes? ¿Por qué no se relacionaron las inversiones térmicas superficiales con la altura y funcionamiento de las chimeneas? ¿Por qué no se evaluó la formación de contaminantes secundarios a partir de los contaminantes primarios, sobre todo durante las inversiones térmicas de superficie? ¿Por qué se ignoraron datos meteorológicos que muestran inequívocamente la fuerte incidencia en Gualegaychú de los vientos del NE al SE (33,8% para 2001-2005; 39,3% para 1991-2000), que podrían transportar contaminantes desde las plantas? ¿Por qué no se incluyó ningún escenario de cambio climático global en las evaluaciones, habida cuenta de su impacto sobre los recursos hídricos y la biodiversidad?.
10) En cualquier estudio serio de impacto relacionado con descargas químicas es indispensable establecer un nivel epidemiológico base. ¿Por qué no se evaluó la morbilidad y mortalidad existente en los asentamientos potencialmente más afectados por las descargas de ambas plantas?.
11) Las plantas de celulosa provocan un impacto negativo a distancia porque incentivan el cultivo extensivo de Eucalyptus spp en dos países que ya han destruido importantes superficies de ambiente nativo. Para su funcionamiento las empresas necesitarán un mínimo de 210.000 Ha plantadas.
Estas plantaciones:
(a) Aumentan la pérdida de agua por evapotranspiración e inciden sobre la hidrogeología local;
(b) Después de la tala sus hojas, ramas y raíces (que no tienen uso asignado) se degradan in situ, y descargan dióxido de carbono y metano, dos gases de invernadero. Para satisfacer las necesidades de las dos plantas se requiere un insumo de 5.200.000 m3/año de madera de Eucalyptus spp. Con criterio conservador una cantidad equivalente (>5.200.000 m3/año) quedaría como biomasa residual en las zonas de cultivo;
(c) Disminuyen la biodiversidad nativa, y
(d) Contaminan el suelo y el aire con los plaguicidas usados para controlar hormigas (sobre todo hormigas de la subfamilia Myrmicinae).
¿Por qué no se evaluó el impacto ambiental negativo de las plantaciones proveedoras de rollizos ubicadas en Uruguay y Argentina? ¿Por qué no se calculó la pérdida de agua por evapotranspiración de las plantaciones propias y no propias, y su efecto sobre la hidrogeología local? ¿Por qué no se evaluó la cantidad de biomasa residual que deja la producción de rollizos? ¿Por qué no se evaluó la descarga de dióxido de carbono y metano que produce la biomasa residual sometida a degradación en las plantaciones? ¿Por qué no se evaluó la biodiversidad nativa correspondiente a cada sitio de plantación, y la biodiversidad observada dentro de las plantaciones? ¿Por qué no se evaluó el impacto ambiental y sanitario del uso de plaguicidas en las plantaciones, su descarga total, y sus rutas de contaminación?.
Dejo constancia que además de las violaciones a normativa vigente, y de las falencias técnicas observadas, no se realizaron, previo al inicio de obras, y posterior a la presentación de evaluaciones de impacto ambiental, audiencias públicas en ambos países."
DENUNCIA DIARIO EL ARGENTINO DE GUALEGUAYCHÚ QUE SERVICIOS DE INTELIGENCIA URUGUAYOS ESTARÍAN OPERANDO EN ARGENTINA EN SEGUIMIENTO DE ACTIVIDADES DE LA ASAMBLEA AMBIENTALISTA
http://www.diarioelargentino.com.ar/
Servicios de inteligencia uruguayos vigilan a los asambleístas en sus actos
Los servicios de inteligencia del Uruguay están operando en territorio argentino, con tareas casi exclusivas de vigilar los movimientos de los integrantes de la Asamblea Ciudadana Ambiental de Gualeguaychú. Llamativamente, nadie los inoportuna a pesar de que el espionaje está severamente castigado por la ley.
Si bien se sabe que personal de la poderosa Dirección Nacional de Inteligencia del Estado (Dinacie) del Uruguay se encuentra instalada en Fray Bentos desde el año pasado e incluso es "consejera" extraoficial en materia de seguridad de la planta de Botnia, ahora los "servis" incursionan en territorio argentino, más precisamente en Colón y Gualeguaychú "y hacen seguimiento al gobierno entrerriano desde Paraná", indicó a EL ARGENTINO una alta fuente del Ejército uruguayo que decidió a hablar por lo disparatado de las teorías conspirativas que la propia Dinacie alimentado al gobierno de Tabaré Vázquez.
Algunos hechos fueron más que elocuentes, porque ya se sabe que los servicios de inteligencia no siempre tienen la virtud de la "inteligencia" y no siempre hacen honor a la discreción. Es más, actúan de manera discrecional.
La Dinacie es considerada en Uruguay como el organismo de Inteligencia estatal más importante que dispone el Presidente de la República. En teoría, en la Dinacie deben confluir todos los demás servicios de información e inteligencia del Ejército, la Armada, la Aeronáutica, de Policía e incluso de Cancillería. Pero, como ocurre en casi todos los países de América Latina, esto no siempre se lleva a la práctica porque entre las propias fuerzas existen "celos" y "roces" que impiden una real y concreta coordinación.
De todos modos, al frente de la Dinacie está designado un oficial general que cada dos años rota entre el Ejército, la Armada y la Aviación. Actualmente el jefe es el contralmirante Manuel Burgos, que asumió en febrero de este año luego del retiro obligatorio del contralmirante Carlos Maglioca. Y ya se sabe, para la Armada uruguaya el conflicto ha sido clave para engordar sus presupuestos e incluso reactivar la industria naval.
La Armada uruguaya completa su período de dos años al frente de la Dinacie en febrero de 2008, y aunque la ministra de Defensa, Azucena Berrutti, quiere que Burgos siga un tiempo más en el organismo, actualmente ni ella misma está segura en el cargo de ministra, porque es intención del presidente Tabaré Vázquez hacer cambios en varias áreas de gobierno luego de las vacaciones de enero.
De todos modos, la Dinacie ha logrado que el personal de Armada y especialmente de Prefectura Nacional Naval y de la Policía de Río Negro, acepten la teoría de que es necesario proteger siete áreas clave de Botnia "de todo posible atentado de los piqueteros", como mal denominan (y peor caracterizan) en Uruguay a los vecinos asambleístas.
Los servicios de inteligencia del Uruguay, especialmente la Dinacie, se ha encargado de alimentar en el más alto nivel del gobierno que la Asamblea Ciudadana Ambiental de Gualeguaychú es un peligro para el país.
La teoría, aunque parezca ridícula e increíble, en realidad encierra altos intereses económicos (la Dinacie como la Armada recibe mayores presupuestos); políticos-empresariales (porque hasta para la empresa Botnia le conviene sustentar la teoría del sabotaje y los atentados y así evitar dar explicaciones de su contaminación).
Pero, llamativamente, miembros de la Dinacie están operando en territorio argentino, más precisamente en Colón, Gualeguaychú y Paraná, sin que los "servicios de inteligencia" de argentina los haya detectado ¿o acaso alguien puede pensar que les dan protección?
Las áreas clave de Botnia que pueden sufrir algún sabotaje y que fueron señaladas por al Dinacie son:
1) Transporte: especialmente el fluvial desde y hacia Fray Bentos-Nueva Palmira; y el terrestre, especialmente el vinculado con el proceso primario de la producción, esto es la extracción de la madera y su manipulación hasta la planta. Para la Armada es técnicamente imposible custodiar todas las barcazas que salen desde Botnia, de ahí que valoran el intercambio de información que le suministra la Prefectura Naval Argentina, tal como lo reconocieron las máximas autoridades de la marina uruguaya.
2) Línea de producción de la fibra de celulosa. Los "servicios de inteligencia" alertan sobre posibles sabotajes dentro de la planta de Botnia. Esto a su vez es funcional a la empresa, que ya tiene "armada" la teoría para cuando tenga que dar explicaciones sobre contaminación en grado imposibles de disimular.
3) Depósito de madera. La Dinacie alertó sobre posibles atentados incendiarios, lo que obliga a reforzar la seguridad en grandes predios a costos importantes y contratando a personal vinculado directamente con las Fuerzas Armadas o con empresas de seguridad que regentea algún alto oficial ya retirado.
4) Zona de tratamiento de efluentes que van a parar al río. En los piletones de la pastera se "limpian" los residuos que se descargan luego en el río en un lugar indeterminado por las autoridades del Uruguay y desconocido por la Comisión Administradora del Río Uruguay (CARU). La Dinacie estima que un atentado en este sistema podría provocar un alto nivel de polución. Y este punto es similar al 2), que le da a Botnia la excusa para no reconocer su contaminación.
5) Todo el predio de la planta química de Kemira.
6) El puerto donde se cargan y descargan los insumos y productos finales de Botnia. Especialmente cuando se opera con productos químicos y combustibles.
7) Temor social: La Dinacie busca evitar que en Fray Bentos y en Uruguay crezca una entidad similar a la Asamblea de Gualeguaychú y por eso "aconsejaron" desarticular todo posible contacto. A ese objetivo respondió -entre otros- el cierre de frontera decidido por el gobierno uruguayo y el constante seguimiento que se les hacen a los asambleístas cada vez que pasan la frontera.
Como cada uno de estos siete focos de seguridad implican fuertes partidas presupuestarias, la Dinacie es la que se encarga de mantener siempre "viva" la posibilidad de todo sabotaje o atentado.
Dos hechos
Hubo en septiembre dos hechos llamativos. El 2 de septiembre, cuando en forma masiva la Asamblea Ciudadana Ambiental de Gualeguaychú cruzó en caravana automovilística hacia Fray Bentos. Ese día, la Dinacie coordinó un operativo fastuoso de "registro". Según fuentes del Ejército uruguayo (que no participaron de ese operativo, que estuvo a cargo de la Prefectura Nacional y contó con la "colaboración" de la Policía de Río Negro), "fue financiado en gran parte por Botnia". La explicación que la fuente ofreció a EL ARGENTINO fue que "la empresa también está interesada en crear la percepción de atentados o sabotajes porque así tendrá una magnífica excusa a la hora de dar explicaciones cuando la contaminación no pueda ser disimulada".
El otro hecho ocurrió cuatro días después. El 6 de septiembre se conoció públicamente que el jefe de Inteligencia militar fue removido por "falta de lealtad". Se trata del capitán de navío, Enzo Baudo, quien fue sospechado de realizar un acto de espionaje a favor de Argentina, aunque luego "oficialmente" se descartó esa teoría. Se trata de un oficial de la Marina, que en varias oportunidades fue crítico del accionar de Prefectura Nacional Naval y tenía estrechos vínculos con el Ejército uruguayo.
De todos modos, el Ministerio de Defensa uruguayo arrestó a Baudo por veinte días y terminó de removerlo en el cargo (se desempeñaba hasta entonces como jefe de Seguridad Interior de la Dinacie), y a quien se le atribuyó "falta de lealtad" en el cumplimiento de sus funciones.
A la hora de las explicaciones, fuentes militares del Uruguay indicaron a EL ARGENTINO que se había comprobado que Baudo había utilizado en horas de servicio un vehículo oficial para ir hasta el puerto de Colonia y desde allí embarcarse hacia Buenos Aires. "Eran viajes no oficiales, utilizando vehículos oficiales", se agregó.
Como en la presidencia hay "psicosis", la Armada y Prefectura Nacional Naval se encargaron de acusar por lo bajo a Baudo de estar entregando información a la Argentina.
"Oficialmente" el Ministerio de Defensa públicamente no adhirió a esa teoría y sostuvo que su agente no estaba vinculado al tema Botnia, aunque se lo consideró una falta grave y desleal no comunicar sus viajes a Buenos Aires.
Baudo había sido designado el 7 de junio y desde entonces venía descartando los informes de la Armada y de Prefectura Nacional con respecto a posibles "sabotajes" o atentados e incluso era de la teoría de retirar de Fray Bentos toda presencia del organismo. "Esto molestó mucho a Botnia y una gran parte de la oficialidad de la Marina", sostuvo la misma fuente a EL ARGENTINO.
Incluso, el propio Baudo desestimó un informe elevado al Ministerio de Defensa por la Prefectura Nacional Naval, que apoyándose en informes confidenciales de la superioridad de la Prefectura Argentina, daban cuenta "de lo peligroso que eran los piqueteros" (sic) tal como denominan a los asambleístas.
La Dinacie fue la repartición que siempre emitió los informes más apocalípticos en torno a la pastera Botnia y ahora se encuentran "operando" en territorio argentino, dado que sostienen que es más fácil desarticular la estrategia de la Asamblea y no esperar los hechos consumados en territorio uruguayo.
EL ARGENTINO expresó que sostener semejante teoría de conspiración es una locura total, se la mire por donde se la mire. No obstante, la respuesta fue aún más preocupante: "A nadie se le escapa que se trata de una protesta de vecinos. Pero el término ´piquetero´ y estas ´teorías´ vienen bien para seguir gozando de abultados presupuestos sin controles de gastos; y es funcional a Botnia que ya tiene su excusa preparada para cuando la contaminación sea evidente. A río revuelto, ganancia de pescadores".
"Pero más que inteligencia es una atrocidad por su brutalidad y falta de lógica y razón", insistió EL ARGENTINO. La respuesta vino casi en carcajadas: "Y qué tiene de razonable y lógico este conflicto".
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Fecha: Domingo, 30 de Diciembre de 2007 06:35 p.m.
Para: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Asunto: 2008 Y LAS TRES ERRES AL REVÉS, POR MARTÍN GUÉDEZ. Un aporte.antes que el reformismo pequeño-burgués nos friegue. Martín Guédez
Estas palabras de Martín Guédez (Venezuela), bien merecen dar la vuelta al mundo.
Pero sobre todo, ser tomadas como un camino a seguir.
Escritas desde el conocimiento, desde la ética de las ideas y la ética de la acción.
Me permito tomar una parte del total de su artículo, y los invito a leer -y a vivir- la totalidad.
"Se es socialista por convicción absoluta en su superioridad como única solución al problema del hombre en libertad. No se es socialista por una suerte de fe fundamentalista sino afincados en la razón más pura y crítica. El ser humano -ser social- no tiene otra alternativa que el socialismo o la barbarie; el socialismo o la muerte del planeta. Sólo una economía social orientada a la satisfacción de las necesidades humanas más auténticas y dignas es sustentable con la vida en el planeta. El capitalismo, no sólo con la confiscación de la riqueza a quienes la producen, sino que con la capacidad decisoria para producir no lo que se necesita para la vida sino lo que genera ganancia, inventando necesidades inexistentes, produciendo basura hasta convertirla en deseable por la gente mediante sus aparatos publicitarios, no es solo radicalmente inferior éticamente al socialismo sino la garantía de que en pocos años se destruirá el planeta. En esto, no solamente cree un socialista, como se cree en Dios, sino que de esto, un socialista tiene la más rotunda de las convicciones. De allí que a dos manos, generando las condiciones materiales para la instalación del socialismo y sembrando conciencia debamos emprender la tarea este año 2008 de grandes definiciones" (Martín Guédez - extracto tomado de esta verdadera declaración de principios y, al mismo tiempo, llamado a la accíón, para la construcción del socialismo)
Cristina Castello
http://www.cristinacastello.com
2008 Y LAS TRES ERRES AL REVÉS
Un aporte…antes que el reformismo pequeño-burgués nos friegue
Por, Martín Guédez
2008 debe ser un año de resoluciones revolucionarias inaplazables. Aún en medio de las grandes dificultades que representa el hecho de que el aparato estatal continúe siendo fundamentalmente el mismo que sirvió de instrumento de opresión a los gobiernos de la IV República, la Revolución tiene que alcanzar un grado de eficacia práctica en el servicio a la sociedad, reitero, inaplazable. Una revisión a fondo y sin concesiones a la capacidad real de todo el funcionariado estatal es imprescindible. El paso del objetivo propuesto a su realización tiene que ser lo más corto y eficaz posible. Para ello se debe aplicar un sistema de medición y contraloría en la ejecución de tareas absolutamente inflexible. Desde gobernadores, alcaldes, diputados, concejales, gerentes de institutos autónomos, hasta el funcionario que atiende al público en sus necesidades cotidianas tienen que demostrar eficiencia o ser removidos.
Por otro lado la inaplazable tarea de dotar a la Revolución de un partido capaz de ser el corazón eficiente del motor revolucionario como aliento imprescindible para alcanzar eficacia con precisión quirúrgica de los objetivos de implantación del Socialismo del Siglo XXI, es prioridad absoluta. La formación de un partido de masas no puede soslayar la necesidad de ser también un partido de cuadros altamente preparados, ideológicamente sólidos, comprometidos hasta la vida misma con los valores que deben transmitir y cuidar. Esto implica una definición doctrinaria precisa que sirva de azimut a todos. En ese sentido el uso de todos los medios de comunicación del Estado para alcanzar los fines de dar a conocer, educar y formar en los valores socialistas al punto de generar verdadera conciencia revolucionaria será, junto al trabajo insustituible del contacto y la inserción cara a cara, corazón a corazón y piel a piel, de primerísima importancia.
En el aspecto doctrinario debo hacer una propuesta que considero de primer orden para evitar la avalancha de "reconciliaciones" engañosas que se nos vendrá encima cargadas de reformismo capitalista puro y duro: una sociedad socialista nunca se alcanzará a plenitud en convivencia con el cáncer de la explotación del hombre por el hombre que caracteriza al capitalismo. Son modos excluyentes de concebir al hombre, a la sociedad y al mundo. Cualquier forma de coexistencia táctica con formas de economía capitalista tiene que ser exactamente eso: una coexistencia táctica destinada a su superación en favor de una sociedad, unas relaciones humanas y una economía socialista. De modo que aceptar el sentido táctico del tiempo no puede verse ni aceptarse nunca como la aceptación de una forma de explotación radicalmente rechazable, no por alguna forma de integrismo doctrinario sino porque el capitalismo y sus valores son el camino al infierno y el fin de la humanidad misma.
Hasta el momento la superioridad humanista del socialismo, su armonía con los valores superiores del hombre integral se ha encontrado con un muro insalvable, al menos hasta ahora: el muro de la generación de riqueza, la productividad y la eficiencia, ámbitos donde el socialismo real presenta magros resultados y en muchos casos un saldo negativo. La asociación generalizada -además con pruebas- de ineficacia y burocratismo a cualquier servicio que dependa del Estado -con escasas excepciones- representa una pesada tara que debe ser vencida desde la esencia misma del socialismo. Si una actividad, cualquiera sea esta, es realizada con eficiencia y productividad por la empresa privada, vale decir, por campesinos, obreros, empleados o gerentes que lo hacen en la forma de asalariados, esa misma actividad realizada por una empresa de producción social, vale decir, por campesinos, obreros, empleados o gerentes, dueños de su propio trabajo, de sus vidas y además conscientes de su misión social, tiene obligatoriamente que ser superior en eficiencia y productividad.
Todo indica que una economía socialista está llamada a ser más eficaz y productiva que una economía capitalista. Esto en muchísimos casos no ha sido así. Un buen número de experiencias propias lo ha puesto de manifiesto. Se cuentan por miles las cooperativas de propiedad privada o incluso de propiedad social indirecta que muestran resultados lamentables en nuestra corta experiencia bolivariana.
Es penoso el saldo de ineficacia que muestran la mayoría de los servicios públicos de igual manera. ¿Significará acaso que están reñidos eficacia y productividad con socialismo? La respuesta, contundente y rotunda es ¡NO! Si miles de millones de dólares se han perdido en las manos de vivos, oportunistas y camaleones de vieja ralea y vicios adecos, no ha sido por la inferioridad del sistema socialista sino justamente por todo lo contrario, porque se ha permitido que desde las cooperativas, empresas y otras tantas actividades llamadas a ser productivas unos cuantos miserables se hayan mimetizado debajo de una gorra, dentro de una franela o arropado por afiches de Bolívar, Fidel o el Che, con un discursito radical apropiado, haciendo del jalabolismo una técnica sublime y hayan copado la escena hasta convertirse en miserables "modelos" del ser socialista. Nunca se les pidió, ni se les pide, coherencia real entre la apariencia y la esencia. Hemos entregado en las manos de bandidos de siete suelas los más caros sueños de la humanidad y ahí está el aparente "fracaso" del socialismo. ¿Saben algo?, conociendo la naturaleza de los personajes, verlos me produce nauseas, sólo espero que en este proceso de las tres R al revés: Revisión, Rectificación y Relanzamiento se hagan visibles con todas sus pústulas al Presidente Comandante. Lo tendría relativamente sencillo... la tos y el dinero son imposibles de ocultar. Sólo mire, Comandante, sólo mire...mire sus modos de vida, mire sus groseras caravanas de escoltas y privilegios, sólo eso será necesario. No permita, Comandante, que le cobren al socialismo lo que no son más que viejos vicios burgueses de la peor ralea que nunca tuvieron porque no pudieron.
¿Entonces...cómo lograr la productividad y eficiencia sin hacer concesiones mortales al sistema capitalista? No cabe duda de que el socialismo es un proceso y no algo que puede alcanzarse con decisiones o acomodos más o menos direccionados. Al marco jurídico que de cabida a las formas de propiedad social de los medios de producción ha de corresponderle unas superestructuras en armonía con las aspiraciones vitales del hombre nuevo socialista. Entre tanto se logra esto último -tarea inacabable- el proyecto económico socialista debe hacerlo amalgamando valores y deseos, actitudes y disposiciones viejas herencia del capitalismo, en otras palabras, hay que hacerlo y hacerlo bien con el hombre y la mujer que somos ahora mismo. Se tiene entonces el enorme desafío de hacer que las formas de producción social alcancen niveles superiores de eficiencia y productividad en las condiciones actuales de cultura y costumbres profundamente arraigadas en la conciencia venezolana.
El pecado original -por llamarlo de algún modo- del capitalismo consiste en que estimula y exacerba los instintos primarios del ser humano. La preeminencia de lo particular sobre lo social está profundamente sembrada en el corazón del hombre. Hacer que el ser humano encuentre satisfacción y felicidad en producir y trabajar para el bien colectivo resulta una dura tarea de transformación e internalización en la conciencia que, incluso, podría no alcanzarse totalmente nunca. La primera necesidad, el primer hambre, el primer frío, el primer disparador de la voluntad en el ser humano es el suyo propio y en ese mismo orden el de su familia y consanguíneos. Trabajar más, esforzarse más cada día para tener y llevar a los suyos más calidad de vida está firmemente enraizado en la mente del hombre. Amalgamar este instinto natural al ser humano con la plenitud humanista de lo social es una tarea titánica. Es verdad que debemos inventar o errar, pero eso no puede significar que nos pongamos de espaldas a cualquier experiencia sea esta de donde sea si es útil. No tenemos porqué reinventar la penicilina... ya lo hizo el ser humano y nosotros somos sus herederos.
Si logramos un sistema, un modo, una fórmula que sea capaz de conservar la naturaleza propia del socialismo y sin la cual todo no será más que un triste retorno a la cueva de las brujas, estaríamos ganando tiempo, ganando eficiencia y productividad sin castrar el socialismo. Hace más de un siglo un pequeño grupo de jóvenes judíos emigrados de Europa oriental, inspirados en el socialismo, fundaron una comuna, "kibutz" en judío. Una comuna igualitaria, basada en la propiedad común de los medios de producción, en la cual las decisiones se tomaban en Asamblea por mayoría.
A pesar de que hoy no significan una política del estado israelita, los "kibutz" constituyen un logro espléndido digno -al menos- de ser estudiado. Más de 120.000 personas viven en unos 270 "kibutzim". Constituyen unidades sociales y económicas autónomas de gran éxito, confederadas entre sí en un Movimiento Kibutziano Unificado. La mayoría de estas comunas tienen una disposición parecida, las instalaciones comunales como un auditorio, oficinas comunales, bibliotecas, escuelas, en el centro, rodeadas por las casas de los miembros de la comuna, jardines y caminerías. Estos kibutz, originalmente agrícolas, han ido agregando formas de actividad industrial en muchos casos en conexión con la transformación de los bienes primarios por ellos creados en productos industrializados con valor añadido.
Debemos añadir que estos "kibutz" no sólo son económicamente exitosos y autosuficientes sino que además de representar una buena parte de la producción agrícola para el consumo de la nación, exportan a los mercados del mundo. ¿Donde está el posible secreto de estas comunas? En primer lugar no renuncian -no lo harían- a la conformación de una sociedad colectiva de miembros basada en la propiedad común de los medios de producción. Aquí pudiéramos encontrar una variante interesante. Una familia miembro de una comuna no puede disponer de su parte de propiedad de los medios de producción, e incluso bienes muebles, porque estos son propiedad de la comuna. No puede entonces vender a alguien su parte de la comuna porque no le pertenece en forma estricta, pero sí puede disponer de los beneficios alcanzados con su trabajo para sí y para los suyos. ¿El resultado?: que la mayor eficacia, el mayor esfuerzo recibe una forma de compensación que satisface el instinto primario de esforzarse más cuando se trata de los suyos.
Durante las décadas que van del 20 a los 40 del siglo pasado, las comunas se fueron convirtiendo en sociedades eficientes empezando a surgir en ellas industrias, generalmente -como he mencionado- asociadas a su actividad agrícola, las que rápidamente se transformaron en empresas de producción social altamente rentables. Es conveniente recordar que esto lo hicieron estas comunas antes de la creación del Estado de Israel, es decir, que no contaron con apoyo oficial de ningún tipo, lo cual da aún más credibilidad al argumento. Por el contrario, al aparecer el Estado de Israel, (sionismo) muchas de las autonomías de las comunas pasaron a manos del Estado disminuyendo grandemente su fortaleza, aprovechando este gran aporte de la izquierda socialista judía y limitando su ejemplo a algo poco más que marginal.
En estos momentos -finales de 2007- el gobierno revolucionario cubano reconoce que "las tierras tienen que estar en las manos de quienes las hagan más productivas" ¿Renuncia con esto la revolución cubana a los valores y principios de una economía socialista?, eso dirán muchos para confundir, yo no lo creo. Creo -per contra- que la Revolución cubana descubre, admite y reconoce que han de introducirse cambios que, sin afectar la esencia social, aborden el tema de la eficacia como un elemento estimulador del aparato productivo. Me adelanto a plantear este tema porque me temo que no faltarán quienes intenten desviar los caminos de nuestra revolución socialista apoyados en argumentos como el de "la reforma" en Cuba.
Se es socialista por convicción absoluta en su superioridad como única solución al problema del hombre en libertad. No se es socialista por una suerte de fe fundamentalista sino afincados en la razón más pura y crítica. El ser humano -ser social- no tiene otra alternativa que el socialismo o la barbarie; el socialismo o la muerte del planeta. Sólo una economía social orientada a la satisfacción de las necesidades humanas más auténticas y dignas es sustentable con la vida en el planeta. El capitalismo, no sólo con la confiscación de la riqueza a quienes la producen, sino que con la capacidad decisoria para producir no lo que se necesita para la vida sino lo que genera ganancia, inventando necesidades inexistentes, produciendo basura hasta convertirla en deseable por la gente mediante sus aparatos publicitarios, no es solo radicalmente inferior éticamente al socialismo sino la garantía de que en pocos años se destruirá el planeta. En esto, no solamente cree un socialista, como se cree en Dios, sino que de esto, un socialista tiene la más rotunda de las convicciones. De allí que a dos manos, generando las condiciones materiales para la instalación del socialismo y sembrando conciencia debamos emprender la tarea este año 2008 de grandes definiciones.
SIN CHÁVEZ NO HAY SOCIALISMO
SIN SOCIALISMO NO HAY CHÁVEZ
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From: Silvie
Sent: Sunday, December 30, 2007 2:41 AM
To: GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
Subject: VENEZUELA, LOCOMOTORA DEL DESARROLLO LATINOAMERICANO DURANTE 2007 - LADRAN PERROS..., POR OCTAVIO QUINTERO.
Venezuela
28-12-2007 Venezuela, locomotora del desarrollo latinoamericano durante 2007
Ladran perros…
Octavio Quintero (Colombia)
Rebelión
Venezuela pasó a ser, junto con Argentina, la locomotora del desarrollo latinoamericano en este año de 2007 que culmina, cerrando con un crecimiento del Producto Interno Bruto (PIB) del 8,5 por ciento, según la CEPAL.
Los críticos de Venezuela, que no son muchos pero que disponen de las mejores vitrinas de opinión, le ponen sordina al desarrollo venezolano inducidos por visiones ideológicas que alteran sus conductas éticas sobre imparcialidad informativa, y cuando necesariamente tienen que referirse al incremento del PIB, lo relativizan acotando que se debe a los altos precios del petróleo, lo cual no es falso, pero sucede que desde 1928, cuando el petróleo pasó a ser el factor más importante de la economía venezolana, eso es así.
Si los mismos analistas tuvieran la misma tirria contra Chile, por ejemplo, bien pudieran silenciar su, por el contrario aplaudido desarrollo, diciendo que se debe a los altos precios del cobre, lo que analógicamente resultaría igualmente cierto. Pero es que Venezuela está a la izquierda y Chile a la derecha, y a estos analistas les pagan por ensalzar al capitalismo, si mientras más salvaje, mejor; y así resulta muy difícil pedirles imparcialidad, cuando precisamente les están pagando para que no sean.
En Colombia, también por ejemplo, con un PIB inferior al de Venezuela, y por debajo inclusive del resto de países latinoamericanos de su homologación, se dice que el éxito de su gestión económica es lo que mantiene incólume la imagen del presidente Uribe. Lo cual también puede ser cierto.
Aparte de este maniqueísmo informativo, la referencia del crecimiento del PIB ya no es tan contundente como años atrás cuando no se había concienciado que una cosa es el desarrollo económico de los países y otra muy distinta el desarrollo humano o social; en otros términos, una cosa es que se tenga mucha riqueza y otra cosa es que esa riqueza se tenga bien distribuida.
En este sentido avanza también el informe del Banco Mundial sobre Venezuela al revelar que su índice de poder adquisitivo se ubicó en el cuarto lugar de los países latinoamericanos con un valor en dólares de 9.888, muy por encima del promedio mundial que es de 6.100 y superior, inclusive, al promedio latinoamericano que asciende a 9.064. En el campo interior el INE venezolano, que es el equivalente del DANE entre nosotros, reveló que el desempleo bajó a 6,3 por ciento en tanto que las ventas crecieron este año que termina en 18 por ciento.
Ya quisieran los uribistas disponer de estas mismas cifras para alabar al mesías. Lamentablemente para ellos y por nosotros, esto no va a ser posible; primero, porque el PIB colombiano es capturado en muy alta proporción por los cuatro o cinco grupos económicos que dominan el mercado nacional y, segundo, porque el modelo económico que nos rige está hecho precisamente para potenciar y privilegiar la ganancia individual sobre el beneficio general.
No por aguar fiestas, ni más faltaba que también mi propia subjetividad me llevara a desear el mal a mi país tan sólo por estar mal dirigido, pero podría apostarse cien a uno a que la consistencia de los precios altos del petróleo que le da sustento al crecimiento del PIB venezolano, resulta más sustentable que la base del crecimiento económico colombiano muy parecida a la teoría de la naranja exprimida.
Mal hacen los enemigos gratuitos de Chávez en menospreciar a Venezuela como vecino, como país que intenta equiparar su desarrollo económico con su desarrollo social e, inclusive, como régimen político que intenta devolverle al pueblo su soberanía y autoridad para ser, después de Dios, el único dueño de su destino.
A todos estos analistas que por medrar a la sombra del Imperio desconocen hechos tan contundentes que, pese a eventuales sesgos analíticos tienen que ser admitidos por organismos como la CEPAL y el Banco Mundial, bien pudiéramos decirle al paso como El Quijote a Sancho: “Ladran perros, luego cabalgamos”. ( o lo que es lo mismo "señal que avanzamos")
GACETILLAS ARGENTINAS - REDACCIÓN
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